Is it love? Nicolae Bartholy [CONCLUÍDA]

Capítulo 14

Mary Narrando

Assim que termino de tomar o meu banho, saio do chuveiro e percebo que me esqueci de meus pertences. Meu deus, não trouxe nem toalha, nem as minhas roupas... o que eu vou fazer, que vergonha.

Ando de um lado para o outro no banheiro e chego à conclusão que se não fizer nada, o Nicolae vai perceber e isso é mais vergonhoso ainda.

Procuro nos armários de lá, se encontro uma toalha e ainda bem, porque encontrei uma, pelo menos uma... assim já não saio pelada.

Seco meu cabelo com a toalha e logo enrolo a mesma em meu corpo (Ok, Mary, você consegue, apenas tem que sair e explicar o sucedido).

Respiro fundo e coloco a mão na fechadura, abaixando a mesma e puxando a porta para mim (tenho quase certeza que estou muito vermelha), meu olhar caí no Nicolae, que está sem reação ao me ver apenas de toalha.

- Mary? - Mordo o lábio envergonhada. - Porque está de toalha. - Ando até minhas roupas.

- É... eu esqueci da roupa aqui fora, desculpe... - Ando até minha mala e tiro meus produtos de cabelo (Meus caracóis têm que ser cuidados, é o que mais gosto em mim). - Eu não queria ser desrespeitosa e...

- Calma. - Escuto ele rindo. - Eu apenas fiquei surpreso, é normal que possas esquecer uma ou duas vezes. - Sorrio tímida.

- É... - Ando até ao banheiro de novo. - E-eu... já volto. - Ele acena sorrindo (Meu deus que embaraçoso).

Nicolae Narrando

Louco, é isso que eu vou acabar ficando. Não sei como me controlei para não arrancar aquela peça minúscula de seu corpo. Só de imaginar o que tem por baixo, fico excitado. Ver seus cabelos encharcados, deixando gotas de água cair por seus ombros sedosos, começou a ser a minha imagem favorita. A Mary, é a minha imagem favorita, ela é tudo o que sempre sonhei em ter.

Ando até minha cama novamente e decido me deitar, por debaixo dos cobertores. Eu sou homem, meu corpo também reage ao que vê e eu não fico indiferente com a visão de ela apenas coberta por uma minúscula toalha (tenho que comprar toalhas maiores).

Minutos depois, escuto novamente a porta do banheiro de abrir. E nossa, porque ela tinha que estar com um baby-doll tão curto? Se eu disse que posso ter ficado mais calmo (o que eu claramente não disse), estaria sendo eleito o maior mentiroso da história da vida humana.

Passo meu olhar por seu corpo, sem controlar. Meu olhar para em seu rosto. Seus caracóis estão sedosos e bem visíveis, sinto um cheiro de morangos (Ah, como adoraria entrar meu rosto em seu pescoço).

- Nicolae? - Saio do meu trance quando escuto ela me chamando.

- Hmm, sim... Desculpe... - Sorrio.

- Eu pensei que poderíamos conversar... - Sorrio (Não é isso que sempre fazemos?) - Sobre, o nosso... b-beijo. - Coço minha garganta e me sente mais confortavelmente na cama.

- Acho que temos mesmo que conversar sobre. - Ela acena e morde o lábio (Não sabendo o que me causa com aquele simples gesto).

- Bom, eu queria saber. - Fala vindo até à cama e se deitando (Céus, a pele de suas pernas grita para que lhe toque.) - Uhum... Nicolae, meu olhar é aqui em cima. - Forço uma tosse e levanto meu rosto, encarando os seus lindos e exóticos olhos azuis. - Eu queria saber se significou... algo. - Ela aperta seus lábios.

- Eu... - Penso em como dizer. - Eu não fiquei indiferente, Mary. Eu realmente gostei. - Um sorriso se acende em seu rosto. - Mas, quero ir com calma. - Ela acena, porém continua sorrindo (Aproximo-me). - Adoro estar perto de você, de conversar com você... adoro tudo em que você está incluída. - Toco seu rosto. - Estou sendo o mais verdadeiro que consigo e quero mesmo que isso deia certo, mas como o velho ditado diz, "as cadelas apreçadas, nascem com os cachorros tortos". Não vamos acelerar isso, vamos deixar que o tempo decida. O que me dizes? - Olho atentamente no fundo de seus olhos, ainda com a mão em seu rosto.

- Para mim está ótimo, Nicolae. - Sorrio e ela me segue. - Também adoro estar perto de ti, meu deus. Deus sabe o quanto! - Ela morde o lábio, meu olhar recaí sobre seus lábios.

- Então vamos deixar que tudo se melhore com o tempo. - Ela acena. - Mas tem uma coisa mais. - Ela parece ficar assustada por momentos.

- O quê? - Sorrio.

- Quando estivermos perante a humana agiremos como um casal real. - Ela levanta uma sobrancelha.

- Não isso que já fazemos? - Sorrio.

- Quero dizer, que teremos que agir realmente como um casal. - Olho seus lábios, para que ela entenda. Sua boca se abre assim que ela entende. - Casais se beijam. - Um brilho surge em seus lindos olhos.

- Então... e como faremos isso? - Sorrio e passo a língua em meus lábios.

- Bom... como um beijo de "bom dia", de "tenha um bom dia no trabalho", de saudades e por aí... - Ela me olha divertida.

- Oh, sim, eu gosto da ideia. - Sorrio.

- Interessante, não é? - Ela acena, olho para sua boca. - Mas precisamos treinar. - Digo chagando cada vez mais perto.

- Mas não íamos esperar? - Ela pergunta com a mão em meu cabelo.

- Bom, eu sou meio impaciente às vezes. - Sem dizer mais nada toco seus lábios em um beijo calmo, que ela recebe com gentileza. Agarro seu rosto e aprofundo nosso beijo, ela se coloca de joelhos se aproximando cada vez mais de mim, até que nossos corpos se toquem. Passo minha mão pela lateral do seu corpo e ela solta um gemido em meus lábios. Começo a finalizar nosso beijo, eu quero ir com calma e se não pararmos agora, tenho certeza que não pararei nunca. Separo nossos lábios e sorrio, levando minha mão até sua bochecha, que está rosada. - Adoro o seu beijo.

- E eu adoro o seu. - Sorrio. - Estou com sono. - Aceno e beijo sua testa.

- Tenha uma boa noite, Mary... - Ela acena e se deita.

- Bom, eu sei que não dormes, mas por favor, tenta esperar eu dormir, aí podes olhar à vontade. - Ela sorri convencida e não seguro uma gargalha.

- Oh, não, me descobriste, logo quando estava planeando te observar dormindo. - Ela solta uma risadinha e me puxa para perto de sim.

- Boa noite, Nicolae. - Beija a ponta do meu nariz.

- Boa noite, Mary. - Dou-lhe um selinho.

Espero que tenham gostado, gente.
Não postei ontem porque tive um bloqueio, mas cá está.