Capítulo 29

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Mary Narrando

Mary... Mary... Vem ter comigo...

- Nicolae... - Engulo em seco... respirando com dificuldade ao ouvir a voz do meu amor na minha cabeça. 

Abro os olhos com dificuldade, vendo um homem de costas para mim, que mexe em algum frasco em cima do mesão de pedra.

Meu corpo todo dói. Parece que fui atropelada por cinco camiões. Fecho os olhos imediatamente ao ver o homem se virar, ficando quieta. 

Ao sentir a pessoa mais perto, me levanto de repente, segurando a blusa do mesmo homem.

Grito de dor e tento tirar todas as correntes que me prendem, ainda sem soltar esse estranho na minha frente.

Me contorso sentindo as correntes livres do meu corpo e olho com raiva para a pessoa em minha frente. Olho com olho.

Meu corpo todo dói. Me levanto com dificuldade, segurando a blusa do mesmo e o atiro contra o chão, fazendo ele bater com força contra a parede.

Com a respiração acelarada e o corpo dolorido, acabo caindo no chão ao tentar sair de onde estava deitada e gemo de dor, me levantando com dificuldade e me surpreendo ao ver alguns homens entrando no lugar.

Automaticamente pego num pequeno banquinho e bato contra o mesmo, fazendo ela voar para longe com o impacto e gemo de dor, logo olhando de frente para outro homem.

Uso a minha velocidade e me coloco atrás dele, fugindo da sua arma. Solto um rosnado atrás dele e lhe bato rapidamente, fazendo ele rolar por cima do espaço onde estava acorrentada.

Logo me viro, batendo em outro alguém e engulo em seco, com dificuldade.

Estou tão fraca, não sei como vim aqui parar.

Ando com dificuldade até à saída e encontro o primeiro homem tremendo de medo.

- Não... - Ele chora. - Por favor... oh, meu deus... não... - Franzo o cenho e simplesmente passo a perna por cima do seu corpo, saindo dali de dentro.

Dorgo Narrando

- Precisamos nos separar! - Loan fala. - Este lugar está literalmente rodeado dos homens do meu pai... - O seu telefone toca e ele franze o cenho tirando o mesmo do bolso das calças. - Tô?... Ela fugiu? - Olho rapidamente para ele, ansioso e o Nicolae mais ainda. - Tudo bem... eu vou para aí, pai. - Ele desliga e nos olha sorridente.

- Ela fugiu? - Me aproximo dele rapidamente, junto com os meus irmãos.

- Sim, ela fugiu não tem 10 minutos! - Ele olho para todos nós. - Temos que nos separar. Agora tem mais homens atrás dela. Eu vou tentar tirar a ideia deles antes que tentem mais algo contra vocês.

Aceno e vejo ele sair. Logo olho para meus irmãos e para Madalena.

- É nossa hora! - Nicolae fala e acenamos começamos a correr em direções diferentes.

[...]

Me ajoelho no chão e passo a mão na terra levando ela ao meu nariz e sinto o odor da mesma. Sim, ela esteve aqui!

Me levanto rapidamente e começo a seguir o seu cheiro, encontrando a direção que ela foi.

Depois de um tempo correndo, subo uma pedra. (Droga, o cheiro dela vinha dar aqui... vamos, Mary... vamos...)

Olho em minha volta e escuto uma respiração ofegante. Ando um pouco mais para o lugar onde ouvi isso e vejo a Mary deitada no chão.

- Mary! - Me abaixo ao seu lado, vendo  a parte de cima do seu corpo apenas coberta pelo sutiã e cheio de sangue por sua pele. (O que aqueles porcos fizeram com ela? O Nicolae vai ficar louco.) - Mary... você está bem. - Engulo em seco. - Fala comigo...

- Nicolae... - Ela sussurra e prendo a respiração. - Nicolae...

- Aguente mais um pouco. - Pego meu telefone avisando aos outros e pego ela no meu colo e uso a minha velocidade par chegar rápido na mansão.

[...]

Entro pela mansão a dentro, que estava com a porta aberta e olho todos sentados nas escadas.

- Mary... - Madalena solta um choro e corro com a Mary em meus braços para a sala de estar.

- Trás sangue! - Nicolae fala ao me ver deitar ela no sofá. - RÁPIDO! - Ele se ajoelha no chão e o Peter sai a correr.

- O que foi que eles a fizeram? - Nicolae fala nervoso. - Ela falou alguma coisa?

Nego e pego o copo de sangue o Peter acabou de trazer ao entrar na sala e lhe entrego para o Nicolae, que faz a noiva beber rapidamente.

- Ela tem murmurado uma palavras... mas não precebi muito. - Olho para ele. - Ela só chama pelo teu nome, uma vez ou outra pelos pais e Madalena, mas mais você. - Respiro com dificuldade. - Encontrei ela a tempo ou não, Nicolae? - Olho para madalena, que chora. - Encontrei ou não?

- NÃO SEI! - Nicolae me olho com raiva. - Eu não sei, mas não posso perder ela! Ela não!

- Drogo... - Madalena me chama. - Só o sangue humano a pode ajudar.

- Ela não está a beber! - Peter diz nervoso.

- Está... - Nicolae interfere, suspirando de alívio. - Isso, meu amor... beba... vai te fazer bem.

Assim que o Nicolae dá a ela de beber o sangue, eu olho para a Madalena, abraçando seu corpo pela lateral e sussurro um "tudo bem" em seu ouvido.

Is it love? Nicolae Bartholy [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora