Capítulo 24

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Madalena Narrando

Chego na casa do Bartholy, depois de uma caçada improvisada que decidi fazer.

Ao entrar acabo esbarrando em alguém, logo consigo entender pelo cheiro horrível que é a pindérica da humana.

- Hey, olhe por onde anda. - Reviro os olhos e ando sempre para a frente. - Eu estou falando com você, projeto de prostituta. - Paro onde eu estou imediatamente e respiro fundo, me controlando para não voar nessa garota.

Me viro para ela e caminho até à mesma.

- Olha, querida. - Olho para os lados. - Pode ir parando por aí, tá bom? Eu não sou a Mary, eu não sou boazinha. - Sorrio maldosa. - Poderia muito bem fazer você calar essa sua boca em segundas.

- Pensa que tenho medo de você, ou da Mary? - Ela levanta uma sobrancelha. - Você é apenas uma garotinha que está aqui por estar e a Mary... - Ela sorri. - A Mary não vai durar muito aqui também. Eu e o Nicolae estamos destinados, ela não é nada. - Estreito os meus olhos. - Ele gosta de mim, você vai ver que logo, logo estará na minha cama e eu no lugar da sua amiguinha. - Sinto as minhas presas se formando por conta da raiva.

- Mada! - Escuto a voz autoritária de alguém atrás de mim. (Drogo.) - Pare, não vale a pena. - Sinto ele se aproximando de mim, mas ainda encaro a humana.

- Está vendo, Drogo? - Ela choraminga. - Eu falei para você... - Franzo o cenho. - Nem ela e nem a Mary, gostam de mim. - Rio sarcasticamente com o seu teatro. (Incrível.)

- Garota!!! - Explodo. - Você está se ouvindo? - Nego a cabeça.

- Tu és uma bruta, querias me bater... - Ela chora e acho incrível a sua interpretação. - Drogo... - Ela corre para ele e o abraça, me fazendo trincar o maxilar.

- Está tudo bem. - Ele abraça ela sem jeito e isso me irrita. - Madalena, vai para teu quarto. - Minha boca cai, me deixando incrédulo.

- Desculpa? - Levanto uma sobrancelha.

- Já criou confusões demais. - Rio amargamente e saio furiosa, subindo as escadas. - ESPERA! - Escuto ele me chamar novamente, mas apresso o meu passo. - Madalena, espera. - Ignoro e quando me preparava para entrar no meu quarto, sinto sua mão no meu braço.

- O que você quer, papá!? - Falo irônica, me soltando do seu braço.

- Que merda foi aquela lá em baixo? - Fala furioso. - Podias ter estragado todo o nosso disfarce. - Rio amargamente.

- Como você se importa-se. - Me viro, mas ela me segura novamente, me empurrando para dentro do meu quarto. - Me solta!

- Não. - Ele está próximo, muito próximo.

- Vai ter com a humana. - Rio. - Eu sou má, posso bater em você. - Ele revira os olhos.

- Deixa de ser criança, garota. - Fala sério. - Você tem quantos anos? 2 ou 3?

- Eu tenho as atitudes da idade que eu quero. - Empurro ele para trás. - Não é um riquinho e mimado como você que me fará mudá-las.

- Riquinho e mimado? - Sorri. - Eu vou mostrar-te! - Sinto seus lábios batendo contra os meus e fico sem reação em princípio.

Retribuo o beijo, passando as minhas mãos por seus ombros, logo chegando a seu pescoço, intensificando o beijo.

O mesmo leva a sua boca para meu pescoço e sinto a suas presas enfiando nele, me fazendo gemer de prazer, mas logo volto em mim e sem pensar dou um tapa em sua cara.

- Quem te autorizou a tal ato, seu otário. - Ele sorri, lambendo os lábios. - Saia do meu quarto, não quero você aqui.

- Não! - Ele fala cortante. - O que ela disse para te deixar irritada?

Fico surpresa por ele querer ouvir a história do meu ponto de vista e isso me alivia um pouco.

- Ela me chamou de projeto de prostituta. - Ele ri, mas logo para vendo meu olhar furioso. - Ah, vai, sai! - Viro as costas para ele, me sentando na cama.

- Desculpa... - Ele anda até mim. - O que ela mais disse?

- Ela falou que estou aqui a favor e que a Mary não iria durar muito também. - Ele fica pensativo. - Drogo, ela quer fazer algo contra a Mary.

- Hey... - Ele pega meu rosto entre suas mãos e encara o fundo dos meus olhos. - Vamos ficar atentos, nada vai acontecer. - Aceno. - Nunca confiei nela. - Ele se levanta, indo até à porta. - Mas para a próxima tem mais calma, ela não é burra.

- Certo... - Suspiro e vejo ele sair.

Assim que a porta de fecha levo uma mão aos meus lábios e outra ao meu pescoço, onde ele mordeu. Sorrio boba e me atiro para a cama deitada.

Logo me lembro das palavras da Alicia e fico pensativa. (Tenho que contar isso para a Mary, assim que conseguir.)

NOTAS:

Aí, aí, finalmente consegui escrever alguma coisinha.

Essa Alicia não presta mesmo hein, o que será que ela tá aprontando?

E o que será que tá acontecendo entre a Madalena e o Drogo? Será que tem um novo casal por aí?

Dão uma olhadinha na Fanfic da Lisa, está quase, quase finalizada.

Até à próxima, beijinjosss 😘

Is it love? Nicolae Bartholy [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora