Mary Narrando
Resmungo palavras e me mexo na cadeira em que estou amarrada.
Não consigo ver nada, meu rosto está tapado por um saco preto, ou um tecido... não sei ao certo. O que sei é que não vejo nada.
Sinto passos pela sala, chegando cada vez mais perto de mim e logo sinto uma mão puxando o que me venda.
- Mary Mikaelson. - Um homem com cabelos escuros se aproxima de mim. - Minha filha falou imenso de você.
- Sua filha? - Franzo o cenho, olhando ao meu redor.
- Ah... você não sabe. - Ele sorri. - Alicia é minha filha e você é quem está no caminho dela, pelo que eu sei.
Franzo cenho e minha mente entra em curto circuito. Eu não estou entendo nada do que sai da boca desse senhor... eu não estou entendendo mesmo.
- Eu acho que está havendo um equívoco, senhor. Eu não sou nenhum impace na vida de sua filha... - Olho ao meu redor, vendo mais pessoas. - Eu nunca fiz mal para ela.
- Eu nunca concordei em ter uma filha que trabalhou no meu de vampiros. - Minha boca se abre em espanto.
C-como? Ele sabe que somos vampiros? A Alicia também sabe?
- Vampiros? - Levanto uma sobrancelha, me fazendo de desentendida. - Isso é alguma piada?
- Não se faça de desentendida. - O mesmo segura os braços da cadeira, me olhando mais de perto. - Sabemos muito bem quem você é e o que os Bartholy são. - Fico tensa e escuto uma port abrir-se atrás de mim.
- Eu falei que não iam começar a conversar sem mim e o meu filho, Mattson. - A voz masculina atrás de nós chama meus sentidos para o modo On.
- Eu sei, Charles... - O pai da Alicia se afasta da minha cadeira e se coloca em postura. (Essa pessoa deve estar a cima dele.)
O tal Charles aparece em minha frente e abro os lábios ao encarar o meu aluno. (Loan?... Mas o que?...)
Encaro seus olhos, sem entender e ele me olha, não demonstrando reação nenhuma. Seus olhos estão sem vida, como se ele não estivesse realmente ali.
- Então... Uma Mickaelson... - Charles fala, me olhando. - Isso é interessante.
- Ela tem que morrer, Charles. - Engulo em seco e olho para o homem de cabelos esbranquiçados.
- Não matamos vampiros, não mais. - Ele sorri. - Não antes de descobrirmos o poder da imortalidade.
Franzo o cenho. "O poder da imortalidade"? Eles querem ser imortais?
- A imortalidade não existe, Charles. - O Mattson fala, se aproximando de mim. - Enfiamos nela uma estaca de prata no coração e ela morre. Disparamos umas das nossas balas tóxicas de prata e ela morre. - Ele olha para mim e fixo meu olhar no Loan. - Imortalidade tem fim.
- Tens razão, mas mesmo assim ainda existe. Viktor Bartholy, um original, nunca antes morto.
- Mero acaso. Nunca o conseguiram matar porque ainda não encontraram o homem certo. - Levanto uma sobrancelha.
Ah, eu fui capturada e eles estão mesmo discutindo o meu futuro na minha frente? É um método invulgar de captura.
- Olhem, eu não quero morrer, nem nada parecido, mas assim... vocês vão mesmo discutir meu futuro na minha frente? Estmaos na vida real, não num filme de ação. - Vejo o Loan esticar um pouco o canto da boca, mas logo se coloca sério de novo.
- Você fica calada! - Mattson vocifera e volta a se virar para o Charles. - Minha filha quer ela morta! Temos que matar ela.
- Sua filha quer ela morta porque se apaixonou por um monstro como ela. - Aponta para mim, sem me olhar. - Eu quero a imortalidade, a velocidade, a força... e eu vou ter. - Ele encara seus homens atrás de mim. - Levem ela para a sala de testes!
Arregalo os olhos e olho para o Loan, pedindo ajuda. Ele suspira e como se percebesse o meu imploro, ele acena. (Por favor... que ele chame a minha família.)
Nicolae Narrando
Ando de um lado para o outro inquieto e vejo a Madalena conversando no telefone com a família da Mary.
Infelizmente, por mais que eu não quisesse, também contactei o Viktor. A farsa dele pelos vistos é a única razão para a Mary ainda estar aqui com a gente. (Tenho que o agradecer por me trazer ela para minha vida.)
Madalena desliga e vem até nós.
- E então? - Me levanto apressado.
- O pai da Mary está doido... a mãe aos prantos. - Ela se senta perto do Drogo. - Eles vão vir o mais rápido possível e querem ser mantidos informados. - Aceno e me sento também.
- Peter ainda está de vigia com aquela garota? - Drogo acena e se levanta.
- Acho que vou substituir ele. O coitado deve estar morrendo de dor de cabeça. - Aceno e quando ele ia sair, a campainha toca.
Franzo o cenho e me levanto, correndo até à mesma e quando abro levanto uma sobrancelha.
(Esse não é o garoto que o Drogo e o Peter sempre falam?)
- O que fazes aqui, Huxley! - Drogo fala com raiva e se aproxima.
- Aguenta os cavalos, Bartholy. Estou aqui porque quero contar tudo. - Levanto uma sobrancelha. - Eu sei o que estão a fazer com a Mary e onde a estão escondendo.
- Entre! - Digo rapidamente.
Querendo saber de todas as informações. E não é que ele falou realmente tudo mais do que a Alicia?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Is it love? Nicolae Bartholy [CONCLUÍDA]
FanfictionAs pessoas em Mistery Spell já começam a estranhar o facto de Nicolae Bartholy nunca ter sido visto com uma mulher. Então para que esses boatos terminam, Viktor Bartholy, seu criador, toma a iniciativa de encontrar uma noiva e é aí que aparecerá Mar...