Mary Narrando
Chego na faculdade e como já estou um pouco atrasada atravesso de imediato todos os corredores. Quando chego na minha sala, vejo alguns alunos a sair da sala.
- Não, não... - Rio. - De volta para vossa sala, eu não vou dar um furo a vocês! - Rio baixinho.
- Ah, não, Mary. Sério isso? - A Sarah resmunga.
- Menos refilos e mais andar. - Olho para Sarah. - Para além disso, eu sei que devem estar entusiasmados com as peças, vamos sortear hoje! - Escuto alguns resmungos, mas não muitos.
Entramos na sala.
Coloco minha mala na mesa e sorrio para eles.
- Desculpem ter me atrasado meninos, é que tive que levar minha cunhada na escola. - Me sento em cima da mesa e pego o meu livro de ponto. - Estamos todos presentes?
- Sim! - Respondem em unisom.
- Certo. - Sorrio. - Eu já criei todos os grupos, querem saber? - Sorrio.
- Não temos outro remédio. - Rio.
- Exatamente, Vicente! - Sorrio para ele. - Bom, os grupos que eu fiz, eu acho que foram os melhores, não tem como trocar caso não gostarem do par! - Escuto múrmuros. - Eu avisei que podiam escolher, mas quiseram que fosse eu.
- Certo, Mary! Continue... - Ana sorri para mim, ela é uma menina muito doce.
Continuo minha aula, digo todas as informações para o que acontecerá.
- Agora que já sabem de todos os grupos e como irá funcionar. - Me levanto da mesa e pego minha bolsa. - Podem sair, mas sem fazer barulho! - Eles riem e saem.
Pego todas as minhas coisas e ando para a sala dos professores, tenho que saber o que irei fazer com a turma B, eu não quero fazer peças com eles também, mas não quero ser maçante também.
- Professora Mary! - Escuto uma voz masculina antes de poder entrar e me viro (Ah não... o Loan).
- Sim? - Ele chega mais perto.
- Eu estava a pensar se a professora não podia me dar umas explicações em privado. - Cerro os olhos. - Eu tentaria ao máximo melhorar.
- Lamento imenso, Loan. - Encolho os ombros. - É que nós professores não podemos dar explicações a nossos alunos, é contra a lei. O melhor a fazeres é pedires ao meu colega que também dá português. - Ele chega mais perto.
- Mas quem disse que quero explicações da matéria, professora? - Cerro os dentes.
- Do que mais seria? - Faço de desentendida.
- Ora professora... - Tenta tocar meu braço, mas me afasto e lhe olho ameaçadoramente (Ele ri baixinho). - Nós podíamos aprender tanto juntos.
- Loan! Comporte-se ou terei que lhe dar uma advertência!
- Ah, qual é Mary... Eu sei que você reparou em meu corpo, tanto quanto eu reparei no seu. - (Vai sonhando). - Nós podíamos aprender um pouco sobre a anatomia humano, juntos. - Rio.
- Eu tenho uma pessoa com quem posso estudar isso. - Bom, mentira não é. - Não preciso de um menino me ajudando a estudar. - Agarro a maçaneta da sala. - Agora se me dá licença, tenho meu trabalho para fazer! - Abro a porta.
- Você ainda vai me querer, gata!
- Mais respeito, garoto! - Entro na sala pisando duro, moleque insuportável!!
Passei a hora que tinha livre toda fazendo um novo tema para meus alunos. Eu não sei nem como vou conseguir olhar para aquele Loan sem vomitar.
Arrumo tudo em minha mala e me levanto, despedindo-me de todos os outros professores presentes no espaço.
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Is it love? Nicolae Bartholy [CONCLUÍDA]
Fiksi PenggemarAs pessoas em Mistery Spell já começam a estranhar o facto de Nicolae Bartholy nunca ter sido visto com uma mulher. Então para que esses boatos terminam, Viktor Bartholy, seu criador, toma a iniciativa de encontrar uma noiva e é aí que aparecerá Mar...