Mary Narrando
Visto a minha roupa de caçada. Eu normalmente tenho umas táticas de caçada. Sempre uso uma roupa própria. Minha avó, antes de ser morta por um membros dos templários (caçadores sobrenaturais). Me ensinou que ao usarmos uma roupa que própria sempre para a caçada, pode disfarçar nosso odor. Por exemplo, a minha, sempre que eu caço algo, sacrifico-me que o cheiro dele fique presente na roupa. Deve ser por isso que eu nunca perco uma presa.
Estou vestida com a minha blusa preta⁶ de braçaletos, umas calças também pretas e ageis para que não me impeça de correr atrás do alimento. Uso como acessório um tecido que faça uma luva, mas cortei a parte dos dedos, para que possa agarrar minha presa sem dificuldades. E por fim, utilizo meu maravilhoso chile de pele animal. É nele onde eu me sacrifico que o cheiro prevaleça mais ativo.
Saio do meu quarto e desço as escadas. Reparo que a porta está aberta e levo isso como um "estão me esperando". Assim que saio de casa o olhar de todos recaí sobre mim.
- Mary, finalmente! – Nicolae comenta.
- Não vez que a coitadinha pensa que vamos sair e não caçar! – Drogo brinca. – Foi até colocar um casaco. – Ri sozinho.
- Realmente, porque foste vestir-te assim? – Peter pergunta.
- Um segredo! – Sorrio de lado.
- Um segredo bem malcheiroso. – O Drogo ri.
- Bom, chega. Quem decide o que vestir é ela e não nós. – Nicolae intervém. – Bom, vamos ver quem caça mais, e mais rápido. – Drogo sorri. – Ponto de encontro é aqui.
- Já sabemos quem ganha sempre! – Presunçoso.
- Não sabemos na verdade. A Mary é nova, quem sabe ela não te ganha! – Peter desafia.
- Veremos. – Drogo me olha como se me tivesse desafiando (tudo bem, eu aceito o desafio).
- Vamos no três! – Nicolae fala. – 1... 2... 3. – Vejo eles desatando a correr e reviro os olhos.
Ando por uma trilha e me abaixo, passando a mão no solo e levando ao meu nariz. Sinto o cheiro de um veado, logo começo a seguir a trilha dele e quando o cheiro se intensifica ando nas calmas. Ali está ele.
Aproximo-me silenciosamente e quando vejo que está na hora pulo nele e o seguro pelo o pescoço, partindo o mesmo e deixando ele caído sem vida no chão.
Escuto um barulho de um pau sendo parecido e me deparo com um coelho. Vejo ele mexer seu nariz, como se estive sentindo um odor diferente. Fecho os olhos e me abaixo atrás de um ramo, rastejando para perto do bichinho branco. Sem esperar duas vezes o apanho e faço o mesmo que fiz com o veado. Pego ele pelas orelhas o colocando em cima do veado.
Já fazia algum tempo que estava caçando, e posso dizer que já tenho alimento suficiente. Apanhei dois veados, uma raposa e cinco coelhos. O bastante. Pego um saco preto que tinha colocado no meu bolso das calças e coloco os coelhos e a raposa. Os veados pego e coloco nos ombros.
Caminho até ao nosso ponto de encontro em minha velocidade sobrenatural. Não se encontra ninguém ainda, então concluiu que fui a primeira. Coloco os veados no chão e logo a seguir o saco do lado dos corpos sem vida. Me encosto nos mesmo, sentada no chão.
Passado um tempo começo a ficar impaciente. Onde essa gente está? Porque tanto tempo para caçar um pouco de alimento? Me levanto e olho ao redor. E meus olhos caiem em cima de um lobo. Me posiciono em posição de segurança de imediato. Fixo meu olhar no bicho e acabo percebendo que apenas é um lobo insignificante e não um lobisomem.
Ele está pronto para saltar e me atacar e eu não estou diferente. Assim que ele ia começar um ataque capturo seu pescoço e torço o mesmo.
- Wow! – Escuto um murmuro de surpresa atrás de mim e quando me viro encaro os olhos cor de mel me olhando surpreso. – Incrivelmente, rápida coitadinha! – Sorrio.
- É... parece que superei o campeão. – Avisto o Peter logo atrás com seu alimento nas costas como o Drogo e o mesmo arregala os olhos.
- Quem venceu? – Perguntou. (sorrio de lado)
- Não me chateies! – Drogo diz emburrado.
- Por essa não esperava. – Contenho uma risada.
- Nicolae é assim tão lento?
- Nem sempre sabes? – Escuto o mesmo atrás de mim. – Mas hoje não estava nos meus dias. Quem venceu? – Diz colocando um veado no chão.
- Mary! – Peter diz simplesmente.
- O quê? – Cai na gargalhada. – Drogo... sai do trono. – Continua rindo.
- Foi sorte! – Cruza os braços.
- Bom, a mais rápida foi a Mary. – Aceno. – Agora, quem conseguiu mais alimento?
- Está entre a Mary e o Drogo. – Olho para Drogo. – Quantos fizeste Drogo? – Nicolae olha nos olhos do mesmo.
- Cinco. – Mostra cinco coelhos. (que pobre)
- E você Mary? – Sorrio.
- Nove! – A boca de todos caiu. – Que foi? Nove ainda nem é nada.
- Como consegues ser tão rápida e apanhar mais do que nós todos? – Drogo olha desconfiado.
- Segredo. – Rio de lado.
- Tem haver com a tua roupa? – Peter pergunta curioso.
- Penso que sim.
- Bom, melhor irmos. Falamos melhor sobre isso amanhã. – Nicolae fala por fim.
Cada um de nós pega em seus alimentos. Como eu tenho mais, demoro um tempinho maior que eles. Abro o saco e tento por o veado mais pequeno dentro (Por sorte coube). Coloco o lobo e o outro veado nos meu ombro e olho para a frente, vendo todos me olhando.
- Que foi?
- Nada, nada. Queres ajuda? – Nicolae pergunta, e eu nego com a cabeça.
Andamos até casa e a dúvida me preenche.
- Onde vão colocar isso tudo?
- No porão. – Drogo responde como se fosse óbvio.
Entramos em casa e subimos as escadas. E lá estávamos nós, de frente para o porão. Nicolae abre o mesmo e logo entra, seguido por nós. O local é grande, tem tudo organizado. Andamos até a uma grande caixa de madeira. Colocamos tudo lá dentro e vejo o Nicolae, fechando o mesmo.
- Bom, acho que poderíamos todos dormir um pouco agora. – Digo por fim. – Estou morta, e amanhã tenho que fazer teatro. – Vou até ás escadas e aceno para eles. – Boa noite.
Entro no meu quarto e vou direto para o banheiro. Tiro aquela roupa e ligo a torneira, colocando meu corpo por debaixo da água quente, relaxando meus músculos.
Assim que termino, pego o livro que Nicolae me emprestou e escuto um som de piano. Não é a primeira vez que o escuto. Porém, ainda não sei quem o toca.
Tento me concentrar na leitura, mas logo escuto uma batida na porta.
- Entre!
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Is it love? Nicolae Bartholy [CONCLUÍDA]
FanfictionAs pessoas em Mistery Spell já começam a estranhar o facto de Nicolae Bartholy nunca ter sido visto com uma mulher. Então para que esses boatos terminam, Viktor Bartholy, seu criador, toma a iniciativa de encontrar uma noiva e é aí que aparecerá Mar...