2- Part 2' Dia do acidente (Revisado)

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Guilherme

Hoje a Anne vai vim passar suas férias aqui em casa,sempre quando dá para ela e a tia Márcia vir, elas vêm. Tem 2 anos que não há vejo. Estou com saudade daquela tampinha. Ainda não disse a ela que estou namorando com a Laura,sei que nunca escondi nada dela,mas distância atrapalha as vezes,pois sempre estou ocupado no serviço ,quase não converso com ela tanto e quando converso é o básico.

Bom ,hoje acordei cedo, fiz minhas higienes do dia,vestir uma bermuda Jens e uma camiseta da cor azul,desci e tomei meu café e comi uns biscoito e fui jogar vídeo-game.

Estou muito ansioso na espera da Anne,mandei mensagem para ela cedo e a essa hora ela ja deve ter chegado no aeroporto,vou ligar para ela ,talvez ela quer  que eu a busque.

Liguei para Anne e está dando caixa postal,deve ter pegado um táxi e está a caminho.

.....

15 minutinhos já se passaram e nada da Anne chegar, ja estou ficando preocupado pois já era para elas estarem aqui em casa,não moro tão longe do aeroporto e realmente já estou com o nervosismo e preocupação a flor da pele.

Esculto o celular da minha mãe tocar,ela está na conzinha ,está preparando o almoço, esculto sua voz meio aflita ,ela diz algo com a pessoa no celular que me deixa atorduado

Mãe - Alô!
Sim,conheço,sou amiga da família,comooo? - Minha mãe grita na conzinha

Saio correndo e vou para cozinha e ainda minha mãe continua conversando com a pessoa no celular.

Mãe - Aiii meu Deus!!
Alguém sobreviveu?
Onde é o hospital?
Sim ,estou indo para aí- Minha mãe ja fala em prantos ,tentando procurar sua bolsa ,com pressa.

Eu passo uma das mãos  sobre os meus cabelos, meio boquiaberto, confuso e preocupado e lhe pergunto..

Eu- O que aconteceu ?? - Falo olhando para minha mãe,estou com as mãos frias e um nó na guarganta .

Tantos pensamentos na minha mente,eu não aguentaria perdê-la, minha única e melhor amiga,nossa estou aflito.

Mamãe - A Márcia e a Anne sofreram um acidente e estão em estado grave no hospital ,tô indo para lá - Mamãe fala com seus olhos ainda lacrimejando,não vejo brilho neles,vejo tristeza e preocupação.

Eu - Eu levo a senhora - Falo indo indireção a sala ,pegando a chave do carro na estante da TV .

Mãe- Então vamos - Minha mãe fala abrindo a porta da sala nossa casa, caminhando para a garagem e eu vou atrás dela.

Logo saímos de casa,nossa estou preocupado ..

"Não posso te perde!! ,não posso te perde!!"

É o que fica soando em minha mente .

Alguns semáforos me fazem ficar parando e o trânsito hoje não ta ajudando,fazendo eu ficar muito nervoso e,aquele nó na garganta, vontade de chorar,quero aparentar estar calmo para minha mãe,pois ela ta em pratos desde que saímos de casa.

Até que enfim chegamos no hospital onde informaram para minha mãe,logo ela vai na recepçao falar com a moça

Mãe - Recebi uma ligação sobre duas pessoas que sofreram um acidente e que está aqui nesse hospital.

Moça- Sim senhora,você é o que delas?

Mãe - Sou amiga da família,sou a única aqui de Goiânia que elas conhece.,elas não tem ninguém aqui .

Mãe estava muito aflita e lógico que também estou,cada minuto que passa ver minha mãe conversando com aquela moça, sem nos informa ,nada sobre a Tia Márcia e a Anne me castigava.

A moça pega o prontuário que fez da Anne e da tia Márcia e fala

Moça- Bom o caso da menina é grave e ela está na sala de cirurgia,teve hemorragia no cérebro ,e sinto muito a mãe dela não resistiu.

Eu- Moça ajuda, chama o médico- Falo segurando minha mãe que acabou desmainhado, pois ela não aguentou receber essa notícia,foi um baque forte.

Minha mãe foi levada pelos enfermeiro , ela sofre de pressão alta,não pode levar um susto,ainda mais um desses ,saber que a amiga dela de infância acabara de falecer ,é muito triste.

Eu fui com os enfermeiro para uma sala onde colocaram a minha mãe,logo eles colocaram ela no soro e a deixei  ali e voltei para recepçao,quero saber o quadro de Anne. É tão agonizante saber que estou aqui indefeso, sem poder fazer nada para lhe ajudar .

Sinto uma lágrima quente cair dos meus olhos,nunca imaginei estando em um hospital com alguém que amo tanto ,tô querendo assimilar as coisas ,como vai ser agora para frente sem a tia Márcia?

Estou sentando em uma das cadeira do hospital perto de umas pessoas,esculto alguém tocar em meu ombro.

Moça- Moço o doutor quer falar com você- Diz uma das enfermeiras,me chamando para sala do médico que está cuidando de Anne.

Estou caminhando, esse hospital é público, providenciarei a transferência de Anne para um hospital com mais recursos,Anne precisa de me agora.

Paro enfrente a uma sala que está escrito Dr. Leonardo,bato na porta e abro

Eu - Licença !

Dr. Leonardo - Sim, sente-se - O Dr. Leonardo fala apontando para a cadeira em sua frente.

Me assento nela e observo a sua sala. Sua sala é média, não é tão espaçosa,sua mesa cheia de portuários médicos,mas tudo arrumado,suas canetas tudo aliada ,ele é muito organizado,o Dr. Leonardo tem cabelos grisalhos mas não aparenta ser velho.

Dr. Leonardo - Bom ,você deve ser parente da moça que acabou de sair da cirurgia ne? Ele fala olhando um eletroencefalonograma da cabeça ,deduzo ser de Anne.

Eu - Sim,sou amigo dela- Falo olhando para ele

Dr. Leonardo - Olha aqui - Ele me mostra o (EEC) de Anne, erguendo ele e apontando com a caneta ,continua ele.
- Neste lugar aqui perto da nuca dela,teve uma hemorragia ,tivermos que fazer uma cirurgia as pressa ,ocorreu tudo bem,não terá sequelas, agora ela está em coma induzido ,agora é com ela .

Fico ouvindo cada palavras que ele fala,fico aliviado de ter dado certo a cirurgia ,mas sei que ainda não passou o perigo.

Eu- Eu posso vê-la?
Falo querendo obter uma resposta de SIM.

Dr. Leonardo- Sim ,quando ela estiver no quarto você pode vê-la- ele fala sereno

Eu- Obrigado! - Falo esticando minha mão e apertando a dele,logo me levando da cadeira e saio voltando para recepção.

A culpa é do destino.. (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora