Capítulo 30

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N.A: Olá queridos leitores! Estou tendo um bloqueio muito grande para escrever, por isso a demora para postar os capítulos. Desde já, peço desculpas a todos, vou tentar melhorar. Boa leitura!

»Capítulo 30

  Senti minhas bochechas queimarem, minha respiração ficou mais acelerada junto com o meu coração, comecei a suar. Fiquei olhando para Beatrice com um olhar de desespero e ela sorrindo para mim com um sorriso de nervoso/desespero.

  Tentei responder "Ah, ela é uma pessoa muito legal", mas não consegui, não saía uma palavra da minha boca, eu sabia que ela não era só "uma pessoa muito legal", mas ao mesmo tempo eu não queria correr o risco de ficar bêbado, eu não saberia se iria fazer algo ruim.

 — É... — Tentei começar a falar algo — Me dá esse negócio — Falei apontando para a vodca, infelizmente.

 — Vish, não vai responder, é? — Chico dizia — Então tá bom, né. Você que sabe.

  Chico se levantou e me serviu uma dose da bebida, fiquei encarando o copinho por alguns instantes, tentando tomar coragem para tomar aquilo. Até que virei de uma vez, meus olhos se encheram de lágrimas, fiquei com vontade cuspir aquilo de tão ruim que era, mas consegui engolir.

  Girei a garrafa, caiu para Beatrice perguntar para o Fabrício:

— Verdade ou desafio, Bribricio?

 — Eu vou te falar quem é o "Bribricio" viu, Beatrice! Mas, eu escolho verdade.

 — Muito bem, daqui da roda, quem seria mais provável de você pegar? — Beatrice perguntou e encarou o Fabrício com um olhar de morte.

 — Você. — O Fabrício respondeu muito rápido.

 — Ah. — Beatrice ficou dando um sorriso sem graça — Gira logo isso aí!

  Fabrício girou a garrafa e caiu para Francisco perguntar para mim:

 — Verdade ou desafio?

 — Desafio. — Eu sinceramente não sei como tive a coragem de escolher isso.

 — Você cometeu um erro, cara — Fabrício falou para mim e foi aí te percebi o sorriso maligno que o Chico estava dando.

 — Vou ser leve com você. Liga para a sua mãe e fala que você tem alguma DST. — Olha que esse foi o leve.

 — Eu não tenho o número da minha mãe. — Falei, cortando totalmente o clima.

  Um silêncio desconfortável tomou conta do lugar, todo mundo ficou me encarando, menos Beatrice. Fiquei totalmente envergonhado, eu não queria ter estragado tudo.

 — Então faz outro desafio, Chico! — Beatrice falou animadamente, quebrando o silêncio.

 — Ah, tudo bem então! — Chico falou e deu um sorrisinho — Bom... Vamos algo mais leve... Tem molho de pimenta aqui, Beatrice?
 
  Isso não ia dar certo...

 — Tem, por quê? — Beatrice fazia uma cara de confusa.

 — Eu te desafio a beber uma dose de molho de pimenta. Agora você não tem como fugir, ruivinho!

 — Então... Eu sou alérgico a pimenta. — Eu deveria agradecer por ter essa alergia?

 — Ah, meu! Então toma logo isso! — Francisco reclamou e me deu a vodca para tomar.

  Virei a dose e senti aquela queimação na garganta, aquilo era simplesmente horrível, não sei como tem gente que gosta.

  A noite foi passando e as doses foram sendo viradas, todo mundo estava meio bêbado. As risadas altas, as vozes de bêbado, certamente eram o que mais se ouvia, porém, outra coisa se ouvia:

 — THIS IS MY SYMPHONYYY, MY DARK BLESSING FALLS FROM THE SKIES, I HEAR THE VOICE, RISING FROM THE VOID, OF THE MEMORIES GONE BYYY — O álcool não deixava a voz de Adam desafinada, muito pelo contrário, parecia que só deixava ela mais afinada ainda.

 — VIROU THE VOICE BRASIL AQUI NA MINHA CASAAAAAAA — Beatrice dizia enquanto gravava Adam cantando com o seu celular.

  Todos davam risadas e cantavam. Tudo acabou virando uma espécie de The Voice, todo mundo cantava alguma coisa, só que era um The Voice que não tinha muitas regras.

 — Pô, cara, tu canta demais. Sua voz é muito bonita, muito boa, tipo, legal demais, cara, muito f*da, muito p*ca. Gostei muito da tua apresentação, achei do c*ralho mesmo, você está de parabéns mesmo. Mas hoje meu voto é não. — Fabrício dizia para Adam, em uma tentativa (talvez falha) de imitar Arnaldo Saccomani.

 — Ah! Então vai se f*der você, também! — Adam dizia a Fabrício, com aquela famosa voz de bêbado.

 — Ô, c*rai! Não pode falar palavrão não, p*rra! — Karol dizia, ela dava um sorriso gigante. Todos deram risadas.

A noite foi divertida para eles, obviamente estava todo mundo bêbado antes da meia-noite. Aos poucos, eles foram caindo no sono, dormiram de qualquer jeito mesmo, alguns dormiram até no chão mesmo. A vodca foi forte.

 A vodca foi forte

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