- Hoje

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Pov S/n

Levanto com o som do despertador. Novamente, saio me arrastando pelo quarto. Os amigos da Cylia já foram embora de São Francisco faz dois dias, já estão na sua cidade de moradia digamos assim. E hoje eu vou para a minha nova cidade de moradia Londres.

- Já levantou? - minha mãe entra me perguntando.

- É o que parece - digo com um sorriso gentil no rosto. E ela retribui.

- Levanta, tá na hora de levantar. - diz ela.

- Já vou...- digo. E ela sai do quarto, eu estava deitando de novo, mas escuto passos no corredor e salto da cama.

Vou até meu armário, e pego uma roupa qualquer. Pois de manhã eu não tenho nem vontade de viver...
Me visto escovo meus dentes, e vou até a mesa.
Minha mãe me olha de cima a baixo para de tomar seu café e fica me encarando. Vish...

- Vai ir vestida assim? - ela pergunta.

- Vou...- digo.

- Não vai não, vai botar uma outra blusa essa tá furada no ombro. - diz.

- Ninguém vai ficar encarando meu ombro mãe - digo rindo.

- Vai trocar - diz.

- Tah - digo resmungando. (Essa história da blusa é baseado em fatos reais, mas não tinha um furo, a barra dela tava descosturando).

Vou até meu quarto troco de blusa, e pego um moletom. Volto até a cozinha novamente, e vejo que outra pessoa já pegou meu café.

- Ah Wyatt!! - digo - vai preparar o seu! Que coisa! - digo.

- Alguém acordou com o pé esquerdo...- diz.

- Quer ver meu esquerdo chutar sua cara!? - digo.

- QUE GRITARIA É ESSA?! -  meu pai diz gritando - tomar café, agora. - ele diz e eu preparo me café e vou para a mesa.

- Então S/a...- Cylia começa lá vem bomba - Quer uma rosquinha do meu prato? - ela pergunta. Gente que milagre ela não fazer eu passar vergonha.

- Pode ser...- digo estranhando

- Pega - ela me alcança.

- Obrigada - digo após pegar.

- Filha - minha mãe chama.

- Oi? - digo.

- A Cylia comentou de um garçom da sorveteria. É verdade? - ela diz isso e eu me engasgo com a rosquinha.

- Que garçom? - pergunto sem gaguejar. Milagrosamente, pois sim, eu estava nervosa.

- Eu sigo ele no instagram...- ela começa - pode começar a falar.

- Sério? Que garçom? - pergunto, me fazendo a sonsa, pois eu sabia que minha mãe tava falando do Louis.

- Fi...- a interrompo.

- Eu tenho que botar meu prato na pia, que quer que eu leve o prato? - pergunto.
Todos levantam a mão. Mas pego de todos, menos o do Wyatt.

- Por que não pegou o meu? - ele fala incrédulo.

- O que vai, volta - digo.

- Eu digo S/n, e o resto diz chata - ele fala - S/n! - fala. Logo diz um pouco mais baixo para parecer que é uma multidão - Chata! - ela diz e começa a rir.

- Fica quieto! - digo.

- Nossa! - ele iria falar algo, mas eu interrompo.

- Grossa! - digo fazendo um voz fininha e irritante.

- Mãe? - chamo.

- Sim...- ela diz.

- Às coisas vão ficar aqui? - pergunto.

- Sim filha. Só vamos levar quadros, roupas, e esses outros pertences.

- Ah tá bom...- digo com indiferença.

[…]

Última chamada para Londres. (Não sei se é assim que falam nos aeroportos).

- Vou sentir sua falta sua tapada! - Íris diz me abraçando.

- Eu também vou! - digo - Sua tapada - digo com voz fina.

- Não esquece de mim! - ela fala.

- Nunca. - eu digo. E juntamos os mindinhos como juramento.

[…]

- Vai ser uma próxima fase da vida e tanto. - digo para Wyatt.

- Realmente...- ele diz.

- Quer escutar? - diz me oferecendo o fone.

- Pode ser! - eu digo. Tocava Story of My Life do 1D.

Vou sentir sua falta São Francisco.
E prazer Londres, sou a S/n.

- Maratona 1/6

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