Capítulo 37

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Théo Herrera

Acordei sentindo muita dor na cabeça, olho em volta e vejo que estou em um quarto de hospital cheio de aparelhos ligado ao meu corpo e Scott está sentado em uma cadeira abatido e com uma cara péssima, o chamo sem o assustar.

— Scott — O chamo e ele arregala os olhos e corre até mim me olhando preocupado

— Théo que bom que acordou como se sente? Sente alguma dor meu amigo? — Ele pergunta aflito

— Cadê Ela? — Digo ignorando sua pergunta e lembrando de tudo que aconteceu, a ligação da Genna, o acidente a Endy

— Théo preciso que tenha calma nesse momento e me escute com atenção — Scott fala e eu já começo a me desesperar com o que ele vai dizer

— Anda logo Scott diga, cadê ela?

— Preciso que seja forte meu amigo, infelizmente ela perdeu o bebê e está em coma, os médicos não deram esperança que ela acorde — Scott fala segurando as lágrimas e eu entro em desespero e começo a chorar

— Não, não, não pode ser, eles não — Tento me levantar mais minhas pernas falham e caio no chão fazendo as agulhas ligadas ao meu corpo sair e me machucar

— Não Théo, se acalma você não pode levantar assim — Scott diz preocupado e logo as enfermeiras entram junto com o médico às pressas

— Eu quero ver ela, eu preciso ver ela, mais minhas pernas não funcinam, porque eu não sinto minhas pernas? — Pergunto angustiado com a resposta.

As enfermeiras me coloca de novo na cama com a ajuda do Scott e o médico começa a explicar o que aconteceu, fiz um cirugia e no acidente posso ter perdido os movimentos das pernas mais não se sabem ainda, só o tempo dirá mais isso nem se compara com a dor que estou sentindo em saber que meu filho se foi e a mulher da minha vida pode nunca mais acordar.

— Sr Herrera sei que está passando por um momento delicado mais o delegado precisa falar com você — Uma enfermeira diz calma

— Como assim, porque? — Pergunto sem entender nada

— Tudo indica que não foi um acidente, e sim uma tentativa de assassinado

— Meu Deus, pode deixar ele entrar, obrigada.

— Sr Herrera, sou o delegado Teixeira e  sinto muito pelo acontecido, lamento por seu filho e sua namorada, e por sua amiga Genna — O Delegado fala e eu o olho espantando, Genna? O que aconteceu com ela?

— Obrigada, mais o que aconteceu com a Genna? — Pergunto confuso

— Ela foi que ligou pra polícia e pro resgate no momento do acidente ou posso dizer atentado e como ela viu tudo creio que quem planejou quis apagar todas as provas ou testemunhas e infelizmente ela foi econtrada com cinco tiros pelo corpo e está nesse exato momento em cirugia em estado grave, sabe-se Deus se ela ira escapar, lamento te trazer outra notícia ruim — O Delegado diz e fico em choque

— Meu Deus, quem será que fez tudo isso, Endy e agora Genna? Porque machucar pessoas inocentes e quem faria isso?

— Não sabemos ainda mais prometo a você que vou descobrir e já coloquei polícias de guarda no quarto das duas e no seu porque se foi realmente um atentado a pessoa não ira desistir até ver vocês mortos

— Obrigada Delegado.

Falei pra ele tudo que eu sabia ou me lembrava do acidente, ele anotava tudo em silêncio e fazia mais perguntas, respondi tudo e ele se foi garantindo que pegaria o culpado e o faria pagar por isso, assim eu espero porque se eu pudesse me levantar dessa cama eu mesmo o acharia e mataria com minhas próprias mãos mais não sirvo pra nada no momento nem mesmo andar posso, enquanto minha mulher está lutando pra viver eu estou aqui deitado nessa casa sem poder fazer nada, sou a merda de um inválido.

Louca Mania ~ Segundo Livro De Pequena MentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora