Luz ➳ Herman Tømmeraas

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Luz

Juntos á porta, preparavamo-nos para sair. O Jordan, impaciente, pedia ao professor para nos deixar ir.

O homem olhou para o relógio, dando autorização para irmos embora, mas sem fazer barulho nas escadas para não incomodar as aulas ao lado.

Já no exterior, o grupo uniu-se.

O Connor meteu-se perto de mim, sendo que não entendia qual era o seu papel. Foi quando olhei para fora do portão, e reparei na presença do Herman.

O rapaz estava fora do carro, entretido a falar com um grupo de quatro raparigas. As mesmas que eram fãs.

A Íris e a Bianca ficaram comigo, pois havia pedido para me fazerem companhia. 

Senti o olhar da Bianca em mim, o que me fez dar-lhe um sorriso.

Enquanto ele falava com elas, ficamos um pouco afastadas para lhe dar a privacidade com as fãs. Não queria meter-me, era um momento especial deles. Entretanto, o Herman deu um abraço às quatro raparigas despedindo-se delas.

Quando o grupo saiu, aproximei-me dele.  Um sorriso cresceu no seu rosto , levando-me a retribuir e dar-lhe um abraço. Senti os lábios dele na minha bochecha.

Entramos no carro, entretanto.

- Eu reparei que o Connor saiu ao teu lado. - fiquei a olhar para ele - Se ele te volta a fazer mal...

  - Tem calma. - interrompi-o - Também não percebi o que ele fez, mas se reparaste bem eu não lhe falei.

- Eu sei que não. Mas sei lá, ele é meio marado, quando se aproxima de ti fico a pensar que te vai fazer alguma.

- Ele não vai voltar a fazer nada, prometo. - recebi o olhar dele - Eu não falo para ele, estou sempre distante.

- Está bem, mas não confio nele. Se te tentar fazer algo, diz-me. - assenti - 

 
- Não penses nisso agora, sim? Eu estou segura, acredita.

- Ok, vou acreditar em ti.

A viagem foi tranquila.

Íamos falando de uma coisa ou outra, juntando gargalhadas também. O início foi mais constrangedor devido ao Connor ter saído ao meu lado, o que deixou o Herman incomodado.

Não queria que ele se preocupa-se com isso, pois tentava manter-me o mais distanciada possível.

Não por medo, mas para não dar tanta confiança.

Ao fim de alguns minutos dentro do carro, o mesmo parou na sua vivenda.
Entramos na mesma, e ouvia vozes vindas da cozinha.

Avistei Runi, e o irmão.

Ainda não tinha conhecido o mais novo, pois sempre que estava com o Herman era mais para minha casa.

Cumprimentei os dois.

Depois, segui o rapaz até ao quarto dele. A porta foi fechada, para que pudéssemos estar mais á vontade.