CAPÍTULO XIII - Beijo proíbido.

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Sasuke

   Os seus lábios são deliciosos. Eles estão bem quentinhos e com um leve gosto de leite.

    Eu ainda estou me xingando por dentro por ter feito isso, mas a forma de como meu auto-controle evapora quando ela me olha daquela forma, as mãos, a boca... Tudo nessa mulher me faz perder a postura.

    E parecia não existir nada no mundo que me fizesse perder mais o controle do que seu sorriso e seus jestos, mas depois de tocar seus lábios com os meus, percebi que ela pode me deixar mais maluco ainda com um beijo.

    Maluco mesmo, como pude chegar por trás e beija-la? Eu só precisava. Precisava beijar ela no momento em que ela virou e me olhou daquele jeito. Precisava mesmo, era como respirar.

    E tentei começar com calma, só para manter o controle, beijando seu pescoço e todas as proximidades, mas depois de ouvir a forma de como meu nome saiu em um sussurro dos seus lábios, "Sasuke", tive que me segurar para não arrancar a roupa dela.

    Afinal, é Sakura, uma vez fui desrespeiroso com ela, e jurei a mim mesmo nunca mais tentar algo como fiz no carro. E ela ainda comete o crime de acariciar meu cabelo com aquelas mãozinhas... apertei ela contra mim, só para tentar me controlar.

    Eu tento não deixar o beijo ser tão quente, isso me faria fazer coisas que não quero, ou melhor, não posso. Mas isso não me impede de beijá-la ferozmente.

   Separamos nossos lábios, sem afastar nossos rostos, apenas para recuperar o fôlego.

   — Meu Deus, o que... — Sakura tenta falar, ofegante.

   Ela levanta o olhar até o meu e sorri, depois desvia o olhar envergonhada.

   De todas as coisas que ela poderia ter feito, talvez essa seja a pior de todas. Porque eu sei que, não importa quanto tempo passe, eu vou me lembrar desse simples sorriso que ela me deu depois de um beijo.

   Mas não sou eu quem ela quer. Não mais. Não desde o acontecido no carro.

   Com um suspiro, levanto um pouco minha cabeça e dou um beijo na sua testa.

   — Acho que precisamos dormir. — Falo, me distanciando e tiro ela da bancada. — Eu acompanho você.

   Ela parece meio desnorteada, mas assente. Acompanho ela até a porta do quarto. Antes de entrar, ela se vira para me ver.

   — Obrigada. Foi realmente gentil o que você fez na hora da tempestade. — Diz ela.

   — Era o mínimo que eu poderia fazer. Se quiser eu posso realmente dormir no tapetinho. — Falo com brincadeira.

   Ela cora levemente e olha para dentro do quarto, depois me olha novamente. Ela está considerando mesmo o fato de eu dormir no tapete?

    — Estou só brincando. — Me apresso em dizer. — Eu já vou indo. Tenha uma boa noite, cerejinha.

   Já me virando para sair, ouço meu nome, no mesmo sussurro, o que ela falou antes de eu beijá-la. Me viro e logo sou puxado pela camisa.

   Dessa vez, Sakura me beija. Eu penso em me afastar, mas não consigo de maneira nenhuma. Então coloco meus braços ao redor da sua cintura e volto a apertar como antes.

   Estamos no corredor dos quartos, a qualquer momento alguém pode aparecer e nos ver. Isso trás uma adrenalina grande, e uma excitação grande, além da forma de como Sakura está me beijando. A essa altura, nem sei o que fazer com meu controle.

Como não me apaixonar por você? - SASUSAKUOnde histórias criam vida. Descubra agora