Capítulo 36

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Sorrio forçado para a Dona Bettânia que bate palmas para os fogos no céu, levanto-me da mesa para ir atrás da Cindy

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Sorrio forçado para a Dona Bettânia que bate palmas para os fogos no céu, levanto-me da mesa para ir atrás da Cindy. Meus instintos estão aguçados desde que ouvi o barulho de um tiro em meio ao sons de fogos, reconheço o som de longe.

— Para onde a Cindy foi? — pergunto para a senhora.

— Quem é Cindy, Peter? — me repreendo mentalmente ao lembrar que não falei o nome falso.

— A Charlotte, onde é o banheiro que ela foi? — falo impaciente.

— Ah, ela foi para o banheiro no rancho, lá atrás. Não vai ficar para os outros fogos? — saio sem respondê-la. Suspiro aliviado por não ter escutado a Cindy e ter trazido a minha arma.

Saio da casa, caminhando até o rancho, a fazenda dela é bem bonita. Perto do rancho tem alguns estábulos, percebo um homem lá dentro e falando ao telefone. É um dos caras visitantes, ele passou o jantar me encarando. Me aproximo dos estábulos silenciosamente.

— Chefe, achamos o rapaz, iremos levá-lo até você, pegamos a patricinha também — trinco o maxilar, tiro a minha arma e adentro nos estábulos sem fazer barulho. Piso no feno dos cavalos fazendo o cara olhar para trás.

— Cadê ela? — pergunto entre dentes e ele me olha pálido, tentando pegar sua arma caída no chão. Atiro na arma dele e o mesmo dá um pulo — Cadê ela? Responde agora, ou eu penso se te deixo vivo! — me aproximo mais dele.

— Você não vai me matar — rio sem humor.

— Tem certeza? — arqueio a sobrancelha.

Minha mira sempre foi algo que o Trevor elogiou quando me treinava, apesar de nunca ter atirado diretamente em ninguém, sempre acertei todos os alvos de teste. Um tiro meu é mortal.

— Meu capanga já deve estar longe com ela. Sua namorada é bem gostosinha, o Trevor vai fazer um bom uso dela —atiro perto do seu pé, pegando de raspão no seu sapato.

— Não vai responder? — ele nega, acerto um soco no rosto dele — Cadê ela, porra?! — esbravejo o prensando na parede e com a mão em torno do seu pescoço, apertando com força —Responde, porra!

— N-na mata — sussurra com dificuldade — M-meu capanga só irá levá-la quando eu chegar. Irá levá-la ao Trevor — afrouxo minha mão em torno do seu pescoço, acerto o cano da arma na sua cabeça, fazendo o mesmo desmaiar. Olho para o celular no chão, o pego vendo que ainda está na chamada, vejo o nome do seu chefe: Dragão.

— Pare de me procurar, deixe eu e a Cindy em paz! — desligo o celular, mesmo sem saber o motivo dele vir atrás de mim, eu falei isso. Ele não é meu pai. Não tenho um. Piso no celular e saio caminhando até a mata.

Ando mais um pouco, em completo desespero, se algo tiver acontecido a minha Dama, eu não sei o que será da minha vida... Ela é o meu mundo. Nada pode acontecer com ela!

Pecados da Dama e a Redenção do VagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora