Capítulo 29

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Abro a janela e coloco minha cabeça para fora vendo que já passa das oito horas, o dia já amanheceu e nada do Xavier aparecer

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Abro a janela e coloco minha cabeça para fora vendo que já passa das oito horas, o dia já amanheceu e nada do Xavier aparecer.

Ontem à noite ele me trouxe de volta para casa, por alguma razão ele estava naquela ponte e me encontrou caída no chão. Fiquei feliz em vê-lo outra vez, ele parecia abatido e mal. Achava que o Xavier ia embora, mas voltou e me beijou com paixão e força.

Ele disse que me ama.
O Vagabundo me ama! E eu irei fugir com ele.

O mesmo disse que viria me buscar ao amanheceu, e ainda não apareceu. Pode ter acontecido algo ou ele me deixou...
O Xavier já foi embora duas vezes e eu não sabia se ele iria voltar. Pode ter ido embora... Outra vez.

Ajeito as três malas no chão, coloco a Nina em cima da cama e caminho até a porta ao escutar vozes. Abro lentamente e coloco a cabeça para fora, minha garganta fica seca ao escutar a voz do delegado. Puta merda!

Ele deve ter vindo me interrogar, bom, isso significa que o Xavier não foi preso. Minha mãe já tentou falar comigo mas não deixei, o que ela disse na hora da raiva me magoou muito. Também ouvi ela gritar dizendo que eu iria pegar o vôo para França a tarde.

Sento-me na cama preocupada, já enviei milhares de mensagens e ele não me respondeu. Passo a mão no meu cabelo nervosa.

Xavier, Xavier, se você me abandonar aqui eu vou atrás de você e corto seu delicioso pau. Aí você fica sem o seu negócinho, até porque não irá ser meu mesmo, então não irá fazer a menor falta.

Escuto uma barulho na janela e corro até a mesma, coloco a mão na cintura e bufo frustrada ao ver o Jonny.

— O Xavier está te esperando em um posto de gasolina abandonado. Temos que ir logo. A polícia está lá embaixo —ele diz passando a mão na sua bermuda. Pego as malas e coloco na frente dele.

— Pode levar pra mim? — não espero ele responder — Obrigada — agradeço pegando a Nina nos braços — Eu desço primeiro e depois você, lá embaixo eu te ajudo com as malas.

— Desse tanto de malas, Cindy? —Jonny pergunta com os olhos arregalados.

— Ué, três malas. Eu fiz um grande esforço para levar só essas — resmungo — Para de reclamar e leva — tiro meus saltos para descer as escadas, jogo os mesmo na grama lá debaixo — A polícia já foi te interrogar? — indago curiosa.

— Não, mas tenho certeza que irão. Já que sou próximo do Xavier eles irão querer saber se eu sei de algo. Irei negar, negar e negar.

— Ótimo. Foi bom ter virado sua amiga, Jonny — sorrio para ele — Gosto de você.

— A diaba do colégio está dizendo  que gosta de mim? É isso mesmo? Estou tão emocionado — finge limpar umas lágrimas e solto uma risada.

— Idiota — ele rir, segurando as malas.

Pecados da Dama e a Redenção do VagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora