Cindy Padilla é uma garota má. Pelo menos, é o que finge ser. Provocar, implicar e colocar lenha na fogueira em qualquer discussão é sua maior diversão. Ela construiu sua fama de má para chamar a atenção dos seus pais, um casal conservador e rígido...
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— Paga lá! — entrego uma nota ao Mattel que vai comprar os ingressos para irmos na roda gigante. Coloco a mão no bolso da calça e encaro o Jonny — Então quer dizer que você ainda é parado na ex namorada? — pergunto divertido.
— Acontece com os melhores caras, eu não tenho culpa se ela ainda mexe comigo. Sei que fiz mancada com a Valerie chamando ela pelo nome de outra. Vai dizer que isso nunca aconteceu com você?
— Não — nego balançando a cabeça —Eu não namoro! — dou de ombros, e ele me encara com um sorriso debochado —Vou atrás das meninas — aviso, começando a caminhar até o local que elas tinham ficado. Sou parado no meio do caminho por uma garota do cabelo vermelho, que literalmente se joga em cima de mim.
— Ai desculpa, gatinho — diz passando a mão no meu peito e me afasto, tirando ela de perto de mim. Volto a caminhar, bufo irritado ao ver a garota segurar o meu braço — Está com pressa? Sou a Andy, a gente podia ir ali rapidinho se divertir — morde os lábios, tentando me seduzir.
— Vaza daqui! — mando sem paciência e ela apenas passa a mão no decote do vestido chamativo que usa.
— Tem namorada? Ela não irá saber! — tenta me beijar mas desvio. Porra de garota sem noção.
— Oi fofa! — a minha Dama aparece com o rosto sério e abrindo um sorriso cínico para a tal Andy. A Cindy segura meu braço e me dá um beijo gostoso na boca — Tchau fofa! — acena de cara feia para a Andy que sai, tirando um celular da bolsa. Abro um sorriso vendo o rosto da Cindy vermelho.
— Não precisa ter ciúmes. Eu sou só seu!— digo sorrindo de lado e cheirando seu pescoço.
— Eu sei que é. E eu não tenho ciúmes de você! — ela passa os braços ao redor do meu pescoço e coloco minhas mãos pela sua cintura — Meu Vagabundo... —aperto sua cintura com delicadeza.
— Minha Dama... —sussurro no ouvido dela que beija meu pescoço.
— Caraca, não conseguem ficar sem se agarrar por um segundo? — Valerie aparece com um sorriso divertido — Vem cá, quem era aquela garota? — pergunta curiosa.
— Nunca vi aquela coisinha feia na minha vida toda. Por quê? — Cindy responde.
— Não sei... — murmura — Acho que já a vi em algum lugar. Esquece — muda de assunto — Acho que vou morrer nesta roda gigante! — exclama dramática. O Mattel volta com nossos ingressos — Irá eu, Mattel e Jonny em um assento e vocês dois em outro — fico calado. Eu já ia sozinho com a Cindy mesmo.
A Cindy puxa meu braço até a entrada da roda gigante, onde tem um rapaz recebendo os ingressos. Os outros entram primeiro procurando um banco.
Cindy vai subindo logo depois, olho para o cara que recebe os ingressos e o mesmo está olhando fixamente para a bunda da minha Dama. Encaro o rapaz mortalmente, sentindo o ódio no meu corpo e cerro os punhos, assim que ele olha pra mim, vejo o mesmo engolir em seco e pegar os ingressos.