Capítulo 40

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Estaciono o carro atrás de uma árvore, logo após seguir o Trevor

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Estaciono o carro atrás de uma árvore, logo após seguir o Trevor. Já se passou horas que estou na estrada, cheguei na cidade e vi o carro do Trevor. Ele realmente está com o Bobbie. Os segui até o meio do nada, onde tem um depósito que antigamente era uma fábrica de combustível. Eles dois estão armados, já percebi isso, devem saber que a polícia está atrás deles.

A Cindy está lá dentro e preciso encontrá-la. Mas antes, tenho que distrair o Bobbie e o Trevor, apesar da minha vontade de mata-los ser enorme, tenho que encontrar a minha Dama antes.

Abro a porta do carro, deixando meu celular lá dentro, saio silenciosamente e retiro a arma da minha cintura. Começo a caminhar entre as árvores, indo até a parte de trás do galpão, deve ter alguma porta dos fundos. Me escondo atrás das árvores para não correr o risco de ser visto. Limpo uma gota de suor que escorre pela minha testa, observo as correntes que trancam as portas do fundo e bufo irritado. Não posso atirar para quebrar pois irá fazer barulho.

Me afasto um pouco, olhando para uma grande janela de vidro com a lateral quebrada, coloco minha mão por dentro e procuro uma fechadura, encontro e abro a janela. Passo uma perna por dentro e depois a outra. Já sou especialista em pular janela, não sei quantas vezes fiz isso para ver a Cindy. Forço minha visão para conseguir ver algo, o cheiro de poeira me traz vontade de espirrar. Aqui está um pouco escuro, sem contar que já está de noite.

Começo a chamar a Cindy baixinho, tentando acha-la naquele depósito enorme. Ouço um choro, um choro dela, vindo de um corredor escuro. Adentro o corredor, vendo uma sala enorme clareada por uma lâmpada, sigo o som do choro. Logo entrando posso ver uma mesa, cheia de armas, objetos de tortura, facas.

Cerro os punhos incrédulo e furioso com o que vejo, a Cindy está acorrentada dentro de uma gaiola. Como se fosse um animal enjaulado. Ela chora baixinho, com o rosto entre as pernas. Trinco meus dentes caminhando a passos duros e rápidos até a "cela".

Ela ouve os meus passos e ergue a cabeça, me dando a visão do seu lindo rostinho banhado de lágrimas.
Um soluço escapa dos seus lábios, levantando do chão ela corre até mim. Sem se importar com os estilhaços, cacos de vidros espalhados pelo. Com correntes em torno dos seus tornozelos e dos seus pulsos.

Um lágrima de alívio escorre do meu olho direto, passo minha mão entra as barras de ferro, segurando o rosto da minha Dama, nos beijamos do jeito que conseguimos, tentando ter mais contato um do outro. Desço minha mão até sua cintura e sinto um líquido escorrer  pela suas costas. Encerro nosso beijo e  me afasto, a avaliando minuciosamente.

Trinco o maxilar ao ver sua costela arroxeada, com hematomas, sua barriga com marcas de socos. Olho para o lugar que ela estava sentada e pelo chão tem sangue. A Cindy está apenas de calcinha.

Pecados da Dama e a Redenção do VagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora