Capítulo 30

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Estaciono o carro na esquina de uma rua em Miami, acabamos de chegar

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Estaciono o carro na esquina de uma rua em Miami, acabamos de chegar. Encosto minha cabeça no banco do carro, enquanto esfrego os olhos cansado. Estou dirigindo a quase um dia. Viro meu rosto para o lado e sorrio olhando para a Cindy que está dormindo, acaricio sua bochecha com o polegar e tiro meu cinto. Beijo a testa dela e a acordo suavemente.

— Já chegamos? — ela pergunta sonolenta e balanço a cabeça confirmando. Tiro o cinto dela e a mesma me beija lentamente — Bom dia e eu estou com fome — sorrio, descolando nossos lábios. Quando estava de noite nós paramos para descansar um pouco e comer uns lanches que eu tinha comprado.

— Tenho que resolver alguns bagulhos. Vamos deixar a Nina em um pet shop, eles cuidam dela e amanhã vamos buscá-la enquanto não sabemos para onde iremos — digo saindo do carro.

— Onde deixaremos nossas coisas? —aponta para as malas e mochilas. Bufo lembrando que ainda tenho que pensar nisso. Me encosto no carro e olho para o fim da rua, vendo uma pensão um pouco acabada — Não, não... — diz negando com a cabeça.

— Irmos para um hotel de luxo é pedir para sermos encontrados, já que podem nos reconhecer, então temos que ir para um lugar onde ninguém saiba da sua existência. Já que é rica e praticamente famosa — falo tranquilo e passando meus braços ao redor da sua cintura.

— Okay — Cindy resmunga me abraçando pelo pescoço.

Em alguns minutos nós chegamos na pensão, largo as malas da Cindy na recepção enquanto a mesma segura a Nina nos braços. Uma senhora com um cigarro na mão aparece para nos recepcionar. Ela me encara de cima a baixo e faz o mesmo com a Dama.

— Nós queremos um quarto para passar à noite — digo sem paciência — Quanto cobra pela diária? — a mulher diz o valor sem deixar de olhar para as joias no pescoço da Cindy.

— Se eu fosse você não andava por aqui com essas joias senão quiser ser roubada ou sequestrada — a Cindy rir nervosa pelo que a mulher diz e me olha mortalmente.

— Se der merda, a culpa é sua — ela diz entre dentes e prendo riso enquanto pego a chave do nosso quarto.

— Ninguém vai mexer com você, Dama, ou irá morrer — falo dando de ombros e carregando as malas pelo corredor, seguindo até o quarto.

— Sabe que não tem coragem de matar ninguém, o máximo que irá fazer é deixar alguém em coma pós surra —rebate.

— Só que ninguém precisa saber que eu não sou um assassino. Uma ameaça minha já é o suficiente para deixar alguém com um medo fodido — espero ela abrir a porta do quarto e adentro jogando as malas no chão.

— Até que é bonitinho — ela diz olhando ao redor.

— Viu, não é tão ruim assim. E nem perguntaram o nosso nome — me deito na cama, ela deixa a gatinha no chão e caminha até a cama — Vem cá, temos que pensar para onde iremos — a puxo delicadamente e a mesma se senta em cima do meu abdômen — Onde acha que seus pais a procurariam? — indago curioso.

Pecados da Dama e a Redenção do VagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora