Capítulo 8

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Acho que consegui deixar um certo vagabundo bravinho

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Acho que consegui deixar um certo vagabundo bravinho.

Mordo meus lábios para não abrir um sorriso de satisfeita assim que o Xavier caminha até minha direção com sangue nos olhos. Levanto cruzando os braços, e sorrio cinicamente. Na carteira ao lado está o Mattel que tenho certeza quer está prestes a morrer de medo.

Ontem assim que o Vagabundo me deixou em casa, vi o Mattel trêmulo quase contando que eu tinha ido para a periferia. Por um fio eu não fiquei castigo para o resto da vida, consegui impedir o fofinho a não falar a verdade.

Agora o forcei a me ajudar em uma leve brincadeira com o Xavier, uma brincadeira super educativa e inocente.

- Xavier, está tudo bem? Parece nervoso, com raiva - digo, enquanto mexo em uma mecha do meu cabelo com os dedos - Está atrapalhando minha conversa com o meu querido Mattel, ele estava prestes a me levar ao banheiro para me mostrar algo_
- ergo meu olhar para o Xavier que está com as veias do pescoço evidentes e as dos braços também.

- Te levar ao banheiro para mostrar algo? Acho que não vale a pena você sair da aula para ver merda nenhuma que esse cara tem para te mostrar! - Xavier esbraveja parecendo estar irritado - Algo grande é uma porra! Isso não deve nem ter tamanho de nada! - diz apontando para o Mattel.

- Realmente, nem é tão grande assim lindinha - Mattel sussurra olhando para mim, dou um tapa na nuca dele e faço um sinal para ele ficar calado.

- Eu só vou saber se olhar. Quero muito ver, sabia? - digo dando de ombros, vejo o Vagabundo apertar os cabelos com força.

- Você não vai ver nada que esse engomadinho tem para te mostrar -me aproximo do Xavier, passo minha unha pela sua jaqueta e aproximo minha boca do seu ouvido.

- Por que está tão bravinho, Xavier? Você não é meu namorado e não tem porque está tão irritado. Não foi você que disse que ia me esquecer? Para fingirmos que não nos conhecemos? Acho que precisa rever os seus conceitos da palavra "esquecer" -sussurro tudo sorrindo para ele, me afasto e olho para aqueles olhos azuis que parecem o mar.

- Quer jogar assim, Dama? Com essas provocações? - sussurra aproximando seu rosto do meu.

- Quero sim, Vagabundo - ele abre um sorriso convencido e se afasta voltando até o seu lugar.

- Que assim seja - diz e pisca para mim, sorrio de volta. Volto a minha carteira, olho para o Mattel que fita suas unhas.

- Qual o seu tipo de homem, lindinha? - me pergunta e o encaro.

- Hum, eu gosto de homem mau, gostoso, bruto e um pouco carinhoso. Acho que loiro, dos olhos azuis, vagabundo, e bandido, faz o meu tipo - digo sussurrando, enquanto rabisco no meu caderno.

- Você descreveu lindamente o Xavier Russell, que você estava batendo boca agora. Seu tipo de homem é exclusivamente o Xavier, tirando a parte do vagabundo e do bandido. Ele não é um bandido, lindinha, para de provocar e xingar ele.

Pecados da Dama e a Redenção do VagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora