1 - Tô bem. Eu morri!

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Reginald: Antes de tudo, quero dizer que vocês conseguiram êxito, mas não a perfeição. Zero, tem que melhorar ainda. Vamos almoçar.

     E lá se vai o meu orgulho. Dois me dá um olhar de conforto e eu sorrio de leve.

...

     Logo pela manhã, recebemos outra missão. É engraçado que parece que os ladrões combinam entre si para cometer crimes em dias próximos.

     Vamos até o banco. Mas, dessa vez Dois fica em casa por conta da facada, afinal, era o dia seguinte e ele precisava descansar... Chegamos no banco. A polícia ainda não tinha chego.

Um: Cinco, já sabe. Quatro vai procurar os reféns. Seis vai para o cofre principal. Zero vai para as salas da direita e Três fica com os cofres da esquerda. Vou ajudar o Cinco...

     Um entra pela porta principal e distrai os assaltantes. Enquanto isso, todos se espalham e vão para seus lugares. Vou para os fundos e entro nas salas da direita. Acho alguns reféns e criminosos no caminho. É complicado, mas sigo firme.

     Uso meus poderes e os lápis como dardos para acertar os primeiros. Na segunda sala encontro vários reféns escondidos e aviso Quatro que está mais perto. A terceira sala estava vazia. A quarta tinha um cara escondendo os bens dos reféns como carteira e jóias. Respiro antes de entrar na última porta. Percebo movimentos.

     Para a minha surpresa, os criminosos estavam preparados. Um segurava uma arma apontada para mim e o outro apontava para um bebê no colo. Congelei.

Criminoso 1: Ei, ei. Levanta as mãos! — Faço o que ele manda. — Boa garota.

Zero: S-solta o bebê. — digo nervosa.

Criminoso 2: Não.

     Mexo um pouco.

Criminoso 1: Se der mais um passo eu atiro nele. — disse apontando a arma para o bebê.

Zero: Não faz isso! Vamos trocar... — falo com calma — Deixa ele comigo e eu deixo vocês saírem.

Criminoso 2: Parada aí!

     Eles discutem por um tempo para saber qual atitude tomar.

Criminoso 1: Ajoelha e fica ali. — Ele aponta para o canto no fundo da sala e eu faço.

     O criminoso1 que está com a criança muda a direção da arma para mim, enquanto o outro começa a guardar dinheiro na bolsa. Lá fora está uma barulheira. De repente, o vidro se quebra e vejo que o cara à minha frente é atingido. Levito o bebê com uma das mãos e jogo o outro pela janela, quebrando-a mais.

     Saindo da sala, vejo Cinco logo na minha frente. Do nada, ele some e eu sinto um impacto no ombro. O bebê quase cai, mas eu consigo segurar. Olho para frente e vejo Cinco atingir o cara que disparou e vai até mim.

Cinco: Você está bem?

Zero: Tô bem. — meus olhos começam a lacrimejar. Ouço um choro e olho para baixo. — Ele também.

     A dor é gigante, mas preciso suportar pois a missão ainda não acabou. Cinco me ajuda a estancar o sangue e me deixa junto dos reféns. Quatro tinha ido procurar algum responsável pelo bebê.

Três: Estão todos b... Ah, o que aconteceu, Zero?

Zero: Levei um tiro no ombro. — forço um sorriso.

     Logo, Quatro volta e eu entrego o bebê para ele levá-lo até a mãe. Depois, Cinco aparece.

Três: Cinco, é melhor você levar ela agora. Eu e Klaus avisamos os outros e levamos os reféns lá fora.

The Umbrella Academy -  número ZeroOnde histórias criam vida. Descubra agora