25- Prometo pra você

3.4K 334 216
                                    

Maratona (08/10)

- Sai, Noah, por favor. - Falei o empurrando para fora da cama.

- Por que você tá chorando? - Ele se sentou do meu lado. - Eu não sei lidar com mulheres chorando... pare de chorar, por favor.

- Então pare de fazer coisas que me façam chorar. - Resmunguei.

- Desculpa... - Ele falou.

- Não. - Falei. - Você não pode simplesmente agir como um babaca e pedir desculpas logo em seguida.

Ele bufou, passou as mãos no rosto.

- Não fica brava... por favor. - Ele pediu, se jogando em cima de mim.

- Sai! Que merda, só me deixa em paz! - Falei irritada. - Arranje uma daquelas garotas de biquíni para você.

Ele resmungou e revirou os olhos, agarrando e puxando minha cintura para perto dele.

- Não. Eu quero você. - Ele disse enterrando o rosto em meu peito. - Eu quero só você , tá bem?

- Ah, agora você diz isso? - Debochei. - Me solta, Noah.

Tentei sair mas ele continuou agarrado.

- Nãoooo... - Ele resmungou contra meu peito.

Respirei fundo, impaciente.

- Pare de ser tão infantil e me largue! - Falei empurrando sua testa.

- Gabrielly, que merda! - Ele falou prendendo meus pulsos com as mãos. - Por que é que você você nunca aceita minhas desculpas? - Ele me soltou. - Que inferno!

Ele deixou que seu corpo caísse ao lado do meu.

- Só pare de ser assim. - Falei olhando pro teto. - Pare de agir feito um idiota rude e escroto, por favor.

Ele deu uma risada debochada.

- É isso que pensa de mim?

Sim. - A Any emocional falou.

Com toda certeza, filho da puta desgraçado. - A estressada falou também.

Absolutamente sim. - A racional concordou.

Hum... talvez. Mas ele não deixa de ser gostoso. - A safada falou.

- É isso que você demonstra ser na maioria das vezes. - Falei.

Ele respirou fundo, cobrindo o rosto com o antebraço.

- Você é gentil quando você quer... - Falei.

Ele se levantou rapidamente, estressado. Abriu a gaveta da escrivaninha, pegando um baseado e acendendo com um isqueiro.

- Noah, tira essa merda da boca... - Falei mas ele deu de ombros, se sentando na outra cama.

Ele abriu a janela e soltou a fumaça, parecendo mais calmo.

- Você tá chateada? - Ele olhou pra mim. Fiquei calada. - Por favor, eu não quero te deixar triste.

Franzi o cenho, confusa. Por que essa preocupação toda de repente?9

Gabrielly, você é burra ou se faz? - A safada falou.

- Eu não quero te magoar, por favor, Elly. Me diga que não fiz isso. - Ele implorava com um olhar.

- Fez. Um pouco. - Falei.

Me poupe. - A racional se intrometeu.

Ele respirou fundo e deu uma longa tragada, parecendo perturbado.

Sex BurnOnde histórias criam vida. Descubra agora