23- Perfeita, entendeu?

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Maratona (06/10)

Quando saí do banho, havia uma mensagem de Noah.

Noah:
"E aí? Chegou bem?"

Levantei uma das sobrancelhas e dei uma risadinha, revirando os olhos.

Any:
"Sim..."
"Por que?"

Noah:
"Ué, nada... só perguntei."

Any:
"Entendi..."

Noah:
"Quer vir aqui?"

Any:
"Mas e o Hardin?"

Noah:
"Mudei de quarto, esqueceu?"
"Por enquanto estou sem um colega de quarto e seria ótimo ter uma companhia."

Ignorei a parte da companhia.

Any:
"Já mudou? Foi rápido..."

Noah:
"Se eu não fosse hoje, com toda certeza ele iria me sufocar com o travesseiro durante a noite."

Any:
"Que horror, kkkkkk."

Noah:
"Quarto 543"
"Não demora."

Senti um frio na barriga e saí do banheiro, enrolada na toalha.

Olhei no relógio, eram sete e meia da noite. Abri minha gaveta e peguei uma lingerie vermelha.18

Any Gabrielly! Estou de olho em você! - A Any racional falou.

Ignorei.

- Uau... vai pra onde? - A loira perguntou com um sorrisinho malicioso.

- Vou dormir com o Noah... - Falei colocando um vestido simples.

- Já tá assim? Por que não se casam?

- Estamos só ficando. - Falei rindo.

- Claro, continua que finjo que acredito.

Revirei os olhos fui até o banheiro e peguei minha escova de dente e peguei uma saia preta e uma blusinha de manga azul na gaveta do meu quarto. Coloquei tudo dentro da bolsa.

- Boa noite! - Falei indo em direção à porta.

- Tenha uma boa transa! - Ela falou pouco antes de eu sair do quarto.

Eu estava meio desanimada... não sei se na hora eu iria querer transar com ele, porque eu estou morta de cansaço. E não sei se Noah iria aceitar bem isso.

Que se foda se ele não aceitar bem, não sou obrigada a fazer nada, mas seria melhor se ele aceitasse.

Cheguei no quarto e bati na porta.

- Entra. - Escutei Noah falar.

Abri a porta devagar e entrei. Noah saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura, esfregando outra no cabelo molhado.

- E aí? - Ele se aproximou e me deu um selinho.

Respondi com um murmúrio dengoso e me sentei na cama dele.

- Você tá bem? - Ele perguntou franzindo o cenho.

Assenti com a cabeça.

- Hum, não me convenceu. - Ele cruzou os braços. - O que você tem? - Ele se sentou do meu lado, acariciando minha coxa.

- Sono... - Respondi.

- Sei... só sono? - Ele desconfiou.

- É que... - Hesitei em dizer.

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