Sex Burn

Capítulo Final

{ 7 anos depois }

- Amor, cheguei! - Ouvi Noah gritar.

- Estou no escritório! - Gritei de volta, logo em seguida voltando minha atenção para o computador novamente.

Ele abriu a porta do escritório, se jogando no sofá.

- Como foi no trabalho? - Perguntei.

- Foi normal... tirando o fato de que quase fui demitido e processado. - Ele falou, indiferente.

- O que? - Olhei para ele com os olhos arregalados. - Por que?

Ele começou a gargalhar.

- Um garoto enfiou uma lâmpada na boca e não conseguiu tirar mais. - Ele riu mais ainda, me fazendo rir também.

- E posso saber o que você fez? - Perguntei, me levantando e indo até ele.

Me sentei em seu colo, pondo uma perna em cada lado de seu corpo.

- Eu ri. Na cara dele... e ainda o chamei de idiota. - Ele falou soltando uma risadinha.

- Noah! - Dei um tapinha em seu peito.

- Ah, ele mereceu! - Ele disse se deitando no sofá, me deixando por cima. - Quem coloca uma lâmpada na boca?

- Verdade... - Ri.

Há alguns anos atrás, Noah desistiu de direito. Disse que não era pra ele. Decidiu fazer medicina e pulou quatro anos de estudos, porque segundos os professores, ele sabia mais que eles mesmos. Além de também ter pulado a residência.

Hoje, é o melhor Neurocirurgião dos Estados Unidos. Isso, você ouviu bem, o melhor dos EUA!

- E como foi o seu trabalho? - Ele perguntou.

- Argh, aquele caso do assassinato daquela menina, Megan... estou pirando! - Falei. - Todas as provas foram obstruídas e eu já estou ficando sem paciência com o Capitão Holt no meu pé!

Ele deu uma risadinha, colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.

- Você vai conseguir, tenho certeza. - Ele grudou nossos lábios, passando a mão pela minha bunda e deixando um tapa.

Depois de sete anos, ele continua fissurado nela.

Ele começou a desabotoar minha blusa, enquanto sua língua explorava cada canto da minha boca.

- Nada disso... - Falei me afastando. - Hoje é seu dia de buscar as crianças na escola!

Ele deu um sorrisinho malicioso e trocou de posição comigo, ficando por cima. Logo percebi do que se tratava.

- Não acredito que fez isso... - Falei.

- Fiz...

- Noah! Você sabe que o Josh é ocupado! - Falei.

- Mas ele gosta de pegar as crianças. - Ele argumentou. - E ele já iria vir pra cá.

Revirei os olhos.

- Você está muito folgado pro meu gosto! - Falei afrouxando sua gravata.

- Ah, desculpa te incomodar com a porra do meu tesão.

- Não enche. - Falei rindo

- A camisinha pode?

- Essa é velha. - Ri ainda mais.

- Mas ainda tem efeito.

Ele deu uma risadinha safada, tirando minha blusa e a jogando no chão.

Distribuiu beijos pelo meu pescoço, me fazendo arrepiar. Depois de tantos anos, os beijos dele ainda faziam o mesmo efeito em mim.