Sex Burn

10- Time Noany

Noah me puxou para um armário onde eram guardados os produtos de limpeza e trancou por dentro.

Meu coração estava tão acelerado como nunca.

Estava escuro, então só senti suas mãos deslizarem pelas minha coxas, levantando minha saia. Ele me pegou no colo e me prendeu contra a parede, fazendo com que eu entrelaçasse minhas pernas em sua cintura.

Segurou meu queixo, e começou a distribuir beijos por toda a extensão do meu pescoço. Não consegui impedir. Não queria impedir.

Queria que ele beijasse cada canto do meu corpo. Queria senti-lo dentro de mim. Mas de forma alguma eu me permitiria perder essa aposta.

- Eu quero te foder até você gritar pedindo pra parar. - Ele sussurrou no meu ouvido e continuou com os beijos.

Não perca o controle, Any. Fique calma.

- Quero ouvir você gemer meu nome. - Ele continuou a provocar, apertando minha bunda.

Puta que pariu.

Parecia haver borboletas em minha barriga. Sua mão agora deslizava pela minha cintura, levantando levemente minha blusa.

Deixei que alguns gemidos baixos escapassem.

- Puta merda, que voz gostosa, Elly. - Ele sussurrou e desceu os beijos para a clavícula, fazendo com que eu me arrepiasse por completo.

Naquela hora, eu precisava da boca dele na minha. Ele roçou seus lábios nos meus, fazendo com que eu conseguisse sentir seu hálito fresco. Apesar de um gostoso cheiro de menta, havia bem lá no fundo, um cheiro de maconha.

Enrosquei meus dedos em seus fios e juntei nossas bocas. Foi nesse momento que realmente percebi que era maconha.

Não era um gosto ruim, mas era preocupante... isso faz um mal do caralho para ele, tenho certeza. Sina já havia dito que ele fumava igual a uma chaminé.

- Por que você fuma? - Separei nossos lábios e rapidamente ele começou a beijar meu pescoço.

- É o que? - Ele falou entre beijos.

- Por que você fuma? - Repeti um pouco ofegante.

Ele parou de me beijar. Mesmo estando escuro, eu sabia que ele estava tentando me observar.

- Você não tem nada a ver com isso, morena. - Ele falou com a voz rouca, acariciando e apertando minha bunda.

Me surpreendeu o fato de que ele estava a um bom tempo me segurando no colo, e nem parecia se cansar.

- O que custa responder a pergunta? - Perguntei impaciente.

- O que custa calar a boca e me beijar? - Ele rebateu.

Revirei os olhos, mesmo sabendo que ele não podia ver.

- Certo... se que não quer dizer, já vou indo. - Falei tentando descer de seu colo.

Ele me segurou mais forte, me impedindo de ir pro chão.

- Qual é... para com isso. - Sua voz se suavizou.

- Vai me dizer? - Perguntei, entrelaçando novamente minhas pernas em sua cintura.

Ele respirou fundo e desabotoou os botões da minha blusa, começando a beijar meus peitos e me fazendo arfar.

- Eu fumo pra bronzear os pulmões. - Ele falou enquanto massageava meu peito esquerdo e beijava o outro.

- Idiota. - Falei ofegante.

- Gostosa. - Ele falou mordiscando meu peito.

O afastei. Não estava mais afim.

- Ué... - Ele falou quando desci para o chão. - O que tá fazendo?