34- Nós podemos explicar

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Ele abriu um sorrisinho tristonho.

- E então... o que vamos fazer agora?

- Como assim? - Perguntei ainda meio atordoada.

- Sobre nós dois... - Ele respondeu desconcertado.

- Ah, isso... - Pigarreei. - Não sei. Podemos só... deixar rolar.

Ele assentiu com a cabeça.

- Posso continuar te provocando? - Ele deu um sorrisinho para descontrair.

- Idiota. - Falei rindo e dando um soquinho em seu ombro.

Noah admirava meu rosto com um olhar bobo.

- Pare de me olhar assim. - Falei, sem graça.

- Desculpa, foi mal. - Ele riu, desviando o olhar.

Por um momento até havia me esquecido dos...CANIBAIS!

Porra!

Me levantei rapidamente, mas antes puxei Noah para um beijo.

- Preciso resolver uma coisa. - Falei.

Saí do quarto rapidamente, antes que ele me fizesse perguntas.

Any:
"Hardin... preciso conversar com você."

Hardin:
"Posso saber o por quê?"

Any:
"Você vai saber. Estou indo pro seu quarto."

Hardin:
"Que seja."

Corri até o quarto de Hardin o mais rápido que consegui. Precisava acabar com essa porcaria de plano idiota!

Esmurrei a porta dele.

- Que isso? Tá maluca? - Ele disse escancarando a porta.

- Eu não quero mais! - Falei entrando em seu quarto como um furacão.

- Do que você está falando, loira? - Perguntou sem entender nada.

- Não posso, não vou fazer isso com Noah. - Falei ofegante.

- Tá me zoando não é? - Ele arqueou as sobrancelhas como quem não acreditava no que eu estava dizendo.

Balancei a cabeça negativamente, já prestes a chorar.

- Não posso fazer isso com ele.

- Você pode, e você vai. - Hardin falou com uma voz autoritária. - Faz parte dos canibais.

- Eu não faço mais! Não quero mais estar nessa sua gangue idiota. - Falei.

Hardin me encarava com sangue nos olhos.

- Por que mudou de ideia? - Ele perguntou entredentes

- Porque... - Soltei um suspiro. - Eu amo o Noah. - Admiti para mim mesma. - E não vou ser idiota a ponto de perdê-lo.

Ele deu uma risada debochada.

- Ama? - Ele riu mais ainda, se aproximando. - Que tolice! O conhece há alguns meses e já ama? - Ele chegou perto do meu rosto, segurando meu queixo. Eu estava paralisada, com medo. - Amor não existe, gata.

Ele deixou um beijo no meu pescoço. Tentei o empurrar, mas não consegui, já que ele prendera meus pulsos com suas mãos.

- Hardin, me solta! - Me desesperei.

- Relaxa morena... não quer se divertir um pouco comigo, hum? - Ele sussurrou no meu ouvido, passando a mão pela minha bunda.30

- Por favor, me solta! - Comecei a chorar desesperada, tentando me soltar mas não conseguia.

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