Sinopse:
Ela perdeu a pessoa mais importante da sua vida com seus 8 anos, sua mãe, e seu pai foi acusado injustamente pelo assassinato. Any se fechou para o mundo, nunca demonstrou sentimentos por ninguém, nem mesmo por ela mesma. Mas ela irá conhec...
- MÃE, NÃO!! VOLTA PRA MIM, POR FAVOR, EU NÃO AGUENTO MAIS VIVER SEM VOCÊ - Eu estava gritando para minha mãe que estava bem ali, na minha frente com aquele sorriso maravilhoso que só ela tem, mas ela estava virando poeira, sumindo aos poucos...
- Mãe... Não...
Acordei
- NÃO!! - Levantei desesperada da minha cama quando me toquei que eu tive outro pesadelo, o mesmo que eu tenho tido a 9 anos atrás, ele me persegue, não consigo sonhar com outra coisa, parece uma assombração, eu sempre vejo a minha mãe parada enquanto eu fico gritando para ela voltar, para ela me envolver em seus braços e me abraçar forte, mas sempre que eu tento toca-la ela vai desaparecendo, sumindo, como se eu estivesse a perdendo novamente...
- Outro sonho perturbador da garota perturbada? - Olhei para o lado e vi a idiota da Nour escorada na porta do meu quarto me olhando com aquele sorriso cínico dela
- O que você quer garota? - Falei rude pra ela se tocar que a presença dela não é nada agradável pra mim
- Nada demais, vim ver o motivo de você estar gritando feito uma louca, mas ops, você já é né! - Ela disse entre risadas de deboche enquanto eu me segurava para não voar naquele pescoço fino dela e joga-la pela janela!
- Da pra sair do meu quarto!? Que saco Nour, você só vem falar comigo pra atormentar minha cabeça, vai se fuder garota, me deixa em paz!! - Falei quase gritando
- Realmente é um desgosto te ter como prima - Ela falou cuspindo as palavras e saiu, finalmente!
Olhei para o meu relógio e já eram 6:05, que droga, Nour fez eu perder 5min do meu precioso tempo. Levantei da cama, respirei fundo tentando tirar aquele pesadelo da minha mente (mais uma vez) e fui para o banheiro tomar meu banho, fiquei por lá uns 20min e saí
Graças a Deus as férias estavam chegando, não aguento mais aquele inferno que as pessoas chamam de escola, não aguento aqueles professores filhos da puta que não me deixam em paz, e principalmente, não aguento mais aqueles alunos irritantes, tudo um bando de otários que não querem nada com nada, não suporto ninguém, nem mesmo a mim mesma, tenho ódio de TUDO e de TODOS, literalmente.
Saí do banheiro, me sequei, dei uma penteada no meu cabelo só pra desembaraçar, afinal eu sempre estava de coque. Vesti meu moletom cinza e calçei meu tênis branco, aaaaa se vier algum arrombado pra sujar meu tênis vai levar um soco no meio do nariz.
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Peguei minha mochila, meu companheiro de todas as horas (meu fone de ouvido), meu celular e desci as escadas, cheguei na cozinha e vi meus tios sentados tomando café, Nour provavelmente estava rebocando aquela cara feia dela pra tentar ficar bonita, a garota consegue acabar com o estoque de maquiagem dela em menos de 2 meses, credo.
- Bom dia querida! - Minha tia disse sorrindo enquanto bebericava seu café
- Dia péssimo - Falei ignorante como sempre, afinal, nenhum dia é bom
