Capítulo 2

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P. V Bia

Tive que de voltar a Doc, agora Manuel não entende minhas ligações, já fazia um dia que ninguém sabia dele, Ana me disse que ele havia chegando revoltando na República e eu penso, por que ele reagiu assim? Eu não poderia contar uma coisa, que não era minha.

Celeste: Ei amiga. - Fala se aproxima de mim, nos estávamos no fundam. - O que ouve?

Bia: Eu e o Manuel discutimos. - Falo suspirando. - Ontem o Vitor contou toda a verdade sobre o acidente, para ele e desde então ele não me responde.

Celeste: Amiga, ele só deve estar precisando pensar. - Fala me abraçando. - O amor de vocês e inevitável, não se preocupe.

Bia: Eu não sei. - Falo vendo a Chiara, se sentar ao nosso lado. - Eu sinto, que o Manuel não está bem, com tudo isso.

Chiara: O Manuel? - Pergunta confusa.

Bia: E nos dois, discutimos. - Falo olhando para ela, que estava pensativo. - O que foi Chiara?

Chiara: Sei lá, eu amo Binuel, mas sinto que aquele Manuel, não e o mesmo sabe. - Fala me olhando.

Bia: Chiara, não teria como ele ser outra pessoa. - Falo rindo, só minha amiga para me alegrar mesmo.

Vejo que meu telefone estava tocando, era uma mensagens do Manuel dizendo para a gente se encontrar no parque.

Bia: Manuel mandou mensagem meninas, eu vou lá. - Falo me levantando.

Celeste: Qualquer coisa, nos liga amiga. - Fala me abraçando.

Bia: Até meninas.

Chiara: Até. - Fala me abraçando. - Te amo amiga.

Bia: Eu também amo.

***************

Já fazia algumas minutos que eu estava no parque esperando, pego meu telefone e gravo um áudio perguntando se o Manuel estava vindo e quando eu guardo meu celular, vejo ele descendo de uma moto.

Bia: Ou, o que e isso? - Pergunto apontando, para aquele visual dele.

Manuel: Eu precisava mudar. - Fala me olhando.

Bia: Ok, te pedi para nos encontramos por que a dona da Doc a levou, se quiser posso te passar o número dela. - Falo sorrindo.

Manuel: Não, isso já e passando. - Fala me olhando. - Eu só vim aqui, para dizer uma coisa.

Bia: O que? - Pergunto confuso.

Manuel: Você estava certa Bia, nosso relacionamento nunca vai dar certo. - Fala me olhando, de cima abaixo. - Eu trai por você, mas você não passa de uma mentirosa como todos. - Fala e começa a andar.

Bia: Manuel. - Eu tento chamar a atenção dele, mas já e tarde demais, ele sobe na moto e vai embora.

Depois que ele vai eu enxugou uma lágrima do meu olho e olho para cima e vejo como se uma tempestade estivesse caindo sobre mim.

Eu saio dali e começo a andar, acabei de perder o garoto que eu amo, foi tão estranho ele realmente parecia outra pessoa.

Ando um pouco, até que chego na minha casa, eu entro e vou direto para o meu quarto, sendo seguida pela minha mãe, ela estava preocupada.

Alice: O que aconteceu com você querida? - Pergunta de sentando, na cama ao meu lado.

Bia: O Manuel, apareceu de moto e jaqueta, ele estava tão diferente. - Falo triste.

Alice: Algumas pessoas quando tem um trauma muito forte, procuram mudar. - Fala pegando a minha mão. - Ele do esta querendo ser diferente dos Gutiérrez, mas ele ainda e o mesmo por dentro.

Bia: Acho que não Mae, você tinha que ver, ele estava tão diferente. - Falo suspirando. - Foi, como se ele fosse outra pessoa.

Alice: Bia, o Manuel te ama.

Bia: E eu o amo. - Falo suspirando. - Mas ele disse, que nosso namoro não tinha mais jeito.

Alice: As vezes falamos coisas em momentos de raiva, que não são verdades. - Fala dando um beijo no topo da minha cabeça. - Tudo iria se resolver, você vai ver.

Bia: Eu não sei. - Falo olhando para meu mural. - Vou terminar o mural.

Alice: Que bom filha, então eu já vou indo.

Minha mãe sai do quarto me deixando sozinho, eu me levanto e olho para o mural, eu queria fazer aquilo como homenagem para minha irmã, desde a minha descoberta eu senti a necessidade de fazer isso.

Derrepente os desenhos começam a ficar meio estranho e eu me sinto tonta.

Alice: Bia. - Minha mãe fala entrando no quarto e eu me escoro já parede. - O que ouve filha? - Pergunta me segurando. 

Bia: Acho que minha pressão, caiu. - Falo olhando para minha mãe.

Alice: Se deita, eu vou preparar alguma coisa para você comer. - Fala me ajudando a deitar na cama. - Você não pode ficar se estressando querida, isso pode fazer mal para você.

Bia: Eu vou tentar ficar mais calma. - Falo suspirando.

Alice: Eu já volto. - Fala e sai.

Eu amo a minha família e minha mãe está certa, eu não posso me estressa, por que a única que vai passar mal sou eu. Sabe, não queria brigar com o Manuel, eu queria estar com ele, ainda mais nesse momento que nos dois precisamos um do outro, com tudo isso que esta acontecendo, a gente poderia se ajudar.

Belo AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora