8. É bom não ficar se lembrando de certas coisas

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Pedro olhava fixamente para a porta do outro lado da rua, onde se encontrava o ambiente que conheceu pela primeira vez o seu primeiro. Já entrara algumas vezes naquele lugar, mas as lembranças que tinha não lhe agradavam muito. O dito cujo estava presente nelas. Era doloroso, contudo, havia um amigo que morava ali perto — literalmente em frente ao local onde conheceu o dito cujo — e este precisava lhe pagar um dinheiro.

A onça-pintada, o amigo que lhe devia uns trocados, abriu o portão de sua casa e saiu. Caminhou até a caminhonete onde se encontrava Pedro, cumprimentando-o assim que se aproximou.

— Eu lhe devo... — fez uma pausa, contando o dinheiro para confirmar se o valor estava correto. — ... cento e quinze contos — entregou o dinheiro em várias na mão de Pedro que, assim que as recebeu, contou para garantir que o valor estipulado estava presente em mãos.

Em um momento de aperto, Pedro emprestou uns trocados para seu amigo, onça-pintada, para que ele saísse um pouco desse aperto. Ele conseguiu e agora Pedro buscava de volta aquilo que emprestou.

— Ele ainda aparece aqui de vez em quando — informou a onça-pintada. — Não mudou muita coisa.

— É, eu imagino — soltou uma bufada pesada.

— Você não quer nem ver a cara dele, não é? — a onça-pintada soltou uma risada maldosa por brincadeira. Parou ao ver Pedro começar a se irritar. Era um dos poucos assuntos que faziam Pedro ficar bravo. — Desculpe.

— Pena que já não é mais o mesmo — falou Pedro. — Eu não sei de quem eu sinto mais pena. Se é dele ou se é de mim.

A onça-pintada tinha certa noção da história que se deu com os dois, mas apenas coisa parcial. Soube que os dois tiveram um relacionamento que durou um tempo. O que houve no meio dessa história eram boatos e todos convergiam para uma briga, um acidente e alguém machucado.

— Às vezes eu penso em falar com ele, mas... — ele fodeu com minha vida, queria dizer, contudo, deixou que o silêncio completasse por ele.

— É melhor eu deixar você ir antes que ele apareça e você perca a paciência.

A onça-pintada deu tapinhas no capô do carro e voltou para sua casa. Pedro girou a chave no câmbio, acionando o motor para poder sair dali. Deu uma última olhada no local o conheceu o dito cujo antes de deixa-lo para trás.

Já em casa, havia um panda vermelho o esperando. O formato do corpo de seu amado fazia-o lembrar de si mesmo quando era mais jovem com seus vinte anos. O corpo gorducho, peito musculoso e braços e fortes. Contudo, de lá para cá, seu corpo mudou conforme se exercitou e mudou a dieta, cortou boa parte de sua crina (deixando-a curta), perdendo peso e ganhando um corpo esbelto com músculos esguios. Tudo isso para agradar o dito cujo...

Jojo estava apenas de short largo, o que deixava seu membro mais livre por baixo do tecido que usava. Ao adentrar a sala e ver o panda vermelho usando essa roupa, a hiena listrada ficou com o membro rígido de animação. Entrou na sala tirando a camisa e jogando-a no chão.

— Alguém está animado, não está? — apontou o panda vermelho, abanando a ponta da cauda de felicidade. O membro também endurecendo de animação.

Pedro fez uma pausa para tirar sua calça. O tecido de sua cueca box se avolumou com a dureza do membro de seu membro. Estava tão animado que não queria esperar. Tirou a cueca também, foi até seu amado e se ajoelhou diante dele. Jojo abriu as pernas para que Pedro pudesse ficar entre elas. A hiena listrada se ajeitou entre as pernas do panda vermelho, puxando levemente o short e revelando um membro masculino excitado, projetando-se de sua bolsinha escrotal. Sua boca direcionou-se sobre o membro de seu amado, consumindo-o luxuriosamente. O movimento de subir e descer acompanhou a masturbação que fazia em seu amado para que o membro adentrasse a sua boca.

O que fazer com essa tal LiberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora