treze

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AVISO: eu decidi postar isso hoje porque, sabe, é o ultimo capitulo dessa primeira parte da fic, então por que não dar uma adiantada? me da mais tempo para planejar os detalhes do próximo ano. como eu prometi, o Draco se recuperando, tendo algumas duvidas e sendo contado algo muito suspeito sobre a historia do Harry. eu espero que vocês gostem <33




Fisicamente, Draco estava bem. Ele tinha batido a cabeça com força, até sangrado um pouco por causa disso, e a magia dele estava exausta, mas isso tudo iria se resolver se ele tomasse algumas Poções nutritivas e passasse alguns dias de cama descansando. Ao menos foi o que Pomfrey prometeu para os Malfoys.

Draco ainda se sentia muito vazio.

Lucius e Narcisa ainda passaram mais de uma hora brigando com Pomfrey, dizendo que ela precisava checar ele melhor para ter certeza. Houveram muitas ameaças da parte dos dois, o que deixou Pomfrey muito na defensiva e, como resultado, deixou os pais de Draco ainda mais indignados e suspeitos das intenções delas.

Ele ficou deitado em uma maca enquanto eles gritavam, os olhos secos e queimando, encarando um ponto no teto. As vozes deles estavam muito altas e distantes e quando ele tentou apertar o lençol embaixo de si, ele não tinha força ou controle o suficiente em seus dedos. O bile estava preso na garganta dele, preso e apodrecendo no meio do caminho, e toda vez que ele engolia, Draco sentia o gosto.

Ele rolou na maca, escondendo seu rosto no travesseiro e soltando um grunhido muito dramático. Nenhum dos adultos percebeu.

"Essa escola é pior do que um lixeiro," ele ouviu Lucius chiando. "E eu vejo que a enfermeira deles é um lixo mesmo."

"Sr. Malfoy!"

"Meu filho está machucado! Eu demando que ele seja tratado pelo que há de melhor no Mundo Bruxo."

"Eu tenho muitas credenciais–"

"Não o suficiente se você acabou nesse lugar. Você nem é uma Medimaga de verdade."

"Eu passei sete anos em St. Mungus, para o seu saber."

"E então você provavelmente foi expulsa por ser tão ruim."

"Eu sai de lá porque Hogwarts tinha uma vaga aberta e em sempre gostei de cuidar de crianças. Tenha um pouco de respeito. Nenhum aluno morreu enquanto eu trabalho aqui."

"O fantasma de Murta Warren discorda."

"Eu ainda não estava aqui quando aquilo aconteceu!"

"Ah, que conveniente."

"O que você sequer quer dizer com isso?"

"Eu quero dizer que eu vou pegar meu filho e a minha esposa e nós vamos para St. Mungus, onde os verdadeiros profissionais estão, para ter certeza que ele vai ser tratado como–"

"Papai."

A voz de Draco soava como um sussurro muito desesperado e sem fôlego, mas ela meio que era exatamente isso, apesar dele ter tentado soar elegante e forte e Malfoy. Ele levantou a cabeça, encontrando os olhos muito arregalados e preocupados de Lucius.

Draco soltou uma respiração pela boca.

"Eu só quero acabar esse ano como se tudo estivesse normal," ele disse baixinho, bem fracamente.

Ele não sabia se aquelas palavras eram verdade. Esses últimos tempos, ele tinha ficado tão acostumado a mentir e seguir Tom que ele nem precisava pensar antes de fazer mais e, sinceramente, Draco não tinha a mínima ideia do que ele queria mais. Podia ser o que ele tinha falado. Podia não ser. Draco estava tão incerto quanto os adultos confusos e desesperados que cercavam ele.

but we are brave,   DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora