vinte

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AVISO: ou, bem, não um aviso, mas mais eu demonstrando meu choque que essa fic já tá no capítulo vinte e só é o terceiro ano do Draco. vcs sabem que as minhas fics normalmente não passam do capítulo quinze, mas essa aqui já tem mais de 220 páginas no documento do Word em que eu tô escrevendo ela, sem contar as cenas que eu já tenho escritas nas minhas notas e em alguns cadernos por aí.  eu nem achei que ia ter tanta coisa pro Draco fazer nesse ano já que a única coisa que acontece é o Sirius, mas acabou que eu ainda tenho muitos planos para essa parte que eu tô super ansiosa pra mostrar pra vcs. ainda vai ter uma longa jornada pela frente!

ai, eu falei demais por razão nenhuma, desculpa. se vcs não lembram, eu comentei antes que o Cassius Warrington iria ter um papel importante mais pro futuro, então finalmente ele e o Draco vão ter uma conversa de verdade nesse cap, cada vez dando mais um passo em direção ao Draco ser uma pessoa menos merda. um spoiler: esse capítulo inteiro o Draco é bem gay e bem confuso. eu amo o Cassius e eu espero que vocês gostem dele também <3




Parecia carma que logo depois dele reclamar que não tinha nada para fazer, Draco tirou as bandagens do braço e se viu cheio de tarefas e com muito pouco tempo no dia para conseguir acabar todas elas.

O maior problema dele era que agora que ele estava "livre", Marcus não tinha mais razão nenhuma para se segurar. O resultado disso foi que basicamente toda vez que Marcus via Draco andando por aí sem nenhuma aula para ver, Marcus o puxava pelos robes em direção ao campo de Quadribol. Parecia uma mãe gata puxando um dos filhotes dela, a não ser que Marcus era muito rude e mal amado e fazia treinar até Draco estar suado e nojento e querendo cair no chão e nunca mais levantar, respirando como se ele tivesse corrido umas sete maratonas, o que ele meio que tinha. Era horrível.

Uma vez Draco fez Greg o carregar em direção ao dormitório, mas nem Greg o deixando bem na cama dele sem Draco ter que mover um dedo mudou o quanto exausto e dolorido Draco se sentia.

Ele achou que talvez ao menos iria valer a pena quando eles ganhassem, mas por causa daquela maldita Chang e do quão rápida ela era, eles perderam o primeiro jogo deles contra a Corvinal.

Marcus começou a pegar ainda mais pesado com todo o time. Em troca, todo o time a não ser por Greg e Vincent começaram a lançar uns olhares bem assassinos para Draco, o que foi o ponto em que ele os lembrou quem que tinha os dado as vassouras que eles estavam usando. Ajudou a diminuir a raiva deles um pouco, mas eles ainda estavam bem rancorosos.

Eles tinham que passar ao menos três horas voando todos os dias e mais três horas treinando com os pés no chão, o tempo todo Marcus berrando nos ouvidos deles. Draco começou a se esconder sempre que via Marcus nos corredores.

Com certeza não ajudava que Draco não pudesse só o falar "ei, eu tenho que passar as minhas tardes ajudando a Pomfrey". Bem, poder ele podia, mas seria uma vergonha. Draco não queria que ninguém a não ser Greg e Vincent soubesse disso. Ele não queria que os outros meninos zombassem dele por ser "uma enfermeira" como ele sabia que eles iriam zombar se descobrissem.

Apesar disso, Draco também não queria que Pomfrey soubesse que ele se envergonhava dela, porque Pomfrey era meio assustadora de vez em quando. Draco estava encontrando maneiras cada vez mais criativas para se esconder sempre que algum aluno entrava na enfermaria. Até então tinha funcionado.

"Eu não entendo," Draco a disse um dia mais calmo, quando eles estavam sozinhos no escritório dela.

"O que?" Pomfrey o perguntou, lançando um olhar confuso para Draco. "Você junta essas duas ervas e elas ajudam com dor de garganta. Não tem nada de complicado nisso. Você quer entender porque isso acontece? Isso ia demorar um pouco mais para explicar, Draco, mas eu posso se você quiser."

but we are brave,   DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora