Willou

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Quando o baile acabou William seguiu para fora onde sua carruagem o esperava, e viu que a outra carruagem preta pertencia a Maite, revirou os olhos vendo aquilo

- Vejo que minha cor preferida lhe agrada - Comentou debochado

- Pelo contrário, escolhi a carruagem preta porque era a única maneira de me lembrar de você, e eu sempre acho bom guardar um pouquinho das mágoas dentro de si, isso nos torna mais forte. Talvez seja por isso que o quarto que eu dormia antes de ir para o seu esteja intacto até hoje - Disse  sorrindo

- Engano seu - Respondeu meio embaraçado, realmente ela tinha razão, ele não havia tocado um dedo em seu antigo quarto, na verdade tudo estava como ela havia deixado, a única coisa q tinha sumido junto com ela era a luz daquele lugar

- Então vamos fingir que eu acredito

- Na verdade nem você e nem sua opinião importam para mim

- Se não importasse você não teria me parado, apenas para fazer um comentário fútil da cor da minha carruagem

- Querida... Jesus na cruz - Disse Cláudia espantada ao ver William, a mulher sabia dos boatos ainda mais forte que rolavam de Levy sobre suas mágias negras

- Então você teve um filho, e o deu embora porque não conseguia cuidar? Dá pra entender o motivo de Maite ter se tornado essa... Pessoa. Teve influências ruíns

- Onde quer chegar?

- Que eu saiba não se casou, teve um filho e deu a adoção, e...

-Mamãe! - Gritou um menininho que pulou dos braços de Christopher e correu até Maite a abraçando

O clima mudou, a tensão no ar era mais perceptiva agora. Maite não sabia o que fazer, William observava intacto, Cláudia tampou a boca, e Christopher mirou Maite com um olhar de desculpas, não sabia que Levy estava ali.

- O que é isso?

- Uma criança oras - Disse soltando o menino no chão

- Oi, meu nome é Willou, tenho 5 anos - Falou sorrindo para William

- Willou? 5 anos? - Indagou olhando furioso para Maite

- Ei campeão, vamos lá montar em uns cavalos que eu vi, eles são magníficos e raivosos - Disse Uckermann fazendo uma careta engraçada

- Eba! Tchau mamãe, tchau amigo da mamãe - Falou correndo atrás de Christopher

- É... ME ESPERE VOU COM VOCÊS - Disse Cláudia correndo até eles também, deixando Maite e Willam a sós

- Ele é meu filho Maite?

- Claro que não - Respondeu  firme

- Por que será que não acredito em você? Talvez só porquê ele se chame Willou, tenha 5 anos e a primeira e última vez que transamos foi a 5 anos atrás

- Isso não quer dizer nada

- Como você pode? Me privou de viver com meu próprio filho? - Disse  nervoso

- E você queria o que? Que eu voltasse para aquele inferno depois de tudo que você me fez e falou?

- Você não entende, é um filho Maite, um filho. Você sabe que eu já perdi um, e queria me fazer perder o outro?

- Você me perdeu, consequentemente perdeu o Willou também

- Você é desprezível

- Não tanto como você

- Você me fez perder 5 anos da vida do meu filho, eu o quero também

- Tudo bem, a porta do Reino Perroni sempre estará aberta para você visitá-lo

- Assim eu vejo ele uma vez por mês e tudo bem? Quero ele comigo - Disse com raiva

- Ele é meu filho, cuidei dele quando o pai não estava presente. Christopher foi e é muito mais pai dele que você

- Teremos que dar um jeito, quero ele perto de mim

- Se tentar me tomar ele te mato, e você sabe que agora mais do que nunca eu posso conseguir isso

- Então me mate agora mesmo, porque desistir dele eu não vou - Disse saindo rumo onde Uckermann, Cláudia e o menino estavam

Maite suspirou, estava perdida. Jamais abriria mão do seu filho, Willam estava mesmo disposto a ter o menino. E sim, se preciso usaria a violência contra Levy, mesmo ainda o amando.

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