Viver ou morrer

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Quando os dois Levy's chegaram frente ao enorme portão de Uckermann, foram impedidos, até Christopher permitir a entrada.

- Começou? - Perguntou aflito já sabendo do que se tratava

- Sim, e são muitos. Realmente estou com medo

- Podem ser muitos, mas não o bastante para mim e...

- Senhor, estamos sendo atacados - Diz um dos guerreiros chegando na sala

- O que? Isso não é possível, quem está nos atacando? - Perguntou nervoso

- Tomás Stinder

- O mesmo que está atacando Maite - Disse William

- Desgraçado, ele imaginou que ela teria meu apoio, inferno - Murmurou irritado

- O plano foi por água abaixo

- Vamos manter a calma, iremos vencer. Meu exército terá que ficar por aqui lutando, corra para o Reino Negro e mande os que estão lá para o Reino Perroni, Deus queira que não tenham tentado invadir lá também. Jetulio levará vocês até nossa saída secreta - Disse já correndo para o pátio lutar com os demais

William já cavalgava com pressa rumo ao seu antigo Reino. Willou ia bem grudado ao pai por segurança

- Papai... Acha que vamos conseguir?

- Nós vamos

- E se perdemos? E se matarem a mamãe? - Perguntou com os olhinhos cheios de lágrimas

- Se matarem sua mãe, vamos acabar com Stinder, assim como sua mãe fez com a avó dela

- Será que o tio da mamãe tá ajudando o Stinder?

Por um momento Levy parou pra pensar em tal pergunta. Será que Leopoldo estava ajudando Tomás? Será que ele estava sabendo das intenções dele?
O homem precisava saber, e descobriria.
Depois de muito tempo chegaram ao Reino Negro. Rapidamente reuniu todos os homens e os mandaram para o Castelo de Maite, menos um escolhido de William em quem confiava muito

- Por que não fui lutar com os outros?

- Preciso que você fique aqui com meu filho

- Por que senhor?

- Vou atrás de Leopoldo

- E se ele estiver apoiando Stinder? Será um suicídio

- E se ele não estiver? Talvez possa ajudar Maite

- Bom... O senhor quem sabe, apesar de eu não recomendar

- Obrigado pela dica. Cuide bem do menino

- Cuidarei

Dito isso William correu para o cavalo novamente, sabia que sua vida estava em jogo, mas estava convencido a ir até lá.
Enquanto isso Maite lutava com unhas e dentes, estranhou a demora do exército de Christopher para chegar. Com cuidado conseguiu entrar para dentro do Castelo, se sentou um minuto enquanto lhe foi levado água e pão, bebeu apenas a água

- Senhora, senhora - Disse um dos guerreiros de Uckermann desesperado

- O que foi? Quem é você? - Perguntou já em posição de ataque

- Calma senhora, sou do exército de Christopher Uckermann, ele me mandou aqui para dizer que fomos atacados também, não terá como mandar homens para cá.

Maite se levantou rapidamente, era como se sentisse o chão sair de debaixo dos seus pés

- Eles são muitos, não sei se só meus homens vão conseguir vencer

- A senhora irá conseguir, não tenho dúvidas

Maite sorriu agradecida, antes de sair correndo para o pátio novamente. Já era noite, a luta continuava empatada, tanto os guerreiros de Perroni quanto os de Stinder estavam muito bem treinados, o que dificultava logo de existir um campeão.

William estava exausto, não aguentava mais, sentia cada músculo do seu corpo doer. Não sabia quanto tinha andado, só sabia que corria como um maluco por entre as florestas e lagoas, sentia fome, sede, mas não parou. Sabia que se Maite descobrisse o que estava fazendo o repreenderia, mas era o certo a fazer. Até enfim chegou. Era a decisão final se viveria ou morreria.

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