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Gabrielle saiu de perto do seu pai as pressas, na verdade, ela nem tinha pra onde ir, ela ia fazer oque? Chegar no Daniel e no Harry e dizer:
"Oi, sua mãe teve um caso de um ano com meu pai e nos somos irmãos, olha que incrível, vamos ser uma família feliz agora"

É claro que não, todos os pensamentos na cabeça dela giravam, eram varias perguntas, varias memorias, vários tudo, ela achou que a mãe dela tinha morrido no parto.

"Passei a vida toda achando que ela tinha morrido no meu parto, bom, não deixa de estar morta"- pensou Gabrielle

Ela foi andando sem rumo e quando foi ver estava parada, no meio do campo de quadriboll, estava tudo escuro, claro, provavelmente seria umas meia noite meia ou talvez dias da manhã, Gabrielle pegou a varinha nas mãos e a verdadeira vontade dela era jogar um obliviate nela mesma e esquecer de tudo, ela bateu a varinha no chão mas não o suficiente pra quebrar a varinha mas sim pra criar um grande círculo de fogo em torno dela, as lágrimas dela desciam e ela abraçava o próprio corpo, ela não queria perder o controle, é claro que não mas ela sentia que estava, no fundo ela nem ligava mais se perderia o controle ou não, ouviu uma voz gritar seu nome mas não deu importância alguma, ela só queria sumir daquele lugar.

Daniel de algum jeito que ela nao sabia conseguiu entrar e se aproximar da garota que mantinha os olhos fixos no fogo, como se aquilo mante-se a chama acesa.

—Ei, Gab, ta tudo bem— disse ele tentando fazer a garota olhar pra ele

—Sai daqui, Daniel —respondeu ela

—Eu to aqui pra te ajudar— falou ele pondo a mão no ombro da garota

—Eu não quero ajuda, eu não preciso —disse ela ainda com os olhos fixos no fogo em sua frente

—Precisa sim, nos somos irmãos, eu to aqui pra te ajudar— disse ele fazendo a garota finalmente olhar pra ele mas as chamas não diminuíram, só aumentaram.

—VOCÊ SABIA? DANIEL, VOCÊ SABIA E NÃO ME FALOU NADA?— gritou ela

— Seu pai que tinha que te contar, era melhor você descobrir por ele — falou o garoto tentando se aproximar da garota que agora estava em pé

—Sai daqui, Daniel, sai daqui!— disse ela em alto e bom som

—Eu não vou sair daqui— falou ele se aproximando

A Garota apontou a varinha pra ele, ela nunca faria nada pra machucar ele mas naquele momento, ela só queria ele longe.

—Porfavor, fica longe De mim, ok?— disse ela fazendo as chamas apagarem.

—Eu não vou ficar longe de você, a gente tem que conversar!— disse ele firme

—QUE DROGA! eu não quero! Eu só quero ficar em paz, que droga!— disse ela respirando fundo— Everte Statum!— disse ela apontando a varinha pra ele jogando o mesmo longe, ele conseguiria desviar mas ela pegou ele de surpresa, nem ela esperava que iria fazer aquilo.

Ela olhou assustada, é claro que ela não queria machucar ele, nunca foi a intenção dela machucar ninguém, ela só queria ficar em paz.

Ela foi analisando tudo e parecia estar voltando a si, correndo ate o irmão que meio tonto olhava pra ela.

—Me desculpa — disse ela— me desculpa mesmo — disse ela limpando as lágrimas

—Tudo bem— disse ele se levantando e respirou fundo

Ela abraçou ele e ele retribuiu o abraço, os dois ficaram ali abraçados por alguns minutos e a menina sorriu ao se soltar dele.

—A gente vai conversar, eu só preciso de um pouco de espaço — disse ela sorrindo fraco e saindo de perto do garoto.

A filha do SnapeOnde histórias criam vida. Descubra agora