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Gabrielle se perguntava oque ela estava fazendo ali, se de fato era certo, se aquilo era oque Harry esperava que ela faria, ja haviam se passado meses desde que as aulas de Hogwarts voltaram, ela não foi junto com os incio das aulas, foi depois que os alunos voltaram do feriado de natal, ela estava morando na sala precisa e dando aulas aos membros da A.D, se recordava perfeitamente de tudo que viveu ali, das vezes que quase foi pega por comensais que agora andavam pelo castelo, Severo Snape agora se tornou diretor e Daniel um dos comensais que vigiam os alunos, oque tornou tudo mais dificil ainda, já que ela não conseguiria se misturar entre os alunos sem ser percebida. 

—Certo, eu queria nunca ter que ensinar essa maldição pra alguem mas nos tempos que estávamos vivendo, não podemos deixar nenhum feitiço de fora— Disse Gabrielle enquanto caminhava de um lado para o outro.

Ela queria poder ter ajuda de algum adulto com ela, talvez Fred e George mas era completamente arriscado ela estar ali, imagina os três, então ela seria obrigada a usar Gina como ajudante, por mais que a menina Weasley fosse mais nova que a Gabrielle, ela era forte e não tinha mais ninguem ali que aguentaria melhor que Gina Weasley.

— Hoje vamos aprender uma das maldições imperdoaveis — os sussuros de todos ali eram audiveis, Gabrielle sabia que mesmo tentando mostrar força, todos ali estavam com medo e tudo bem eles estarem, ela tambem estava—  esse feitiço causa uma dor intensa na vítima sendo tão forte que é capaz até de quebrar Feitiços de Memória, no entanto, não adianta só conjurar o feitiço, vocês tem que querer verdadeiramente causar dor ao seu oponente— Por mais que ela ja tivesse dado diversas aulas a todos ali, ela se sentia nervosa por estar ensinando a eles, era uma responsabilidade enorme mas tambem uma alegria gigantesca ver eles conseguindo— Por exemplo,  CRUCIO! — Gabrielle gritou apontando a varinha para Gina que caiu no chao com dor, gritando e chorando mas logo passou e ela conseguiu ficar de pé — Eu não queria machucar a Gina, então não deu certo. Sua vez Gina, se concentra e deseje me causar dor, finge que não sou eu aqui e sim Voldemort.

Gina fechou os olhos por alguns segundos e então pronto, Gabrielle se contorcia no chão, gritava e chorava, era visivel tamanha dor que ela sentia e então parou mas não porque não deu  certo e sim porque Gina achou melhor parar.

— Agora façam duas filas, não nós deixe presas por muito tempo pois vocês são muitos—  Enquanto a mais velha dava as ordens as filas se formavam—  Agora vai! usem contra eu e Gina.

No final da aula, Gina e Gabrielle  estavam completamente destruidas, com a mente confusa mas ainda estavam com sua consciência sã, Gabrielle se jogou no sofá sentindo como se pudesse morrer a qualquer instante e Gina a mesma coisa.

Accio poção  — Disseram as duas pegando uma poção que ja tinham deixado preparado pois sabiam o resultado da aula de hoje.

Gina apos muito tempo, se levantou para ir para seu quarto e Gabrielle foi tomar banho, a sala precisa mudava com ela dentro e ajudava ela com tudo que precisava, a garota tomou um longo banho e saiu do mesmo se arrastando mas então todo o cansaço pareceu sumir do seu corpo, no exato momento em que viu um sorriso de cabelos longos.

— Oi irmãzinha—  Falou Daniel de forma simples, a garota no exato momento pegou sua varinha, vendo o mesmo levantar.

— Como... como você sabe que eu estava aqui? —  perguntou ela, seu coração batia em uma velocidade incomum, suas mãos completamente soadas mas ela tentava demonstrar que estava bem e que não estava com medo.

—  Esqueceu que tambem fui da armada de Dumbledore? —  Disse ele tirando o galeão falso da mão, como que Gabrielle podia ter sido tão burra?

— Esqueci que você já foi fiel a Dumbledore, foi de fiel a cumplice do assassinato dele, ironico, não acha? — Daniel sorriu com o comentario da mesma, que assim que terminou de falar, foi obrigada a se sentar, ela sabia que se Daniel tentasse algo, ela perderia, estava em desvantagem, exausta.

—  Você se acha esperta, não acha? mas você não sabe de nada, absolutamente nada. — Proferi se levantando, ele apertou o galeão nas mãos e entao o jogou encima da irmã.

— Estou a meses dando aula para a A.D, porque só agora? e porque não contou pra ninguem? —  ela tinha tantas perguntas para Daniel, tantas mas naquele momento só aquelas que sairam da boca da garota.

— Eu não sou o vilão dessa historia —  no momento em que ele disse isso, ela gargalhou — Não seja burra, acha mesmo que machucaria Luna? acha mesmo que machucaria você? acha que eu ajudaria a matar o Harry? 

—Sinceramente? Acho! —  ela não tinha porque mentir, a tatuagem com a marca negra era visivel em seu braço, ele quem conjurou a marca que trouxe Dumbledore e Harry para o castelo, que motivos ela acharia para confiar nele? não existiam, nenhum mas ela queria acreditar que tudo isso tinha uma explicação.

— Tudo que eu fiz, eu fiz por amor — Os olhos de Gabrielle estavam começando a pesar, ela estava lutando para ouvir oque ele dizia mas a voz dele parecia distante — eu nem deveria estar aqui mas não consigo viver com vocês me odiando, eu to fazendo por amor e saiba que...

Ele provavelmente terminou de falar mas Gabrielle nunca ira descobrir porque ela simplesmente dormiu sentada naquele sofá e a unica coisa que não deixou ela acreditar que aquilo foi um sonho, foi que ela acordou deitada na sua cama improvisada no chão e o galeão de Daniel junto com as coisas dela.

Os dias foram se passando e Gina não voltou para Hogwarts depois da Pascoa, Neville e outros alunos se juntaram a ela na sala precisa, sem aulas, apenas fugir dos comensais, Gabrielle ja havia pensado na opção de ir embora mas não podia, ela precisava estar ali dando apoio e algumas broncas nos alunos que se abrigaram junto com ela e em um dia que pareceu ser qualquer, Gabrielle estava sentada terminando de fazer curativos em um dos alunos, ela ouviu gritarem o nome de Harry. Ela levantou rapidamente e então seu coração disparou, ela nem sabe quando começou a correr mas quando se deu conta estava abraçada com Harry que retribuia o mesmo.

—Oque você está fazendo aqui? — perguntou para a irmã que acariciava o rosto do garoto vendo cada arranhão cada mudança.

— Alguem tinha que cuidar das coisas aqui, não acha? Estive treinando eles, Neville deve ter te contado como ficou todo roxo desse jeito, não podia deixar eles na mão.

Não tiveram muito tempo para conversar, Harry sentiu uma dor terrível e nacicatriz. Ao se virar rapidamente de costas para os rostos curiosos e extasiados, a Sala Precisadesapareceu, e ele se viu parado no interior de um casebre de pedra, em ruínas, as tábuas podres dosoalho arrancadas aos seus pés, uma caixa de ouro desenterrada aberta e vazia ao lado de um buraco, e oberro de fúria de Voldemort vibrou em sua cabeça.Com enorme esforço, ele se retirou da mente de Voldemort e voltou ao lugar em que estava, na SalaPrecisa, oscilando, o suor escorrendo em seu rosto e Gabrielle e Rony o sustentando em pé.

Todos ali pediam para Harry deixarem eles ajudarem, Luna, Gina, Fred, George e mais alguns se juntaram a eles, Gabrielle sabia do que se tratava mas achava justo que ele deixassem, todos ali passaram por maus bocas por lealdade a ele e a Dumbledore e depois de muito tempo, ele cedeu.

 

 

A filha do SnapeOnde histórias criam vida. Descubra agora