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— Eles estão me ignorando, toda vez que falo sobre Malfoy, eles se fingem de surdos— Harry reclamava com a irmã mais velha enquanto recebia carinho da mesma nos cabelos.

— Claro Harry, você está falando disso o tempo inteiro, as pessoas enjoam, assim como enjoaram quando eu só falava sobre oque Daniel fez— respondeu vendo o irmão suspirar

—Ele está muito estranho, não esta?— Gabrielle sabia que não era de Draco de quem Harry falava e apenas repetiu o ato dele de suspirar.

—Tenho medo de que ele tome decisões que não possa voltar atras — respondeu o irmão que se sentou olhando pra mais velha em sua frente.

— Você acha que ele nos trairia?— perguntou visivelmente aflito e então Gabrielle riu sem animo.

— Ele é nosso irmão, ele nunca faria isso com a gente.

De longe Daniel observava os irmão conversarem, ele sentia falta de estar com eles, das risadas, deles falando as mesmas coisas, ao mesmo tempo, era claro que seu coração carregava certa incerteza e agonia mas agora seus pensamentos eram outros e sua decisão já estava tomada, não dava para voltar atras, ele tinha que fazer o melhor pra ele, mesmo que o melhor pra ele, afetasse outras pessoas.

Um jogo contra sonserina se aproximava e com Katia fora, eles estavam ser artilheiros mas foi um problema que logo foi resolvido com a substituição da garota, Dino havia tomado seu lugar por hora, Harry havia acertado, Gina e Dino eram otimos, seu erro talvez tenha sido com Rony, depois de deixar entrarmeia dúzia de gols, a maioria deles marcados por Gina, sua técnica foi piorando, epor fim ele meteu um soco na boca de Gabrielle quando ela se aproximou.

—Foi um acidente, me desculpa Gab, porfavoor, me desculpa! — Rony gritou para agarota que ia de volta ao chão, pingando sangue pelo caminho com a mão na boca, tentando prestar atenção no que estava fazendo mas se sentia tonta. – Foi sóque eu... 

—Entrou em pânico — disse Gina com raiva, indo ate a amiga e indo olhar seus lábios que estavam inchados e cobertos de sangue — Seu retardado, olhe só o que você fez

 — Deixa que eu te ajudo. – Harry sentou ao lado das duas garotas e apontou a varinha para a boca da irma e disse: — Episkey, Gina, não chame o Rony deretardado, você não é o capitão da equipe. 

— Bem, pelo visto você estava ocupado demais para xingá-lo de retardado, entãoachei que alguém devia por você

Harry fez força para não rir mas Gabrielle riu, se sentia no direito, ele a acertou, depois do treino Gabrielle e Harry tentavam consolar Rony, falando que ele tinha que controlar os nervos e que isso que atrapalhava o jogo dele.

Não demorou muito para o dia do jogo, Malfoy não iria jogar por estar doente mas Gabrielle tinha certeza que isso renderia mais teorias de Harry,  eles entraram em campo sob gritos e vaias, uma parte do estádio era totalmentevermelho e ouro; a outra, um mar verde e prata, muitos alunos da Corvinal e da Lufa-Lufa também tinham tomado partido; entre berros e palmas, Gabrielle podia ouvir o rugido do famoso chapéu-leão de Luna, oque fez com que ela sorrisse, meia hora de jogo, a Grifinória estava ganhando por sessenta pontos azero, Rony tendo feito defesas verdadeiramente boas, algumas com aspontas das luvas e Gina marcou quatro dos seis gols da equipe e isso fez Zacarias parar de perguntar em voz alta se os dois Weasley estavamali porque Harry gostava deles e então ele mudou o foco para Peakes e a menina Snape.

— É óbvio que Snape não tem realmente o físico de um batedora – comentouZacarias com arrogância e deboche— acho que os bastões são mais grossos que os braços dela

 — Manda um balaço nele! – gritou Harry quando a irmã passou disparada mas ogarota dando um sorriso, mirou o balaço seguinte em Harper, que iacruzando com o capitão. Harry ficou satisfeito ao ouvir o baque surdo indicando queo balaço atingiu o alvo.Parecia que a Grifinória não podia errar.

Logo Harry gritou avisando que havia pego o pomo de ouro, dando a vitoria para a Grifinoria, na comunal da grifinoria, havia uma enorme comemoração e quano a garota se deu conta, Rony estava agarrado, aos beijos com Lilá.

Os dias passaram, o clima não era dos melhores com o trio de ouro, Gabrielle ficou muito feliz por Harry convidar Luna para a festa de Slunghorn e de repente, Gabrielle que andava entediada pelo castelo se juntou ao irmão que espionava alguem e a cada palavra, o coração de Gabrielle doía mais, era como dor fisica e então Harry olhou pra irmã.

— Vai dizer que eu estou maluco agora? apenas implicando com Malfoy? — Harry perguntou vendo os olhos da irmã marejarem.

— Eu... Harry... eu nunca quis tanto que você estivesse errado.

A garota saiu de la como um raio, subiu as escadas para a torre de astronomia e finalmente deixou as lagrimas rolarem, não podia ser, aquilo não podia estar acontecendo, ele não seria tão burro, ela havia perdido as esperanças em seu pai e agora se via perdendo as esperanças em Malfoy.

— Oque aconteceu, Evans? — a voz de Draco surgiu, o cheiro de seu perfume caro invadiu o local — quem te machucou pra você estar chorando assim — falou virando a garota para ele.

— Eu tinha esperanças em você, eu acreditava que você poderia ver o lado certo das coisas e decidir ser diferente do seu pai mas você é só um garoto egoista e burro! — as lagrimas descendo pelo rosto da garota que tentava todo o tempo recuperar sua postura de forte mas ela não conseguia mais, ela não podia mais guardar isso.

— Do que você está falando? — perguntou encarando os olhos da garota. 

— EU TO FALANDO DISSO AQUI DRACO, DISSO AQUI!   — gritou puxando o braço do garoto , descobrindo o mesmo que revelava a marca que indicava que ele era realmente um comensal da morte, ele não estava esperando que ela fizesse isso por isso não teve nem tempo de se defender — eu não acredito que voce fez isso com você.

— as coisas são muito maiores do que você pensa, Gabrielle — proferiu segurando o rosto da garota fazendo ela o olhar, ele limpou as lagrimas dela e colocou os fios de cabelo atras de sua orelha —  ele vai me matar, ele vai matar minha mãe, eu tenho que fazer oque ele quiser.

— Draco, sua mãe é uma mulher adulta, ela escolheu isso, ela tem que arcar com as consequências das decisoes dela mas você não, você não tem que carregar esses fardos que não são seus, vamos embora, eu vou com você, a gente foge.  

O garoto deu uma risada fraca e agora seus olhos tambem se encontravam lotado de lagrimas, ele selou os labios deles, foi um beijo lotado de sentimentos, medo, desespero, dor e o ingrediente principal; amor

— Você nunca iria conseguir deixar o Harry, aqui agimos por lealdade e amor as nossas familias.— ele sorriu sem felicidade alguma e virou de costas pra sair dali mas antes disso, a garota correu o abraçando.

— Eu ainda tenho esperança em você. — falou e sentiu ele a apertar mais naquele abraço.

A filha do SnapeOnde histórias criam vida. Descubra agora