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Pov Narrador

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Pov Narrador

Já passava das 20:40 e nenhum dos seus amigos tinham chegado ainda.

- Será que eles receberam as mensagens? - Carol perguntou preocupada.

- Acho que sim, Baby. Já já eles chegam.

- Você me falou isso uma hora atrás. Eles deram o bolo em você Day.

- Só em mim?

- Eu odeio esperar. - Carol levantou irritada.

- Calma, Baby. Vem aqui. Relaxa. - Day puxou a ruiva para mais perto, fazendo-a sentar em seu colo. - Eu queria um beijinho.

- Só um? - A ruiva fez um biquinho.

- Vários. - Elas sorriram novamente e logo iniciaram um beijo calmo.

- O que acha de ligarmos para eles? Vai te deixar menos pilhada?

- Vai sim. - Carol pegou o celular de Day que estava na mesinha de centro da sala e entregou para a morena.

Day tentou ligar para todos os seus amigos, mas nenhum deles atendeu as ligações.

- Ninguém atende?

- Nop. Eles devem ter ido naquele bar que o Gabe queria ir esses dias.

- Eles bem que poderiam ter avisado.

- Concordo, mas eles esqueceram a gente no churrasco.

- Que ódio.

- Se bem que não é tão ruim assim. - Day falou e a ruiva a encarou. - Mais tempo para ficarmos juntinhas.

- Você é muito boiola, credo. Cadê a pose de bandida que cê tem?

- Foi embora quando você chegou. Não viu ela saindo correndo?

- Ah, então era isso correndo! - Carol entrou na brincadeira, fazendo Day rir.

- Bobona. Vem cá. - A morena puxou Carol, fazendo a ruiva se sentar novamente em seu colo. Quando Carol ia beijar Day, a porta de sua casa é aberta bruscamente, fazendo Carol se assustar e cair no chão.

Quando Carol olhou para ver quem era, agradeceu mentalmente pelo susto.

- Filha! O que faz no chão? - Rose perguntou e Carol sorriu amarelo.

- Eu perdi a tarracha do meu brinco, estou procurando. Mas já desisti de achar.

- E você... quem é? - A mais velha analisou Day da cabeça aos pés.

- Uh. Eu sou amiga da Carol. Me chamo, Day. Prazer. - A morena estendeu a mão, mas Rose ignorou o cumprimento formal e a puxou para um abraço.

- E-Eu não quero atrapalhar vocês. Eu já vou indo, tá Carol? - Day a olhou e a ruiva concordou.

- Tá bom.

- Imagine meninas! Vocês iam fazer o que? Assistir um filme?

- Isso! Era um filme de terror, mas eu estou louca pra me livrar dele. - Carol sorriu nervosa e a mãe logo estranhou o comportamento estranho da filha.

- A gente assiste quando eu voltar de viagem.

- Vai viajar? Então era tipo uma despedida de amigas?

"Essa despedida envolvia sexo, mas você estragou meus planos mamãe." - Pensou Carol.

- Isso, mamãe.

- Então vamos fazer o seguinte, eu vou visitar seu irmão e mais tarde eu volto. - A mulher falou já pegando sua bolsa e saindo do apartamento.

- Minha nossa senhora. - Day falou assim que se sentou no sofá.

- Eu juro que não passava nem Wifi.

- Aqui também não.

- Imagina se ela pega a gente se beijando?

- Nem fale isso, Day! Ela surtaria. A única coisa que me estranha é meu pai não estar junto, aqueles dois parecem sombras um do outro.

- Acho que vou embora mesmo, vai que ela chegue do nada de novo.

- Droga. Eu queria ficar com você. - Carol a abraçou e depositou um selinho em seus lábios.

- Queria, é? - Day se sentiu boba pela mulher a sua frente.

- Você não queria?

- Óbvio que sim, gatinha.

- Então me dá um beijinho.

- Só um, hein.

- Aham, senta lá Cláudia.

Day a puxou para um beijo, mas novamente foram interrompidas, dessa vez pela campainha.

- Eu só quero beijar em paz. - Carol resmungou e foi abrir a porta, encontrou seu pai e sua mãe.

- Por que não abriu de novo?

- Seu pai fica falando que é falta de educação. Enfim, só viemos trazer a mala dele, já estamos de saída.

- Deixa eu abraçar minha filha primeiro, Rose. - O pai fingiu estar mal humorado e abraçou Carol, que logo retribuiu o abraço.

- A mamãe nem quis me abraçar, pai.

- Que horror, Rose.

- Parem de me encher o saco, vamos logo.

- Vamos. Tchau filha, tchau amiga bonita da minha filha. - Ele falou e Day riu envergonhada.

- Qual a chance deles aparecem aqui de novo? - Day perguntou assim que a ruiva fechou a porta.

- Nenhuma. Agora eu tranquei a porta e você tem um compromisso comigo, no meu quarto, especificamente na minha cama.

- Compromisso urgente, não posso adiar. Que pena. - Day falou puxando Carol pela cintura, a ruiva logo entrelaçou suas pernas na cintura da morena e a beijou.

The Interview - Au DayRol | ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora