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Pov Narrador

- E aí quando ferver a água, você abaixa o fogo e deixa secar.

- Misericórdia eu vou detonar as panelas.

- Por que?

- Vai queimar tudo.

- Relaxa, vai dar tudo certo.

- Obrigada por me ensinar.

- Relaxa, bobona. - Carol falou e foi olhar as panelas no fogo. - Daqui uns cinco minutos fica pronto. - Ela falou e se virou para Day.

- Beleza.

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As duas já tinha jantado e agora estavam na sala conversando sobre assuntos aleatórios.

- Mas a do beijinho foi boa, né?

- Não, Day. A cantada do beijinho foi péssima!

- Então supera ela. - Carol se aproximou um pouco de Day e falou olhando em seus olhos.

- Cê tem um mapa?

- Não, porque?

- É que eu me perdi no brilho dos seus olhos. - Carol piscou pra Day.

- Foi péssima!

- Mas foi melhor que a sua.

- Ei gatinha, meu peso ideal é você em cima de mim.

- DAYANE! Só piora, não é possível!

- Você que não sabe apreciar uma boa cantada.

- Vou cantar uma música. - Carol falou e se preparou. Do, ré, mi, dá uma chance.

- Usar sua voz é crueldade, não vale!

- Vale sim! Vale tudo.

- Beleza, então. Você que quis desse jeito. - Day falou, pensou um pouco e sorriu travessa. - Olha Carol, eu preciso conversar muito sério contigo. Mas tem que ser sem roupa. - Ela arqueou as sobrancelhas e Carol riu alto.

- Tá chega de catadas por hoje! - A ruiva falou e olhou a hora no celular. - Está tarde, Day. Eu tenho que ir.

- Dorme aqui. - Day se apressou em dizer. - Já é meia noite, não confio muito em uber nesse horário.

- Eu posso ligar pra você dentro do carro.

- Não, Carol. Não é muito seguro.

- Já que insiste, eu durmo. Mas vai ter que me emprestar um pijama.

- Olha meus pijamas são calças velhas e blusas enormes.

- Quer pijama melhor? - A ruiva falou e Day sorriu abertamente.

- Quer tomar um banho? - Day perguntou e a ruiva negou.

- Tomei antes de sair de casa.

- Beleza, eu vou tomar um banho e já venho. Fica à vontade.

- Obrigada.

Depois de alguns minutos Day chegou na sala ofegante.

- Day? O que aconteceu?

- Eu tô com dor no coração.

- Meu Deus tá doendo muito?

- Tá mas eu espero que seja paixão, se for infarto eu nunca mais vou te ver. - Ela fez cara triste e Carol bufou.

- Que saco! Eu fiquei assustada.

- Desculpa, gatinha. Vem cá. - Day abriu os braços e Carol a abraçou.

Carol se sentiu estranhamente confortável com aquele abraço, ela apenas suspirou e ficou ali mais alguns segundos.

- Vamos dormir? E não, não vou deixar você dormir na sala. A cama é grande e cabe nós duas.

- Chata! - Carol mostrou a língua pra Day, que riu.

The Interview - Au DayRol | ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora