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Pov Carol Biazin

Fazia uns minutos que eu tinha acordado, apesar de ainda sentir que estava dormindo. Todos, exceto Dayane. Ela dormia tranquilamente ao meu lado, apesar de eu não saber como ela estava conseguindo, todos estavam falando alto e dando bastante risada.

O celular de alguém começou a tocar e Day finalmente acordou, ela olhou para seu celular e viu que a ligação era para ela. Ela se levantou do colchão e saiu dali.

- Gente vamos trollar a Day? - Thaylise perguntou depois de alguns minutos.

- Aquieta o rabo, Thaylise. - Day falou e suspirou alto. - Eu vou sair, daqui uns vinte minutos estou de volta, a casa é de vocês, mas não destruam ela, obrigada. - Ela falou de uma vez e só então eu percebi que ela não estava mais com pijama.

- Day, tá tudo bem? - Gabe perguntou.

- Minha mãe está vindo pra cá, ela vai passar uns dias aqui, parece que ela não está muito bem.

- Quer que a gente vá embora? - Lu perguntou.

- Ela me ameaçou de morte quando falei que, se ela quisesse, vocês iam embora. Então, não, sou nova demais para morrer.

E saiu.

- Gente, vou preparar um café da manhã, quem me ajuda? - Eu levantei a mão.

- Eu ajudo, Thay.

- Beleza.

- Eu e o pessoal vamos arrumar aqui a sala. - Nana falou e fomos para a cozinha.

- Misericórdia não tem nada decente nesse armário? - Thay falou irritada.

- Deixa eu ver se tem algo aqui. - Falei e tinham as coisas que eu queria, peguei todos os ingredientes e coloquei no balcão que tinha ali.

- Vai fazer o que?

- Pãozinho da Biazin. - Ela riu alto e eu acompanhei. - Não é por nada não, mas é bem bom.

- Vou avaliar o pãozinho da Biazin hoje.

- Beleza.

Comecei a fazer o pão, lógico que com a quantidade dobrada, devido o tanto de gente que iria comer e assim que eu coloquei no forno, Day chegou em casa com sua mãe.

- Mãe, você conhece todos então se vira. - Day falou e levou duas malas, provavelmente, para o quarto.

- Que cheiro bom é esse? - A mãe de Day perguntou.

- É o pãozinho da Biazin. - Thay debochou e eu ri.

- Ele é gostoso, ok?

- Não mais que eu! - Gabe gritou.

- Estava com saudade de você, Gabe.

- Também tia Selma, fazia tempo que não vinha pra São Paulo.

- Engraçado que a Day falou que ia demorar vinte minutos e ela demorou uma hora. - Thay comentou.

- Estava muito trânsito, odeio São Paulo. - A morena resmungou mal-humorada. - Nossa esse cheiro está me matando, vai demorar muito? - Ela perguntou pra mim. Eu olhei no relógio.

- Mais vinte minutos.

- Eu vou morrer de fome. - Ela se jogou no sofá, em cima de Gabe.

- Dayane você é gorda, sai de cima de mim.

- Cala boca, idiota. - Ela falou e apertou as bochechas dele.

Trinta minutos se passaram e finalmente todos já estavam comendo o pão.

- Nossa que delícia. - Thay falou de boca cheia.

- Passa a receita pra mim? - Selma perguntou.

- Depois eu anoto pra senhora.

- Senhora está lá no céu. Sei que é por educação mas me sinto velha demais.

- Que isso, cê tá mó nova tia. - Bruno falou e todos riram.

- Fala direito, pivete. - Vitão brincou.

- Ala, falou o que tem vinte anos.

- Parou os dois. - Eu briguei e eles ficaram quietos.

- Então você é a mãezona do grupo? - Gabe brincou.

- Tá mais pra vó. - Vitão falou baixo e eu olhei feio pra ele.

- Por que, vó? - Day perguntou.

- Ela nunca sai de casa, é a louca dos pães, odeia rolê e dorme dez horas da noite.

- Eu não durmo dez horas. - Ele arqueou a sobrancelha. - Durmo entre dez e meia e onze tá?

A tarde toda foi assim, entre zoação, conversa e muita risada.

The Interview - Au DayRol | ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora