Sweet Maestrine

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Era tudo tão perfeito que chegava a ser esquisito. Do nada viramos uma família que apesar de tudo sempre é unida. Eu ainda não sei como eu pude me deixar levar pela emoção de ser namorada de um serial killer/psicopata e seus quatro melhores amigos que são o mesmo que ele. Talvez eu tenha uma parte desconhecida que até então nunca tinha se manifestado e o prazer de sentir a adrenalina em minhas veias a fez despertar. Eu nunca me senti tão viva como agora, correndo pelo Central Park em NY. Sim, estou em NY, ou melhor, nós estamos em NY. Eu, Harry, Niall, Zayn e Liam. Nós cinco. Louis? Sumiu. Isso mesmo, e esse é um dos motivos de nós estarmos em NY, na verdade um dos motivos. O primeiro e mais importante: saber quem está por trás do assassinato da família do Louis, agora ele é o único Tomlinson vivo e isso nos deixou em alerta porque até onde eu saiba, com exceção de Harry, todos tem família em Londres.

Segundo: quem fez isso deixou um recado bem claro que vem atrás dos outros e isso me inclui, eu acho. Quer dizer... eu faço parte da gangue não faço? Então isso automaticamente me torna um alvo em potencial, mas o que ele ou ela vai fazer contra mim? Eu não tenho família. É duro falar isso, mas é a verdade. Eu sou sozinha nesse mundo, ou era, depois que "encontrei" os meninos... meu destino foi traçado para sempre. Se eu me arrependo de conhecer cada um deles?  Não. Mas queria que nos conhecêssemos de outra maneira, não da maneira violentamente estúpida que ocorreu.

Terceiro: achar Louis. Ele sumiu a dois meses e não tínhamos nenhuma pista de onde ele poderia esta até que ele ligou para o Harry bêbado chorando dizendo que ia atrás dos desgraçados que fizeram isso com sua família. Niall logo rastriou a ligação e cinco horas depois já estávamos aterrissando em NY. Harry ficou tenso em estar aqui, mas eu não quis perguntar o porque. As coisas ficaram sérias entre nós dois e eu não sei em que nível a nossa relação esta, confio no Harry de olhos fechados e tenho certeza que ele também. A algo mais forte entre nós, algo até mais forte que o amor de homem e mulher, existe uma proteção necessária e um laço além do amor que nos uni. É mais certo que errado essa nossa relação.

- eu achei que você não ia mais chegar - Harry disse assim que me viu passar pela porta do nosso novo apartamento no centro da cidade. Era grande e luxuoso, mas bem discreto mesmo que sendo no centro.

- o clima estava ótimo para correr e aproveitei pra prolongar o caminho um pouco. - disse me direcionando até o sofá onde ele estava sentado e o beijei calmamente, mas Harry sendo Harry logo me puxou pela cintura me fazendo cair em seu colo.

- eu te amo. - ele disse me olhando nos olhos com as duas mães na minha bunda. Styles...

- eu te amo. - respondi sorrindo e vi seus olhos brilhando, eu amo esses olhos mais que qualquer outra coisa no mundo todo. Eles me trazem conforto e segurança.

- uma rapidinha na sala?  - o olhei incrédula e logo cai na gargalhada, mas ele continuou sério.

- Harry. - disse rindo e o empreendendo ao mesmo tempo - os meninos estão em casa, tenha um pouco de pudor.

- Não tem ninguém em casa minha gostosa - disse beijando meu pescoço. - você fica um tesão nessa roupa de corrida e toda suada - disse me puxando pelo cabelo e logo me fez beijar aquela boca deliciosa que me enlouquecia. Ele podia ser um serial killer mas me dava um prazer sem igual. Não resisti e logo tirei sua camisa tendo a visão de suas tatuagens que eram engraçadas na maioria. A mais esquisita era a borboleta bem no meio do seu peito, quando eu perguntei o significado ele disse que uma vez enquanto estava matando uma de suas vítima, uma borboleta pousou na mão da mulher já sem vida e ficou lá parada então Harry a pegou e guardou em um pote como recordação da vítima, juntamente com uma unha do dedo anelar. Depois que a borboleta morreu ele decidiu a desenhar na barriga. Quando ele me contou eu fiquei chocada e logo tive um pensamento óbvio: então cada tatuagem representa uma vítima? Harry disse que não é mudou de assunto.

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