Innocence

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No exato momento em que ouvi aquela voz rouca meu corpo congelou. Eu não sabia se tê-lo ali parado na porta com os punhos cerrados e os olhos transbordando raiva seria bom tanto pra mim como para o tal do Paul que agora parecia estar tão amedrontado como eu.

- qual é Styles, não me diga que dessa vez não irá dividir o seu mais novo brinquedinho. - ele disse com deboche logo voltando a me beijar. Eu não sei bem como aconteceu, mas segundos depois um estrondo alto se ouviu e o tal Paul estava caído sobre mim com os miolos todos espalhados pelo quarto e minha cara. Aquilo era de extrema repugnância eu fiquei em choque. Ele estava ali, deitado em cima de mim com seu peso quase a me esmagar e eu comecei a gritar e chorar tentando tirar o mesmo de cima de mim. Eu não sabia mas oque fazer além de gritar até que recebo um tapa estalado na cara e me calo em um instante.

- se não calar a porra da boca eu vou te fazer calar ficar quieta de um jeito que você não vai gostar vadia-  o tal Styles disse arrogante e caminhando até mim. Eu apenas me calei e observei cada movimento seu e ele parecia fazer o mesmo comigo, pois me analisava meticulosamente e aquilo já estava a me incomodar. Ele tirou o homem de cima de mim e eu respirei bem fundo, mas logo comecei a tossir com o cheiro forte de sangue e o gosto de ferro que havia na minha boca por conta dos respingos de sangue que haviam caído na minha boca.

- por favor me deixe ir - eu falei em quase um sussurro. Recebi um tapa em resposta.  Ele tirou o homem de cima de mim e foi arrastando até a saída do quarto e logo depois voltou com as chaves das algemas na mão. Minhas esperanças foram novamente reativadas e eu abri um leve sorriso.

- nem adianta sorrir vadia, só vou te tirar daí pra você ir se lavar. - ele retirou as algemas do meu pulso e tornozelo e meu primeiro instinto foi correr, mas ele pareceu ler meus pensamentos e logo fez questão de mostrar sua pistola na cintura.

- Se tentar alguma coisa, já sabe. - dito isso o mesmo me puxou pelo braço e foi me levando até um banheiro fora do quarto, no caminho percebi que haviam várias portas ao lado da minha e logo me dei conta que talvez tivessem mais assassinos como ele nessa casa. Logo um grito me fez despertar de meus pensamentos e uma mulher saiu correndo de dentro de um dos quartos a nossa frente, logo atrás saiu um homem de cabelos negros e com o corpo cheio de tatuagens. Ele estava somente de cueca e com um cigarro na mão direito e na outra uma arma. Saiu correndo atrás da mulher e a pegou pelos cabelos sem dó.

- vadia. Da próxima vez que fizer isso eu meto um tiro no meio da tua testa, vagabunda - disse logo lhe dando vários socos e a jogando no chão dando vários chutes em sua barriga. Ela se contorcia de dor no chão e sua boca já sangrava.

- seu puto, tu é um brocha isso sim-  disse cuspindo sangue.

- eu vou te mostrar quem é o brocha sua vagabunda de merda- dito isso ele deu-lhe mais alguns tapas e logo a colocou deitada de bruços. Tirou suas roupas e as jogou do outro lado do corredor. Deu mais alguns murros na cabeça da garota que agora estava desesperada no chão e gritava pedindo para o mesmo parar.

- cala a boca sua ninfeta. - depois disso ele baixou sua boxe e tirou seu membro da mesma, aquilo estava a me dar nojo e raiva, meus olhos estavam inundados de lágrimas e eu mal conseguia acreditar que ele estava a estuprar aquela garota na minha frente. Ele a penetrou com força e uma brutalidade sem tamanho, ela apenas chorava e se debatia no piso frio. Ele parecia se excitar cada vez mais com os gritos que ela dava. Logo começou a penetrá -la em uma velocidade absurda e ela chorava e soluçava como se estive a levar uma surra. De repente ele solta um grito que anuncia que havia chegado ao seu ápice. Saiu de dentro dela e eu pude ver o sangue dela a escorrer pela perna e ele já chorava baixinho e ficou em posição fetal soluçando.

- isso é pra te mostrar quem manda nessa porra, vagabunda de merda.

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