Ídolo

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Meu sangue congelou, tudo parou, meu pulmão não conseguia puxar o ar e eu estava paralisada.

- O- o que?

- papai me ligou sabe? Eu o contei da nossa belíssima trilha e que você havia passado mal e eu havia deixado você dormir aqui em casa. - ela disse se levantando -  aí ele começou a fazer perguntas e eu não entendia o motivo de todas elas até que ele disse algo que me fez ficar em alerta. - disse me olhando fixamente. - ele me disse que tinha uma gangue de cinco garotos que estavam loucos pra ferrar com todo o nosso império e que eles haviam mandado um recadinho pro meu pai: o seu braço direito havia sido assassinado com um tiro na cabeça a sangue frio. - eu fiquei paralisada, eu sabia muito bem de quem ela estava falando, Helena. - então ele me disse que antes de morrer ela havia mandado um recado dizendo que eles haviam pegado uma garota que ela protegia., eu no começo não entendi nada. Então ele começou a me descrever a tal garota e olha só, ela se parece muito com você!  - ela disse com um sorriso debochado. - eu então disse que havia uma garota aqui em casa igual a descrição que ele me deu e ele perguntou seu nome e eu logo falei: " Rebeca Smith, papai" e  ele disse que não. Seu nome na verdade é Beatriz, Beatriz Maestrine.

Okay. Agora eu realmente não sabia o que fazer a única coisa que eu queria era sair correndo dali.

- e-eu... - fui interrompida bruscamente por um tapa estalado na cara. Mais que vadia.

- você é uma vaca. Se fez de minha amiga quando na verdade só queria atingir minha família. Eu confiei em você Rebeca ou Beatriz sei lá qual o teu nome sua vagabunda. - ela dizia tudo com ódio, eu deveria me sentir culpada, mas o único sentimento que eu sentia naquela hora era raiva e eu não pensei duas vezes antes de devolver o tapa que ela me deu ainda mais forte. Ela me olhou incrédula e logo veio pra cima de mim.

- sua vadia. Eu vou acabar com você e essa sua gangue de merda-  ela dizia enquanto tentava desviar dos meus socos, eu não sei bem como eu consegui me transformar nisso mas era uma questão de sobrevivência. Ou eu saia dali viva ou morta, que no momento estava fora de cogitação pra mim. Depois de uns bons tapas bem dados naquele rostinho de menina eu peguei  a mochila com as bombas e sai correndo pra fora da casa. Eu não sei se alguém escutou os gritos ou não então resolvi colocar a arma na minha cintura só por precaução e sai andando calmamente. Avistei dois seguranças que conversavam perto do grande portão e fui andando calmamente, os cumprimentei e logo pedi pra que libertasse a minha saída. Eu tentava ficar o mais calma possível e meus músculos relaxaram depois que o portão começou a se abrir. Eu nem acreditei, foi fácil demais. Eu só tinha que fazer mais uma coisa, ativar as bombas. Assim que coloquei o pé pra fora ouço o grito de Mikaela e quando olhei ela estava apontando uma arma na minha direção.

- Maestrineeeee-  ela gritou e eu logo sai correndo o mais rápido que pude.

- Socorro, onde vocês estão droga? - eu já estava lagrimando e correndo rápido demais quando finalmente alguém me responde.

-Beatriz calma, você só tem que correr mais um quarteirão e vim até uma vã preta. Vem rápido -  Niall gritou só outro lado.

- Niall eles estão muito perto eu não vou conseguir. - disse chorando.

- vamos la garota. Você consegue. Anda corre. Ta per... Beatriz.... Beat... Co.... Oq... Meu D... - eu não conseguia ouvir direito, meu corpo estava em choque, minhas pernas não respondiam ao meu comando e eu fui cada vez mais pra trás e pude ver a imagem do Harry e Niall correndo até mim com as armas apontadas, mas quando olhei para o outro lado tinha uns dez seguranças atirando neles e eu estava bem no meio do fogo cruzado. Fui atingida. Eu não conseguia ver quase nada a minha frente, estava tudo escurecendo e de repente entro em contato com o chão duro e a última coisa que vejo é o céu azul lindo que parecia sorrir pra mim.

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