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Marcelo💥

Tecna: tudo que você precisar tá aqui, sua sala é essa, se precisar de alguma coisa minha sala e a do lado. _ ascebti.

Marcelo: obrigado. _ ela saiu da sala.

Sentei e comecei a fazer o meu trabalho, organizei tudo o que falto ontem, contabilizei  todas as contas, deixei nada falta e ainda fiz alguns relatórios pra alerquina.

Dês da hora que cheguei que não vejo ela, confesso que senti uma atração por ela, mas acho melhor ficar na minha, muito novo pra morrer.

Terminei tudo era quase meio dia, vou dizer essa sala tava uma zona, tudo bagunçado, meu lado organizado falo bem mais alto, odeio bagunça.

Tecna: bora almoçar! _ coloco a cabeça na porta.

Marcelo: valeu, mas depois eu como alguma coisa. _ ela negou.

Tecna: alerquina chamou, um concelho?

Marcelo: sim.

Tecna: não é bom recusar uma ordem dela. _ pensei bem.

Marcelo: vamo lá.

A gente saiu da boca, ela tava de moto então fui com ela, a mesma parou em um restaurante no alto da favela.

Tecna: daqui a pouco ela tá por aí.

Marcelo: ta.

Ela pediu cerveja e eu um suco não costumo beber meio de semana, ficamos comendo umas porção pra esperar ela chegar, olhei pra porta e vi o mesmo cara de ontem, o tal do rato, alguma coisa não me agrada nesse cara.

Rato: pô de casalzinho e nem convida! _ sento na nossa mesa.

Tecna: segura tua língua rato, não te dei nenhum tipo de liberdade. _ falo de cara fechada.

Rato: baixa a guarda pô, se tu quer ficar com o novato é isso mesmo. _ debocho.

Marcelo: eu não to com ela, e mesmo se tivesse isso não é da tua conta. _ ele me olho.

Rato: chego ontem e já que roncar pro meu lado, cuidado em se eu te pega não sobra nada. _ tava pronto pra responder quando escutei a voz dela.

Alerquina: cuidado você rato, tu não tem poder nenhum aqui dentro, você só é um soldado, então abaixa a tua bola! _ falo de cara fechada.

Rato: qual foi alerquina? Vai defender esse cara mesmo pô?  _ aponto pra mim com raiva.

Alerquina: se preciso vou sim, agora vaza não te convoquei.

Rato: tô contigo a anos e tu não me dá uma promoção, agora esse cara chega ontem e vocês já ficam assim com ele, consideração é isso. _ levanto.

Alerquina: como eu disse você é um soldado como qualquer outro, não se emociona poucos tem minha consideração e você não é um deles. _O cara saiu bolado.

Tecna: não demora pra mim sair do sério com ele.

Alerquina: tem minha permissão e você não abaixa pra ele, rato é folgado vai fazer de tudo pra te tirar do sério.

Marcelo: percebi.

A gente fez os pedidos e começamos a comer, ela converso bastante com a gente, mas mesmo assim percebe que ela é um pouco fechada, so falava do morro é nada mais que isso, tecna pareceu conhecer bem ela, mas também não citava nada pessoal.

Alerquina: então é isso, tenho que voltar, qualquer coisa eu ligo pra vocês. _ levanto.

Tecna: tudo bem.

Marcelo: ta.

Ela saiu e a gebte volto pra boca, será que ela tem namorado, pra ter que voltar pra outro lugar, sei lá fiquei curioso, como tinha terminado meu serviço, tranquei a sala e fui pra casa.

Maria: já almoço filho? _ abracei ela.

Marcelo: já sim mãe, cadê o Pablo?

Pablo: papa...papa. _ escutei o barulho vim de dentro do armário.

Abri o armário e ele tava lá sorrindo todo banguela,  esse menino tá muito esperto cara, como conseguiu entrar dentro do armário pô?

Marcelo: po mãe ele tava dentro do armário. _ falei rindo.

Maria: ele tá de mais, de manhã o mesmo tava tentando entrar dentro da geladeira.

Marcelo: pode não filho, quer virar picolé pô? _ beijei a testa dele que sorriu.

Pablo: papa, papa.

Marcelo: isso filho, papai.

Passei o resto da tarde brincando com o meu garoto, Pablo e minha mãe são tudo pra mim e por eles eu faço qualquer coisa.

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