Marcelo💣
Marcelo: Boa noite maluca, boa noite campeão. _ beijei a testa dos dois.
Cobri eles direito e sentei na poltrona, não iria adiantar deitar e tentar dormi, sei que não iria conseguir, sentei ali e valei o sono dos dois, Pablo nem se mecheu, Raveny a mesma coisa, os dois pareciam até dois anjos dormindo.
Confesso que fiquei com ciúmes quando ela pediu pra ligar praquele cara, mas isso passo depois que vi que não tinha nada de mais, posso tá me deixando levar cedo de mais, porém é isso aí já tô na chuva então vamo deixar molhar.
Me surpreendi ainda mais quando ela brigo com enfermeira da triagem, e principalmente quando ela foi embora e me ligo minutos depois pedindo pra ficar aqui com nós dois, poderia ter falado não, mas naquele momento era tudo o que eu queria, hoje eu precisava disso, dormi com os dois, ou no melhor caso ver eles dormindo.
Eu não entendo ela, a mesma é difícil pô, ela é algum que você não consegue decifrar, mas que consegui ver algumas coisas só pelo olhar, muita gente fala que os olhos são o espelho da alma e eu acredito nisso, eu consigo reconhecer quem é ela pelo olhar, consigo encherga quando é a Raveny que tá no controle e quando é a Alerquina que tá dominando tudo.
Mesmo conseguindo reconhecer isso, eu queria saber mais, eu queria conhecer ela mais, o meu único desejo é esse, conhecer ela verdadeiramente, mas sei que esse meu desejo é quase impossível, essa mulher é difícil de mais pra se abrir assim, ela é difícil de mais pra sair falando tudo o que se passa e tudo o que sente.
A noite foi longa, mas foi tranquila, toda hora olhava se ele tava respirando bem e se ainda tava com febre, quando tu é pai solteiro as paranoia de mãe passa pra tu, nunca desmereco nenhuma mulher, principalmente quando é mãe, filho é benca mas é cada coisa que tu passa.
assim que o sol nasceu eu saí pra comprar as coisas pro café e comprar o remédio que o doutor passo pra ele, comprei tudo o que precisava e voltei pra casa, todo mundo dormindo ainda, deixei as coisas em cima da mesa, subi com o remédio e deixei em cima da escrivaninha, tirei minha roupa e fui pro banheiro tomar um banho gelado, tava precisando o dia hoje vai ser aquelas coisas, passa uma noite inteira acordado tem seus contra, corpo chega tava pesado, enrolei a toalha na cintura e voltei pro quarto, os dois dormia ainda.
Troquei de roupa, calcei minha havaianas, passei perfume, desodorante, hidratante e desci, minha coroa já tava no fogão passando o café.
Marcelo: bom dia mãe. _ abracei ela por trás.
Maria: bom dia meu filho. _ sorriu.
Marcelo: o cheiro nunca muda. _ falei do café.
Maria: nem muito forte e nem muito ralo.
Marcelo: no ponto.
Maria: é o meu pinguim?
Marcelo: era início de gripe, o doutor passo o remédio e eu já comprei, ele pediu também pra deixar ele longe do chão e da geladeira até melhorar, o mesmo até comeu ontem depois que chegamos, tá melhorando. _ falei e ela sorriu.
Maria: graças a Deus, vai ser difícil mas vamos tentar.
Marcelo: missão quase impossível. _ rir.
Maria: ele ainda tá dormindo?
Marcelo: tá sim, Raveny ta lá dormindo com ele. _ falei e ela me olho.
Maria: essa é a moça que roubou seu coração?
Marcelo: as vezes eu me pergunto se tu é vidente ou se tem pacto. _ brinquei e ela me bilisco rindo.
Maria: deixa disso garoto, é ela ou não é?
Marcelo: tudo indica que sim.
Maria: se for pra ser vai ser, tudo acontece na hora certa. _ beijo minha bochecha e eu ascenti.
Marcelo: é. _ falei pensativo.
Ajudei ela a preparar o café, dez da manhã pô, já tá na hora de acorda, subi na hora que entrei no quarto eu rir, Pablo tava gargalhando e ela tirando a babá do ouvido.
Marcelo: pelo menos não é só comigo. _ ela sorriu.
Alerquina: acho que meu ouvido viro uma piscina.
Pablo: papa. _ bateu palma.
Marcelo: bom dia meu babão. _ _ beijei a testa dele.
Alerquina: nunca dormi tanto. _ sorriu.
Marcelo: Pablo também não. _ sorrir.
Pablo: bobo. _chamo e eu ela pego ele no colo.
Alerquina: dei o remédio dele. _ ascenti.
Marcelo: obrigado, tu já vai ver a vovó pô, mas antes tem que tomar um banho pra ficar cheiroso ingual o papai, bora lá. _ fui pegar ele é o mesmo grudo nela fazendo cara de choro.
Alerquina: eu não sei da banho em criança. _ me olho sem graça.
Marcelo: eu te ensino pô, bora lá.
Peguei as parada dele e ensinei ela tudo, como que a água tem que tá, e outras parada, ela aprendeu rápido pô, passo o dava o nele, lavo o cabelo com o shampoo e o condicionador, brinco com ele é ainda saiu do banheiro toda molhada, eu acho que nunca vi essa mulher sorrir tanto, tô surpreso pô, pela primeira vez tô vendo ela sorrir de verdade e tá até gargalhando.
Marcelo: bora picolé, vesti uma roupa. _ rir pegando ele.
Alerquina: a toalha aqui. _ estendeu a toalha e e enrolo ele.
Ela pediu pra arrumar ele é eu deixei, mas claro que fiquei do lado dela ajudando, ensinando algumas parada, ela aprendi rápido, mas foi engraçado ensinar ela a colocar a frauda nele, no final meu meno fico lindão pô, dei outra roupa pra ela e a mesma foi tomar banho, quando ela volto nós descemos pra tomar café.
Alerquina: bom dia. _ falo sem jeito ao ver minha mãe.
Maria: bom dia minha filha. _ sorriu abraçando ela.
Pablo: bobo. _ estendeu os braços e minha mãe pego ele.
Maria: vovó meu amor. _ beijo a testa dele.
Tomamos café e ficamos ali conversando, a Alerquina fico no morro e agora eu tô podendo ver um pouco mais da Raveny, ela tá conversando, tá sorrindo, parece que tá mais leve até, ajudo minha mãe no almoço, deu a papinha do meu picolé que repetiu, almoçamos e eu fui deitar sono me pego de jeito.
Alerquina: podemos nós juntar? _ apareceu na porta com Pablo no colo.
Marcelo: vem cá. _ bati na cama e ela veio sorrindo.
Alerquina: você parece muito cansado.
Marcelo: não dormi de noite. _ bocejei.
Alerquina: porque?
Marcelo: preocupação, tinha que ver se ele tava com febre e eu perdi o sono também então preferir velar o sono de vocês. _ ela sorriu fraco.
Alerquina: vamos dormi. _ beijo a testa do pequeno que já dormia no nosso meio.
Marcelo: vamos. _ sorrir.
Não demoro pra gente dormi, acordamos era quase sete da noite, dei comida pro meu pinguim e outro banho, eu não né, ela deu, o mini traíra não quis sai do colo dela, a mesma foi embora era quase meia noite, tia lene ligou preocupada com ela é a mesma disse que tinha outros problemas pra resolver, mas antes dela sair eu agredeci ela por tudo que fez ontem e hoje e ainda conseguir convese ela, a mesma me deu o preço, a casa vai ser passada pra mim por trinta mil, logo a gente vai tá morando na casa nova.
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Os Donos!
Ficțiune adolescențiNem imaginávamos, mas estávamos destinados a ser os donos!🃏 Início: 31/12/2020 Termino: 20/03/2021 Epílogo: 29/01/2023 Todos os direitos autorais reservados, plágio é crime! ✖ Com a sua imaginação você vai longe!🦋 Capa feita pela maravilhosa @FILH...