Novamente pressionado.
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Por que as pessoas têm isso, de que para ser feliz namorando, o mundo inteiro precisa saber? Por que só as duas pessoas se amando, não podem ser felizes? Faz 5 dias que estou namorando Lucas e ele quer assumir isso para todos - o que é estranho, já que quando Rui viu a gente, ele surtou que iria estragar sua reputação, mas agora parece não se importar mais -. Não é que eu tenha vergonha dele, no entanto, meus pais ainda não sabem que namoro. E ainda que esse namoro é com um menino. Os pais de Lucas aceitaram isso de boas, mas o meus irão aceitar?
— Não Lucas! Eu não estou pronto ainda. — Digo já cansado da conversa.
— Por que você não quer assumir Guilherme? Tem outro? — Ele dá ênfase no "outro". Rolo os olhos.
Ele não entende o que é "não está pronto"? Ele sempre continua a insistir em querer que todos saibam do nosso namoro de 5 dias. É tão chato isso, que não desisto desse namoro por bem pouco. Eu não estou pronto para encarar meus pais e dar essa notícia.
— Você come comida requentada todos os dias? — Lucas pergunta sentando-se em uma cadeira.
— Nós não temos empregado, querido. — Respondo e ele gargalha. Ele decidiu vir comigo, para minha casa hoje. — Você tem quem faça comida quentinha. Eu não.
— Estou com fome, meu príncipe. — Ele se levanta e caminha até mim. Me abraça por trás e beija meu pescoço. Minha mãe teve folga ontem, então a casa é só nossa.
— De comida eu espero... — Brinco e ele gargalha. — Enfim... eu também, por isso vou requentar a comida.
— Está bom, meu rei. — Dá um tapa na minha bunda.
— Seu safado.
Requento a macarronada do jantar de ontem. Faço salada e começamos a comer. Lucas me ajuda a lavar o que sujamos e ele por querer, joga água em mim. Logo a guerra de água se inicia, nos deixado totalmente molhado. Secamos a água e subimos para meu quarto. Empresto uma roupa para ele e me visto também. Deito-me com a cabeça em cima do peito dele e ele faz cafuné na minha cabeça. Entrelaço nossos dedos e com a outra mão, fico passando por sua barriga.
— Isso é... bom. — Comenta referente ao carinho que estou fazendo em sua barriga. — Guilherme
— Sim? — Pergunto. Já estava quase dormindo.
— Me responde sério, sem ficar enrolando. — Fala e para de fazer cafuné. Resmungo, mas ele ignora e continua.
— Eu já sei o que é... Mas Lucas... — Dou uma pausa e tento lembrar o que iria falar. Merda, o que eu iria falar?
— Você não entende? Eu te amo e quero que o mundo inteiro, tenha noção disso. — Levanto a cabeça e o encaro.
— Eu também te amo... Só te peço um tempo, para pensar em uma forma de contar a meus pais. — Peço. — Além de que Lucas, a gente namora há o que... 5 dias? Não que eu não te amo... só que não é a hora.
— Tudo bem... — Ele cola nossos lábios. — Eu sou meio ansioso. — Sorrir.
O beijo se torna algo mais quente. Mesmo não sabendo se iria rolar algo hoje, de manhã resolvi testar essa tal de "chuca" e não é nada confortável. Enquanto o beijo, sinto nossas ereções se roçarem, uma contra a outra, nos deixando mais excitados. Paramos para respirar e deixo uma marca em seu pescoço. Sinto sua mão invadir minha calça e apalpar minha bunda. Sorrio e volto a beijá-lo. Eu quero tentar ser o passivo, mesmo com isso me assustando de uma maneira avassaladora. Invado sua calça também e massageio a ereção.
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Quase Clichê - vol. 1
Romance(LIVRO COMPLETO E REVISADO) - Duologia livro 1. Guilherme mora em Curitiba desde que se entende por gente. Nunca fora um garoto extrovertido, mas sempre teve seus três fiéis escudeiros. Agora com 14 anos, Guilherme acabará de entrar no ensino médio...