Heart like you.
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Eu sou uma pessoa que estou em constante mudança. Meu humor é variável. Meus gostos são variáveis. Tudo. Em cada aniversário, que eu lembro que meus pais faziam, eu pedia coisas diferentes. Lembro que no meu de 8 anos, antes de sobrar as velas eu desejei ter um carro de controle remoto. No de 9, eu desejei ganhar um planeta de presente, foi nesse mesmo ano que descobri, minha paixão por astronomia. Começou com uma apresentação de um trabalho sobre planetas e aí por diante se tornou minha paixão e obsessão. No de 10 anos, eu desejei viajar para marte. Uma criança idiota, eu diria... por desejar tal coisa. Eu não aguentaria um segundo e morreria. No de 11 eu desejei ser médico, por ver meu pai salvando vidas. No de 12 anos, eu desejei ser astrônomo e estudar tudo que desrespeitar o universo. A partir desse desejo, eu não mudei mais. Até o hoje, quando tenho 15 anos. Esse ainda é meu desejo.
Todos os outros desejos, nenhum deles se realizaram, o que me levam a acreditar, que isso de fazer o pedido antes de sobrar a vela é só uma superstição e nada mais. Ou também pode ser, que eu seja uma pessoa, muito... muito azarada, o que não me seria muita novidade. No de ontem (15 anos), eu quebrei essa lei de desejos e não desejei nada no dia. É bom sair da linha um pouco.
— Já imaginou se você morre enquanto estivermos transando? — Lucas pergunta aleatoriamente.
— Ou você. — Digo também. — "Garoto morre, por não aguentar transar com o namorado..." — Gargalhamos com a nossa narração.
— Imagina você lá chorando e falando "nossa, amor, não foi meu desejo..." — Ele rir mais ainda. — Se fosse o seu, seus pais nem me permitiriam entrar. Eles me odeiam.
A frase é bem melancólica, mas nós dois começamos a gargalhar alto. O ser humano, tem a capacidade de transformar algo sério, em algo engraçado e cômico. E quando se trata de brasileiros, isso só vai de mal a pior. Meus pais não gostam de nós dois juntos, mas... nem sempre precisamos fazer o que nossos pais gostam, não é mesmo? Como seria o mundo, se fizéssemos tudo que os outros desejam para nós? Talvez fosse bom...
Talvez, esse "talvez", é uma grande incógnita.
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Infidelidade é o descumprimento de um compromisso de fidelidade. É uma violação de regras e limites mutuamente acordados em um relacionamento. Em sua acepção mais comum, a fidelidade é manter relações amorosas somente com uma pessoa que é sua parceira ou parceiro. Portanto, a infidelidade é quebrar este pacto tácito de manter relações sexuais com uma pessoa que escolhemos como parceiro ou parceira.
A infidelidade pode significar a ruptura de qualquer compromisso que tenhamos assumido livremente e que por qualquer circunstância foi quebrado. Necessariamente não significa o mesmo que adultério. O que constitui um ato de infidelidade não consiste apenas na presença do comportamento sexual. Mesmo dentro do relacionamento próximo alguns povos podem ter ideias e percepções muito diferentes da infidelidade.
Há várias concepções para o que seja infidelidade e podem variar conforme a cultura e o pensamento de cada indivíduo. Tenho para mim, que existem vários tipos de infidelidade. A física e a emotiva (ou por desejo, pensamentos...).
Não sou uma pessoa ciumenta como Lucas, mas ultimamente ele anda muito... estranho? Se pego seu celular, para algo aleatório, ele já surta e toma da minha mão. Dias atrás chegou mensagem de uma guria chamada Lorena - provavelmente a mesma que ele estava saindo quando brigamos. Achei estranho, mas não liguei, além de que a mensagem não dizia nada de mais, apenas um mero "E aí?". Ontem peguei seu celular, para ligar para o meu e encontrá-lo, vi no registro de chamada, várias de horas de duração, com essa Lorena - não pode ser só coincidência, né?
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Quase Clichê - vol. 1
Romance(LIVRO COMPLETO E REVISADO) - Duologia livro 1. Guilherme mora em Curitiba desde que se entende por gente. Nunca fora um garoto extrovertido, mas sempre teve seus três fiéis escudeiros. Agora com 14 anos, Guilherme acabará de entrar no ensino médio...