Capítulo 38 Pedro

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Olá amores! Tive alguns problemas para resolver e acabei não tendo tempo nem cabeça para escrever. ME PERDOEM,POR FAVOR! Isso não vai mais se repetir, eu prometo! Obrigada as pessoas que acompanham as postagens dos capítulos e que ansiavam pela continuação.

Espero que vocês gostem dos três capitulos que serão postados hoje.

Au revoir!

Descemos do jatinho da ARAMED e entramos em um grande SUV preto que nos levou em direção a mansão dos Aragão que não era muito longe do aeroporto. De longe vimos a mansão que parecia ser um conjunto de casas, uma construção horizontal muito bonita, com a fachada toda branca e uma enorme piscina na frente. Não parecia ser uma construção muito antiga, mas se era, foi reformada a pouco tempo. Havia grandes árvores dispostas no espaçoso quintal, visto desde a frente da casa. Ainda era dia, não havia passado das dezessete horas e a enorme residência parecia emanar luz própria.

Eu e Ítalo descemos em um pátio espaçoso, na frente da mansão e ofereci a mão para ajudar Isa a descer, ela olhou para mim, virou o rosto e desceu sozinha. Seu primo olhou para mim e sorriu, balançando a cabeça negativamente.

-Pelo que ela me contou, você vai ter que ralar bastante. Por que você não colocou Débora em outro quarto? Vacilo grande esse seu!

-Não vou descansar, Ítalo. Ela vai ter que acreditar em mim! Eu não fiz nada!

Isadora já estava perto da porta principal, enquanto eu o acompanhei até alcançá-la. Entramos e uma senhora muito bem vestida, andando elegantemente veio nos receber.

-Boa tarde, Helenita - Ítalo se pronunciou, colocando sua pequena mala em um tapete próxima a um enorme sofá vermelho.

-Boa tarde, Ítalo. Como foi de viagem?

-Foi tranquila, obrigado. Helenita, essa é Isadora minha prima e esse é Pedro seu...cunhado? - perguntou olhando para Isa, esperando sua confirmação sobre como poderia me apresentar. Que ótimo, ela deve ter contado toda a nossa complicada história para ele.

-Sim, meu cunhado. Só isso! - a olhei e pude perceber que sua postura era de alguém triste. Me esmurrei por dentro por causar essa tristeza, mesmo involuntariamente. Nutri tanta raiva por Miguel deixá-la triste e olha só o que eu fiz.

-Essa é nossa governanta, Helenita. Ela está aqui desde quando meu pai casou com minha mãe e a trouxeram do Rio de Janeiro. O que vocês precisarem com respeito a estada de vocês aqui, podem procurá-la – confirmamos com um aceno e a cumprimentamos.

-Vamos, vou levá-los até os quartos de vocês. Estou precisando de um banho, vocês podem aproveitar e descansar um pouco. Helenita, como meu pai acordou hoje?

-Ítalo, não teve muita mudança. A enfermeira da noite deixou um relatório informando que ele acordou quatro vezes durante a noite. Perguntou por você há duas horas atrás e o informei que você já estava chegando. O fisioterapeuta adoeceu, mas mandou outro em seu lugar.

-Obrigado. Isadora, quando você estiver pronta, quero que o conheça. Acredito que ele vai ficar muito feliz.

-Claro, vou sim. Vou tomar um banho e quando você quiser, me chama lá.

Carreguei a minha mala e de Isa e seguimos seu primo em direção aos fundos da casa, para onde seguia um corredor espaçoso com carpete, abafando nossas passadas. A casa não só era construída para os lados, como para trás também.

Paramos em frente a uma porta branca à esquerda, atrás de Ítalo que a abriu dizendo ser o meu quarto e apontou para a próxima porta do mesmo lado e disse ser o quarto de Isa. Apontou com o dedo a porta que ficava mais distante, de frente para o corredor, três portas depois do quarto de Isa, informando ser o quarto de seu pai, que foi transformado em uma UTI e nos falou que a porta ao lado direito dessa, era seu quarto. Andou em direção ao seu quarto nos deixando no corredor. Tentei chamar Isa, mas já era tarde, ela adentrou seu quarto sem ao menos me olhar. Tentei abrir a porta, mas já estava trancada.

TraiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora