O dia raiava, quando se está feliz o tem po simplesmente não importa mais. Nada mais importa.
— Hey Dean... acorde, já são mais de nove da manhã.
Digo no ouvido do loiro que se encolhe cada vez mais contra mim. Sua pele quente em contato com a minha fazia eu me sentir extremamente acomodado no seu enlace e quando eu por fim desistiria de chamar a atenção do homem sonolento a minha frente, o mesmo diz.
— Eu só levanto se você me fizer um café.
Ele disse e eu sorri
— Só faço se amanhã você fizer pra mim.
— Fechado Sr. novak.
Sorrio de forma alta e saio do lado de Dean que se espreguiça como um bicho preguiça.
Entro no banheiro e faço rapidamente minha higiene matinal ,penso em minha mãe por um instante e decido enviar um áudio explicando o que havia acontecido, afinal ela merecia saber o que me motivou a ir para Bufford novamente.
Saio do banheiro e Dean está apenas de toalha, sentado na beira da cama me olhando com cara de tédio.
— Esse banheiro era mais divertido quando não tinha porta sabia?
– Era constrangedor.
Digo de forma óbvia e vejo ele se levantar e vir até mim ,me dando um selinho rápido e entrando dentro do banheiro.
Minha mente não tinha um local específico onde focar e ficava vagando entre várias situações e coisas na qual eu deveria ter resolvido e por fim sinto meu corpo tremer um pouco e pesar para baixo ,minha garganta começa a tremer e por fim a querer inchar.
Eu estava tendo uma crise, uma daquelas malditas crises de parkinsson.
Agora jogado na cama apenas de cueca eu me jogo no chão torcendo para que Dean não saísse do banheiro e me visse ali, seria vergonhosos e causaria só mais preocupação para ele.
Estou do lado de minha mochila e ao arrasta-la para perto de mim eu consigo me sentar e com muita dificuldade abrir o bolso pequeno da frente onde estavam minhas cápsulas de remédios.
Uma daquelas bolinhas me salvaria.
Engulo com certa dificuldade e em seco a pílula e apenas seguro o choro para que Dean não ouvisse nada.
Você pode achar besteira mas eu nao gostaria que Dean me visse naquele estado ,eu nunca estive assim em sua frente antes e eu não gostaria de causar mais confusão para sua cabeça que por si só já era confusa demais.
Passado-se dois minutos sinto meus músculos aliviarem e de forma vagarosa eu pego um moleton e mesmo com dificuldade eu visto logo procurando uma camisa e fazendo força para sair do quarto.
Eu precisava me recuperar e por fim voltar como se nada tivesse acontecido.
Me segurei no corrimão da escada e desci devagar até chegar no bar que já estava um pouco movimentado e com Benny a mil por hora.
— Hey Cas! Onde tá o boneco Ken?
—E..ele está... l..lá em cima...
Benny fez uma careta e limpou sua testa suada num paninho que ficava em seu ombro.
— Está tudo bem?
– Sim.. está tudo oti... mo... – Eu digo ofegante sem parar de tentar andar – Diga ao Dee que eu fui.. Tomar um ar.
— Pode deixar garotão!
Eu saio dali ofegante e por fim estou livre para deixar a crise passar no seu tempo certo. Vou para o lado de trás do hotel ,havia um lago ali e eu sabia porque tempos depois que Dean foi embora ,aquele local era onde eu chorava todas as noites tentando digerir o fato de que eu não servia para o amor... e bom... aparentemente eu não era o único que ia ali chorar.
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Eu (NÃO) Amo Dean Winchester |DESTIEL
FanfictionO que será que Dean enxergava em castiel que o fazia desejar todas as noites desde quando era apenas um garoto? O que será que castiel escondia por trás de: Eu não amo Dean winchester? Descubra