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Agora que entendeu o contexto de toda situação caótica que essa história te propõe. Vou começa-la de verdade :)

Nove dias ,nove dias sem sair de casa e sem ao menos ver ninguém além da minha mãe e do meus antidepressivos

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Nove dias ,nove dias sem sair de casa e sem ao menos ver ninguém além da minha mãe e do meus antidepressivos.

Eu estava destruído.

Eu jamais pensei que sentiria tanto por causa de uma ação boba do Gabriel em conjunto com Dean Winchester.

Foi como se eu tivesse voltado no fia exato em que descobri que eu tinha mal de Parkinson e como se eu soubesse que jamais poderia ser uma pessoa normal de novo.

Neste instante estou arrumando as malas, sim eu finalmente vou sair do quarto.
Mas para ir em uma viagem com um grupo de pessoas com problemas raros no qual eu sou voluntário, é um dos únicos lugares em que eu me sinto realmente a vontade pois os pacientes da clinica conseguem ser sábios e engraçados.

Pego minha bolsa e coloco nas costas, são 8:25 da manhã.
Desço as escadas e vejo o olhar de minha mãe se iluminar ,talvez por achar que eu fosse à faculdade hoje.

- Querido... Eu não sabia que ia sair do quarto hoje... Eu não coloquei seu café na mesa mas ponho num instante!

- Não mãe, não precisa - Digo calmo - Podemos comer na mesa da cozinha... eu não posso demorar, as 9:30 sai o ônibus da fundação e eu não posso me atrasar.

Ela suspira e põe uma xícara azul - Presente de casamento da minha avó - a minha frente.

- Eu achei que não aceitaria o convite deles... você me pareceu bem pra baixo, querido.

Dou um gole no café e o sabor doce do líquido marron escuro se faz na minha boca.

- Eu achei melhor ir... Eu gosto de ajudar lá na fundação e eu não estou muito no clima pra conversar com...

- Eu já conversei com ele filho... O seu irmão teve atitudes superprotetoras e um tanto infantis... perdoa ele vai...

Ouvimos barulho de passos e Gabriel desce as escadas mas para assim que chega na cozinha.

Ele caminha até a mesa em que estamos e coloca o seu café na xícara e faz menção de sair da cozinha mas eu digo.

- Pode ficar... se quiser.

Ele me olha de forma surpresa.

- Eu achei que não quisesse me ver.

Eu não respondo nada, apenas me concentro em tomar aquele café delicioso e comer uma fatia de bolo de maçã.

Gabriel vem até a mesa novamente e se senta do lado da mamãe, seu rosto está amassado provavelmente por dormir de mal jeito. Ve-lo sério era um grande sinal de que ele sentia muito pelo que tinha feito e eu não o via assim nunca já que ele nunca sentia muito por nada de errado que ele tinha feito.

Eu (NÃO) Amo Dean Winchester |DESTIELOnde histórias criam vida. Descubra agora