Eu (NÃO) Amo Dean Winchester |DESTIEL

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Todos choravam como se não houvesse amanhã. O corpo estendido no caixão tinha sua pele branca como a neve, todos o amavam e todos queriam ele em vida.

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— Meu Deus, ele arrazou.
Foi o que meg disse a mim quando entrou na galeria de arte.

Era noite, todos estávamos ali e era como se o problema não tivesse existido.

À algumas horas atrás, Rowena e Sam queimaram o corpo de John até vivar cinza e deu os restos de ossos para os porcos de uma fazenda no início da cidade e para se certificarem de que não ia sobrar mais nenhum vestígio, esperaram que os porcos comecem osso por osso.

Eu sei o que você deve estar pensando...

Oh meu Deus Castiel, você deveria ser o herói!

Nesta história eu nunca disse que seria 100% bom ,afinal alguém é?

Todos fizemos coisas das quais se arrependemos, todos fizemos más escolhas e todos nós – Sem tirar nenhum – Já quis proteger alguém do mundo.

Naomi , minha mãe já havia sofrido muito com uma sociedade opressora que diz as mulheres que o lugar delas é sendo a mãe perfeita, a santa. Ela estava cansada demais de correr perigo, ela resolveu atacar a ameaça e que culpa tem ela? Que culpa tenho eu de proteger a minha mãe de um homem que me machucou?

Não me julgue, caro leitor... por favor, eu nunca disse que aqui seria um anjo... e mesmo os anjos, não estão livres da perdição.

Aquela festa me fez perceber como era bom estar com máscara,  eu passei anos tentando ser visto de verdade... tentando ser notado mas na verdade eu só me afundei mais em mascaras.

Dean por sua vez sobe no palco ali na frente do salão e diz.

— Primeiro uma boa noite a todos vocês – Todos respondem em uníssono – Eu desejo a todos uma boa exposição...

— Ah mas não vai fazer um discurso? – Diz Sam, animado – Vai! Discurso ,discurso!

Todos começaram a gritar a palavra e eu também o fiz, Dean era muito bom com as palavras e aquele momento pedia as suas.

— Quando eu tinha 15 anos... depois que eu saí do colégio militar, eu pensei "Caramba agora eu posso viver de arte" – Todos sorriram– Aqui estou eu... depois de alguns anos, não muitos por que eu não sou tão velho – Sorriu– Depois de alguns anos estou com a minha primeira exposição e isso não poderia ser possível sem o meu marido, o rapaz de olhos azuis que sorriu para mim na festa do irmão, o rapaz que sentou do lado direito do ônibus escolar no nono ano, e o irmão do meu melhor amigo... Castiel sempre foi minha inspiração para fazer arte e ele sempre me fez acreditar em quem eu queria ser, sempre que eu sequer olhava para ele, eu via arte e eu via tudo o que eu poderia conseguir fazendo o que eu faço. Por esse homem eu mataria qualquer um e por ele... eu condenaria a minha alma ao inferno, só para vê-lo salvo.

Os aplausos cessaram o lugar e todos olhavam para mim, meu terno azul se fazia brilhante com o refletor virado para ele e então vejo Dean estender a mão para mim, algumas pessoas saem dos seus lugares para que eu passe e então eu começo a caminhar até ele com seus lindos olhos verdes grudados ao meu, nós Eramos unicamente um do outro... estávamos ligados pela lei ,pela vida e agora por um segredo com nossos familiares. Eramos um só.

Ao chegar no palco eu sem querer esbarro em alguém e minha taça de champanhe acidentalmente molha essa pessoa, mas na pressa de chegar ao destino eu apenas ignoro, talvez depois eu pedisse desculpas. Meu corpo tremia involuntariamente.