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Meg me encarava de forma assustada assim que eu contava sobre tudo que aconteceu desde a minha volta para a cidade até a semana passada – quando  ocorreu aquela confusão no hospital – estávamos numa cafeteria ,as 17 horas de uma sexta feira apenas vendo a noite chegar e  a morena agradecia aos deuses que tudo havia acabado bem e que por fim estaríamos livres.

Será?

— Tem algo que eu gostaria de contar...

— Conta, você sabe que pode contar tudo pra sua loira favorita, não é?
Ela brinca

— Eu tenho tido mais crises... eu... eu estou tomando todos os remédios direito mas as vezes a noite eu acordo com meu corpo pesado e tudo volta... eu... eu estou com medo de que..

— Você está com medo de que a doença esteja avançando?

Ela diz baixo, quase sussurrando.

Eu não sabia o que dizer ou fazer. Essas semanas se volta a cidade e estar ao lado de Dean me mostrou que minha vida não era só essa doença e que eu poderia sim ter um final feliz.

Mas bem lá no fundo, mesmo com tanta esperança eu ainda tinha medo de que chegasse o dia em que eu ficaria totalmente dependente e de verdade, eu odiaria isso.

Meu celular vibra no bolso da calça e ao desbloquear uma notificação soa na tela

"Acabei de arrumar um Ap,  o jantar hoje vai ser lá 😉❤"

Sorrio e meg percebe que está falando sozinha ,ela apenas não liga.

Dean por outro lado estava animado, sua vida estava entrando nos eixos. Ah ,você deve se perguntar o que houve com o Sam né?

Dias atrás ,após entrar no carro da ruiva,  Sam foi levado para uma clínica de reabilitação. Eu sabia que rowena trabalhava em uma como psicóloga e assim que a discussão de Dean e sam aconteceu eu acionei a moça afim de pedir uma vaga para Sam.

Ele aceitou bem a novidade, apenas  com alguns dias já se notam melhoras

No fim, tudo estava se acertando.

Ao voltar para casa naquele início de noite  ,pensando sobre minha vida e sobre meu futuro eu me pego indo para a casa.

Minha antiga casa.

— Querido?!

Minha mãe exclamou ao abrir a porta e logo vir enlaçar meu corpo ao seu. Aquele doce cheiro de rosas que emanava dela invadiu minhas narinas e uma breve nostalgia se fez presente.

— Eu só passei pra dar um oi ,mãe.

— Entre ,está frio aí fora!
Ela diz sorrindo.

Seu vestido vinho rodado me atentava, já que ela nunca se arrumava para ficar em casa. Mas com tanto tempo que eu não falava com ela de fato eu nem me surpreendia.

Entrar naquela casa e ver tudo mudado era deveras assustador para mim, tudo tinha um cheiro novo, um jeito novo.

Nada havia permanecido.

— Eu estava me arrumando.
Ela diz colocando um brinco.

— Ah é? E para onde você ia?
Digo casualmente, tentando não  parecer assustado.

Falhando miseravelmente.

— Eu tenho dançado no clube de gafieira... desde que você foi embora, gabe não para mais em casa... e sabe como é... eu fico sozinha... daí eu resolvi dançar pra relembrar  os velhos tempos.

Ela me parece muito animada, na verdade isso é muito bom.

— Bom  como eu disse – Estou começando a sentir meu corpo tremer — Eu só vim te dar um abraço... Dean está me esperando...

Eu (NÃO) Amo Dean Winchester |DESTIELOnde histórias criam vida. Descubra agora