Capítulo 52: Nossa esperança

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12 anos depois

Hope andava de um lado para outro, enquanto Hayley tentava arrumar seu cabelo. Anastasiya tirava seu vestido do cabide para a garota o vestir. Um belo vestido azul, com um corpete cheio de pedras que brilhavam no mínimo contato com a luz.

A família havia preparado uma festa para comemorar seu aniversário de quinze anos e Hope surtava em saber que seria o centro das atenções.

— Hope, querida, vai ficar tudo bem. Vai ser lindo. — falou Anastasiya, entregando o vestido para Hope.

— Mas e se eu cair quando for dançar com meu pai? — perguntou.

— Hope... Filha... — chamou Hayley. — Você não vai cair. E se cair, vai se levantar e seguir em frente. Vai dar tudo certo. — depositou um beijo na testa da filha.

Anastasiya voltou para o pátio e se juntou a família. Hayleu desceu as escadas com Hope, despertando um sentimento de orgulho em todos ali presentes. Rebekah derramava algumas poucas lágrimas, enquanto Marcel segurava sua mão, com um sorriso de orelha a orelha.

Klaus esperava na ponta da escada, posicionado como o pai orgulhoso que era. Segurou a mão da filha e a levou até o centro do pátio, onde dançariam por alguns minutos antes que se juntassem a eles. Aquele era um verdadeiro baile Mikaelson.

Ver Hope e Klaus dançarem despertou diversos sentimentos em Anastasiya. A mulher começou a se lembrar de quando conheceu aquelas pessoas, as quais hoje chamava de família. Todas as dores que sentiu, todo o desespero e a tristeza. Tudo havia valido a pena. E ela sabia que viveria tudo de novo se soubesse que no final seria recompensada com aquela cena. O homem que amava feliz dançando com sua filha, a qual, apesar de não ser sua, amava com todo seu coração.

Elijah puxou Hayley para dançar e logo Kol e Davina, Rebekah e Marcel e Freya e Keelin se juntaram. Outras pessoas que estavam no baile também começaram a dançar.

Uma lágrima escorrou do olho de Klaus, mas ele jamais deixaria ninguém além de sua filha saber. Nunca havia sido mais feliz. Vivendo com a mulher que amava há um século e com uma filha que amava mais do que tudo. Anastasiya não foi dançar. Foi até o segundo andar e observou a cena apoiada no corrimão, absorvendo cada detalhe daquela noite. Levaria aquela memória por todos os anos que ainda viveria. A memória de amores que sobreviveram através dos séculos e venceram juntos no final.

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